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segunda-feira, 19 de maio de 2014

TEQUILA

às vezes uma única estrela nos faz falta;
pois, na inúmera noite do nunca mais, na rua do vapor: a fumaça encobre um coração.

e, no fim do mundo, com amor, alturas de nuvens e silêncio, me perguntas por onde estou.
respondo que estou contigo. nas suas lágrimas, nos seus cabelos cor de vermelho e no seu sorriso de meio luar.

só que ainda, às vezes, a Felicidade repentina de domingo à tarde nos pergunta motivos, e dela surgem: luas de queijo, elefantes estelares, buquês de rosas virtuais.

num futuro jantar,
lugar perdido no tempo,
a espera se acompanhará da perspectiva e de mãos dadas,
formarão belo casal de destino.

mesmo que... às vezes.
sim, às vezes, quase sempre, sua voz me sinta; e não o contrário.
eu, alheio, sonoro, percorrendo sincero riso o caminho devagar de seu coração;
sonhando desesperos, contigo, encontro: sossego.
meu relógio marcava 6:30 da manhã.

dia de mudança, hoje?
sempre!
nada de medo, somente coragem e chuva!
tremores é aquela coisa emocional.

neblinas acalmam, mensagens me colocam perto, confidencialidades me aproximam. essa sou eu: força no olhar, frequência de um minuto, e óculos escuros.
viver,

às vezes, nos falta uma época épica de "era uma vez,"; às vezes, infelizmente, chega meia-noite tão rápido.

e o dormir, com abraço demorado de muito mais,
sonha o sonho que não é o bastante.
por enquanto, apenas por enquanto.

Prentice Geovanni

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