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terça-feira, 20 de maio de 2014

1949

Desde que percebeu que o azul fazia parte de sua vida, tudo apontava anos de 1949.

Sim. O mar azul, os olhos azuis, o beijo molhado com gosto de azul, dançavam nas suas tardes - que por ventura - também insistiam em ter a mesma cor celeste dos seus sonhos: azul.

Não sabia o porquê, mas entendia que deveria ser assim, afinal: todos possuem um pouco de azul dentro de si. E, significando alguma coisa ou não, talvez isso lhe confortara um pouco.

Somente um pouco.

Prentice Geovanni

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