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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Landarilho.

Landarilha antes de ser: já era mestre. Vitoriosa dos 1970, 
gritou fileiras contra a infinita Guerra do Fim do Mundo.

Venceu.

Espancou nuvens: 

fez neblinas por onde passou. 
Acendeu estrelas e desligou tempestades. 
Perseguida por fantasmas, 
soube guardá-los no bolso esquerdo da solidão.

Landarilha era passos, permanência em poesia; 

sorria palavras e ditava destinos.

E Yjorn? 

Sabia ouví-la 
e tentava, 
no invisível, 
compreender o incompreensível; 
a sabedoria do viver.

Landarilha sempre será: 

a palavra avessa semeada no sagrado coração.

Prentice Geovanni

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