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terça-feira, 20 de maio de 2014

Por Isso Hoje,

E, naquela primeira vez, não consegui resolver seus problemas.

Estava distante, muito perdido; e mesmo sabendo que isso não seria uma boa desculpa para dizê-lo, entendi que no jogo de Deus as coisas sempre funcionaram assim, moldes e espaços vazios.

Cabendo a mim (a nós), jogador(es) ou não, mostrar melhor partida, emoldurar, preencher e sustentar qualquer prêmio que me(nos) fosse dado(s).

Uma pena isso.

Pois na busca pelas tardes de outubro, não consegui fazer o possível, mas sim, apenas, encontrar impossíveis. Terminando assim, por ser, no meio da partida, uma questão de aceite, com somente uma única opção, jogar o jogo que me foi dado: as escolhas de uma vida.

No início, tudo foi meio complicado mesmo; o primeiro encontro com o
um impossível, pareceu bastante com a minha primeira queda de bicicleta.

A Caloi azul, capotando pra valer por cima de mim, me deixando todo arranhado e sujo, é uma boa (memória) comparação de como é ir de encontro a um impossível.

A diferença, apenas, é que: no dar de cara com o impossível, o número de quedas pode acontecer quantas vezes for necessário até o nosso último instante de vida; chato isso, não é?

Não sei. Sei que existe uma vantagem, e ela se encontra em: saber escolher em qual Caloi azul pedalar.

Ficando os 'portantos' tendo como final: as escolhas.

Provavelmente, é somente nesse ponto, que talvez exista uma pequena chance de superar algo tão grande quanto um impossível.

Difícil?!

Sim. Mas não impossível.
Mesmo que, por enquanto, eu não consiga resolver seus problemas.


Prentice Geovanni

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