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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Alívio Imediato

Sinto-me no auge da inspiração, ou simplesmente estou desesperado demais para escrever. Sinceramente, neste momento não sei se escrevo por este ou aquele motivo. Acreditem, tem importância! Mas eu espero que o resultado seja igual.

Escrever pra mim é como fazer uma faxina no coração. Escrevo, pois preciso organizar tudo aqui no peito. Claro, tem pessoas que tratam isso de formas diferentes. Alguns, nem o fazem e ainda pegam toda a sujeira e colocam sob o tapete. São os figurões que se enganam demais. Mas sempre há tempo pra se dar um jeito nisso. É só aprender a lidar com algo chamado coragem sentimental. Boa sorte!

Por mais organizado que eu ache estar, quase sempre aparece algo novo. E eu agrego isso, assimilo, trago pra mim e então o guardo em meu coração. É assim com você também, certo? O que você guarda com apreço consigo? Entretanto, nem só de coisas boas é preenchido o coração. Infelizmente, acabamos absorvendo muita maldade, rancor...Isso não condiz com o que quero pra mim, nem tampouco com o que quero ser. Assim, considero sadio sempre estar analisando o que eu posso descartar. Angústia, raiva...

Tenha calma! Isso não se aprende da noite pro dia. E, como já disse cada um tem sua forma de fazê-lo. Procure a sua. Faz bem! Digo por experiência própria. A experiência de quem agora teve um surto de organização e depois lavou todo o piso com lágrimas. Lágrimas necessárias. Às vezes, é bom usá-las. Muito bom pra irrigar os olhos, sabia?

Lave, limpe, organize e depois bagunce tudo pra arrumar de novo, ou como diriam os conselheiros mais simplórios e redundantes: viva a vida!

Igor Nathan

sábado, 15 de outubro de 2011

Noites com Lua e Análises Sintáticas.

Hand, versão "The Conqueror".
O Le Fabuleux Destin dHandBoy contém tantos momentos marcantes, não acham? Memórias, sentimentos, lembranças são aos montes. É um mundo repleto de sonhos, tanto dele, como também, de todos os que estão acompanhando seu Fabuloso Destino. Continuemos, então. 

Sobre um pouco de Noites com Lua e Bruno e Marrone.

Acho que para contar aqui uma lembrança, eu vou escolher uma que você ainda não tenha conhecimento, meu caro amigo. Bem, vamos lá.

Era noite. Estava eu, você, Magnun e uma pessoa que me marcou bastante. Lembro que nesse dia o cursinho soltou mais cedo e só. Do IESC fomos para frente da tua casa, aquela que ficava perto da rodoviária. Daí, começamos a conversar olhando para as estrelas, num sei o por quê, mas lá, dava para ver todas elas numa tranquilidade tão grande que qualquer dia a gente tem que tirar para reviver isso de novo. [Tanto que só encontrei essa paz novamente na Casa Mágica de Gabriel, onde gatos cantam e pássaros miam] Enfim, sem mais nem menos, começamos a dançar ao som de uma música brega de Bruno e Marrone que tocava no carro de Magnun. O mais engraçado é que você ficou de par com ele e eu com a pessoa que me marcou bastante. E, enquanto dançávamos, sob uma Lua qualquer, de frente para o pequeno jardim que havia na tua casa, eu pensava que talvez um dia, [é, um dia] eu ainda te contaria o quanto aquela noite me fez acreditar o quanto essa vida vale a pena. Que um dia eu te agradeceria por aquele momento de dança e por você proporcionar aquele tão singular momento...


Pois bem, parece que esse dia chegou. Muito obrigado, por sempre me acompanhar e escutar sobre as minhas máximas de amor. Obrigado, por me fazer acreditar que situações especiais ao lado de amigos não são tão raras como se imagina. Muito obrigado, por sempre compartilhar as experiências e indicar um caminho alternativo.

Muito obrigado por um sábado do mês de fevereiro do ano de 2011.

Bem agora vamos para um pouco de Análise Sintática.

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Análise sintática da frase “Handerson é especial”.

A maioria das pessoas que eu conheço são “contadoras de sucessos”. Por algum motivo ignoto, mas que o que resta de dignidade na humanidade louva, Handerson é diferente. Não é que ele não tenha sucessos para contar, ocorre o contrário: ele tem, mas não conta (vantagem) como os outros. Talvez isso não pareça tão excepcional, mas certamente não se trata de algo que eu possa afirmar sobre muitos, frequentemente. Por isso, justifica-se semanticamente o fato de Handerson ser especial.

Afirmar que “Handerson” é um sujeito simples; “é especial” é um predicado nominal, com um adjetivo como núcleo; e “é” é verbo de ligação; não apenas não condiz com os objetivos reais dessa análise como também não contempla a essência do conteúdo semântico que a oração expressa.

Se, como diz Guimarães Rosa, “tudo é e não é”, Handerson é o paradigma do verbo ser, no insólito paradoxo da não substituição. Em sua sintaxe diferenciada, é um sujeito (simplesmente complexo), que se apresenta ligado aos melhores predicados. Adjunto a ele - é incontestável - encontra-se a garantia de uma excelente interação, complementada pela certeza de sua atenção. Atenção! Verbete quase desconhecido hoje em dia, mas que, associado à Handerson, faz parecer que os tempos de outrora ainda são... Agora...

Com essa breve análise fica evidente que há muito mais sobre Handerson do que emerge à superfície da frase (e do olhar). Diante disso, podemos concluir que as palavras condenadas na folha do papel são ignóbeis rótulos incapazes de decifrar a concretude do ser, verbo e carne, como na Palavra Original.

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***continua

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Hospitalidade, Cappuccinos e Roupas para Lavar.

Hand, versão Mestre Cuca.
Sobre um pouco de Hospitalidade e Aniversários.

Falo com muita alegria sobre o meu amigo Handerson Medeiros, um cara dotado de uma imensa simpatia, de uma imensa alegria de viver, e outras "cositas" mais, ou seja: gente boa!

Lembro-me da minha viagem à Santa Cruz, há um ano, para passar o aniversário do nosso amigo Handerson junto com a mãe dele. A viagem foi longa, 3 dias e 3 noites para se chegar à essa lonjura que é Santa Cruz (rá!). Mas chegamos bem, com um sorriso no rosto e alegria no coração, seguimos até a casa do nosso amigo. A minha passagem por lá foi curta, se não me engano passei 2 dias, mas foram 2 dias ótimos, regados à comemorações. Tenho que agradecer muito à ele pela hospitalidade, e, se ele é do jeito que é, não é à toa, a família dele é ótima, por mim eu passaria era um mês inteiro lá...

Agora, depois de um ano, o cara já é até mestrando. Então, queria lhe dizer: "Continue, continue e continue!". Lembre-se sempre do que você quer, intimamente, instintivamente, antes de tomar qualquer decisão, pois é assim que você poderá continuar fiel aos seus ideais. Nunca se prenda totalmente à um conceito, pois tudo é transformação. A cada instante elas ocorrem, então, se prenda apenas a vida, pois ela é única, ela é sagrada, assim como a vida do seu amigo, e ,por isso, queremos sempre o melhor à ele. Cuide-se! É essencial termos equilíbrio em tudo, não podemos esquecer de exercitar o intelecto, mas nem tão pouco o físico. Lhe desejo muita saúde para que possas reflitir sobre o passado e, assim, poder planejar o futuro. Porque o seu futuro, meu caro, não tem limites... então, continue ao infinito e além!"


Depois do Buzz Lightyear, Dennel,  ter falado vamos ao cara que tem as melhores poses para fotos. Antônio, é contigo, meu amigo.

Sobre um pouco de Término de Namoros e Cappuccinos.

Eu lembro de quando terminei um namoro e Hand me convidou para passar a tarde com ele no trabalho. Fiquei lá morrendo e ele tentando me animar com Foo Fighter e Alceu Valença. Mal sabíamos que alguns dias depois, ele também terminaria seu namoro. Aí ficamos nós dois, um pior que o outro, tentando nos animar. A situação pela qual passamos não foi boa, mas a companhia foi essencial para que pudéssemos superar esses momentos difíceis.

Nota: Prentice, você pode editar o texto para que fique mais adequado à sua redação, eu só queria transmitir a ideia!

E a ideia ficou legal, caro companheiro, tanto que não mudei nada. Eu lembro dessa tarde. Foi quando o subchefe de Hand chegou e nós estávamos todos à vontade. Era perna na mesa, era Cappuccino e pedaços de bolos  por todos os lados. Massa foi a carinha da gente quando vimos que não tinha sido Hand que tinha  aberto a porta da sala do trabalho. Todo mundo gelou. E eu, o único que "conhecia" o cara, falei todo simpático e com a boca cheia de bolo: "Quer Cappuccino, meu irmão?" 

Enfim, é um tempo que não volta mais. Assim como os tempos de escola , não é, caro Hand. Vou deixar Janaína falar mais sobre isso. Afinal, nessa época eu estava por aí.

Sobre um pouco de Pais Furiosos e roupas lavadas

Certas coisas que acontecem na vida não precisam ser explicadas, basta apenas sentir... É assim a nossa amizade, meu lindo Handinho... Sem explicação. São inúmeras as lembranças que tenho de risadas dadas juntas por nós dois, foram tantos momentos de felicidade, ou melhor dizendo, são tantos momentos... 

Queria poder descrever uma única lembrança boa que tenho com você, aquela que guardarei até o fim, mas, não posso fazer isso... Dei-me conta de que todos os momentos que vivi com você foram intensamente felizes, afinal, qual é a pessoa nesse mundo que consegue ficar triste quando está com você? 

Você é a pessoa certa na hora exata, encanta e emociona todos na medida correta, é a dose perfeita para quem quer se animar sem passar da medida... Até nos poucos momentos em que te vi preocupado com algo, você estava rindo. Talvez seja isso em você que me cative mais. 

É engraçado porque às vezes a maioria da galera só fica assim, lembrando dos momentos vividos com outras pessoas, quando as perdem, quando tudo acaba, quando elas vão para longe, quando a convivência se torna por um motivo ou outro impossível; só então paramos pra pensar tantos momentos felizes que estão guardados na memória... enfim, vamos aos momentos.

Ensino médio... 

Naquela época nós não tínhamos tantas preocupações, tantos problemas, não pensávamos com tanta freqüência no futuro como pensamos hoje. Lembro de como você era ruim com as meninas quando estava gripado... Uma cena de 6 anos atrás para ser mais exata, de um lenço não muito limpo, não me sai da memória. Como o tempo passou rápido, hein, meu lindo? E graças a Deus e a todas as outras forças superiores em que acreditamos ainda estamos aqui, unidos e felizes.

A primeira vez que veio aqui em casa...

Sempre corajoso (kkk...). Depois rimos juntos lembrando a cara que papai fez para você.

O dia em que pediu para que eu lavasse suas roupas...

Handinho entra no Messenger e fala comigo na maior tranqüilidade:

- Janaína você pode lavar umas roupas minhas?

Um banco de praça em Natal...

Eu lendo suas frases em sua agenda até a polícia chegar...

E que tal um sorvete? De chocolate?

São pequenas coisas como um simples encontro no final de semana para tomar um sorvete, lembrar dos velhos tempos, saber como andam os novos tempos, que marcam a nossa amizade. E que ela dure muito tempo ainda, e que venha mais risadas, mais sorvetes e mais amigos. Te amo muito meu amigo lindo!

***continua

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Poodles, Cirurgias e Vestibulares.

Hand, versão uppada 2011.2
***

E é por falar em suor, que me recordo quando deixei o meu cabelo crescer. Pense num calor na cabeça. Pense numa suadeira desgraçada. Apesar disso sinto saudades, tempos bons aqueles. Foram meus tempos áureos de Black Power e rebeldia negra. Tempos de "abaixo à ditadura". (Peço encarecidamente, se alguém tem uma foto minha daquele período obscuro de minha vida, por favor, por favor mesmooo, me arrume. Nunca tirei uma foto com minhas madeixas pranchadas). Até que alguém, apelidou meu cabelo de Poodle. Deixarei que Alfredo (P@#$ de mel) conte.

*obs, ou, revolta de quem vos escreve: Não tinha necessidade de colocar isso aqui, num tinha! Pessoal chato.

Sobre Poodles Mortos.

Ei, pokemón de areia, a lembrança é a seguinte. Era eṕoca de pré-vestibular. E no sábado à noite, tínhamos aulas de matemática com Chaguinha, o isolado era no Cosme Marques, e todas aulas eram muito boas pelo simples fato de que toda noite você vinha com uma resenha diferente. Acho que íamos mais para rir do que para estudar matemática em si, mas teve um dia, em especial, em que ri muito. Foi o dia em que você decretou, bem sério, luto entre nós. Prentice tinha matado o poodle que criara há muito tempo na cabeça, ou seja, ele tinha cortado o cabelo!!!!!!!! Esse dia foi épico! Eu e joman rimos desse acontecimento tão batráquio por muito tempo! Foi muito massa, meu amigo.

Ok, Alfredo. Que bom que você e Hand tenham se divertido tanto a custa dos meus ideiais. Isso é bullyng. E o Poodle, queiram ou não, era legal! Porém, devo adimitir, foi muito engraçado esse dia.

Realmente aquela época foi muito massa. Tanto que levo até hoje você e Igor nessa vida cheia de Poker e diversão. Foi nesse período também, mais ou menos, que duas grandes amigas entraram em minha vida a partir de vossa pessoa. Primeiro Rosivânia, depois Katilene. Mas, antes que eu leve o texto adiante, tenho uma pergunta: É doidice minha ou só sou eu que tenho a impressão que aquele colégio era mal assombrado?

Sobre Cirurgias, Ano novo e vida nova. (piada interna)

Uma das lembranças recentes que mais me marcou de você, Hand, foi quando eu fiz minha cirurgia e você estava todos os dias, lá em casa, me visitando. Acho que isso foi o que mais me marcou. Fora os bons momentos que passei contigo, enquanto trabalhávamos na Caixa.

Gabriel Chalita diz "que só sabemos quem são nossos verdadeiros amigos quando estamos passando por momentos felizes e eles ficam felizes com nossa felicidade. Pois, passar por momentos dificeis e temos eles do nosso lado é normal, pois isso é próprio do ser humano sentir esse tipo de compaixão." E tu, Handerson Medeiros, é esse amigo verdadeiro, que podemos contar nos mais variados momentos de nossa vida. Se estamos triste, também estás. Mas, não importa como, tentarás sempre um jeito de nos animar com aquele teu jeitinho que só você e "cace outro" tem.

E se estamos felizes, nem se conta... você fica mais feliz que nós todos juntos.

Isso é verdade, Rosi. Estava eu e Hand andando, indo para a casa dele. Quando, sem mais nem menos, Hand diz "Puta que Pariu, como ela pode ter dito não! Eu disse pra você fazer o negócio da praia!". Eu respondi "Pois é, meu caro. É a vida. Tem coisas que a gente tem que apenas aceitar.", aí, Hand olha indignado, sentindo na pele, eu acho, e diz "É foda.". Daí, fiquei pensando... "Eu que levei o fora num estou assim...". Enfim, o que eu quero dizer é que uma das grandes virtudes de Hand é se importar muito com todos nós. Ele é um dos poucos que se importa com a luta que cada um enfrenta em busca de seus sonhos e felicidade. E não, Katilene, meu fora não foi um karma por rir de seu fora, naquele dia na praia. Além do mais, eu tinha sentimentos pela garota. E você, enfim, deu a volta por cima no show de Biquíni. (rá!) Cuide e fale logo o que você tem para falar, meu bem.

Sobre um pouco de sucesso e casa perto da rodoviária.

Escrever esse texto foi muito difícil, pois tenho histórias demais pra contar (e eu nem falo quase nada, né?)

Bom, poderia contar das vezes que você veio comer na minha casa e quase não deixa nada para o restante da galera. Poderia falar das vezes que íamos pra biblioteca fazê-la de point, local para bate-papo. Que estudar que nada... Ou ainda poderia falar de quando nos viciamos em Worms (Aquele joguinho era bom demais, pô).

Fora as inúmeras vezes em que arengávamos na sua casa e Tia Cida me defendia. Ahhh, e como não falar das sessões de filmes que fizemos na sua casa, eu até me emocionei um dia, lembra? Naquele tempo conversávamos sobre o que queríamos ser quando crescer... Onde trabalharíamos... Mas chega de "blá blá blá", vamos ao que interessa: A primeira vez que te “sacaniei”!

No ínicio da nossa amizade, todos prestaram vestibular e só eu passei da turma, né? Pois bem, tu lembras onde eu fui comemorar? (kkk..., risadas necessárias) Isso mesmo, fui comemorar na sua casa! Lembro até hoje da tua cara tristonha por não ter passado no vestiba e lá chego eu, eufórica comemorando. Você como sempre, um cavalheiro, me parabenizou (mesmo com vontade de me matar, que eu sei!) e foi super atencioso.

Antes disso você já era meu amigo, mas depois desse gesto você me ganhou por inteiro! Pois como dizia o poeta: “A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas.”Obrigada por trazer alegria as minhas madrugadas sejam elas na praia, na praça ou na calçada de casa!

***continua


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Le Fabuleux Destin dHandBoy!

Hand, garoto propaganda da Pitú.
"Não adianta, as palavras que direi olhando nos olhos dele serão melhores do que as de todos que escreverão para ele."

"Ok. Beleza."

Não tem como discordar, os gestos sempre serão melhores que as palavras. O "ao vivo", o "olhos nos olhos", o "jeito de dizer o que estamos sentindo" ali, do lado da pessoa, sempre haverá àquela atmosfera de "toque", de "contato", de "existência". Porém, com os gestos não se consegue dizer tudo. As palavras nos escapam e nada sai como o planejado, a não ser que tenhamos feito um curso de oratória e sermos ótimos atores, é claro. Tudo bem, podemos argumentar que é muito melhor, que haverá sentimento. Mas, mesmo assim, prefiro acreditar que a escrita, o texto deixado como lembrança: é a melhor formar de dizer o quanto sentimos por alguém. Pois, além de serem deixadas boas lembranças, acabamos se tornando imortais.

Dito isso, espero que as palavras de alguém, de algum de nós, sejam melhores que as suas. Me esforçarei ao máximo para conseguir tal feito.

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Deixando recadinhos de lado. Vamos ao que interessa: Primeiramente, quero dizer que esse texto é apenas uma retribuição pelo o que vossa pessoa fez no meu aniversário. Queria ter feito igualmente no seu, mas eu não imaginava que desse tanto trabalho fazer um texto conjunto desses. Entretanto, como já passou seu aniversário, em vez de lhe darem os parabéns, pedi que lhe escrevessem uma lembrança que cada um tem de você, meu caro.

Comecemos pelo seu destino, então.

De onde vem "O Fábuloso Destino de HandBoy"? E por quê não um título "Sobre um pouco de lembranças"?

Sempre tive inveja desse status no teu Messenger. Confesso que sempre quis usá-lo também no meu nome, mas nunca encaixou bem. "Le Fabulex Destin dPrentice Geovanni"? Não. "Le Fabulex Destin dPêpê"? também não. Viu? Nunca dá certo. Entretanto, como se fosse para ser, encaixa perfeitamente em teu nome "Le Fabulex Destin dHandBoy". A sonoridade fica perfeita. O destino já parece traçado. O fábuloso destino é teu. Destino esse repleto de emoçoes, alegrias e aventuras. Todavia, isso não quer dizer que nele não haja tristezas, decepções ou, solidão. Pelo contrário, existe isso e muito mais. E, ainda bem, não é? Afinal, se não fosse assim, jamais teríamos oportunidade de amadurecer.

Realmente é um mundo fábuloso, meu amigo. Tem poodle's de cabelo, tem sandálias toradas, tem poker, tem uno, tem mapas em dia de chuvas, tem peregrinações, tem simultâneos término de namoros, têm análises sintáticas, tem sorvertes, enfim, é um mundo e tanto.

Cada pessoa, um mundo. Cada mundo, uma memória. Cada memória, uma lembrança. Cada Lembrança, um texto. Cada texto, um sentimento. E sentimentos é o que nosso grande amigo Igor tem. Gosto de imaginar Igor como uma versão de Clarice Lispector. So que da maneira mais mascúla possível. Nos textos dele sempre há um mistério, um "deixar se levar pelas palavras", enfim, uma coisa mística.

Sem mais delongas, que entre as palavras dele (dá-lhe Igor):

Stairway to Heaven

O sol já tá se escondendo e a lua traz consigo muitas lembranças. Lembro-me do meu Goiás, dos amigos e até dos lugares que nunca vi. Experiências, desejos... Sempre almejamos algo, embora nem sempre o consigamos. Faz parte do show. E cada aprendizado, oriundo de uma decepção ou não, é mais do que importante para subirmos o próximo degrau. E a escada que subimos é extensa demais. É o tipo de escada que dura a vida toda pra subir. Alguns espelhos (altura do degrau) são maiores que outros, assim como também variam de tamanho o comprimento dos degraus, e os maiores requerem muito mais experiência pra serem conquistados. Já os patamares são tão longos quanto se quer que sejam, haja em vista que correspondem ao tempo que ficamos parados. Consegue enxergar vantagem nisso? Falo de ficar parado e deixar que tudo aquilo que você quer alcançar enquanto sobe essa stairway fique cada vez mais distante com o passar do tempo. Isso não me parece interessante. Quero encurtar os patamares, chegar o mais longe e mais alto possível e me encontrar e reencontrar com meus amigos o máximo que puder. Ah, eu ainda não disse, mas sua escadaria pode cruzar com a de outras. E qual o motivo disso? Tem momentos em que simplesmente é impossível continuar subindo sem a ajuda de alguém, assim como também não se consegue subir os primeiros degraus sem auxílio algum.

Subir acompanhado pode ser mais emocionante do que se pode imaginar, ao menos é assim que eu vejo e tenho me surpreendido. É justamente nesses momentos da subida que estou pensando agora. Estou buscando eles no coração, já que é lá que os guardo. E em especial, estou recordando momentos com certo gordinho brincalhão e andarilho. Handerson. E aí, o conhece? É o tal do “cabra sem-vergonha”. A risada dele vale ouro e quem já o acompanhou sabe muito bem disso. Seja lá em Neto Lanches, no póker lá em Iran; seja jogando guitar hero mesmo quando sua kenner tora quando você tá voltando pra casa; seja copiando um cd de FF8 num fantástico dia em que o TIMÃO mete 7 a 1 no Santos, mesmo o cd explodindo e destruindo o leitor de cd do PC, enfim, em quaisquer lugar e situação, seja tão inusitado quanto puder, ou não.

Acompanhado assim fica melhor subir a escadaria. É mais simples e tranqüilo quando a gente tem um apoio de alguém que, mesmo nos momentos em que os degraus parecem tão longos que tendem ao infinito, sorri e diz: “Vamos encarar essa suada!”. E encarando esses desafios, e conquistando-os, eu o tenho visto crescer, caro Hand. Aquele carinha que trabalhou na Caixa quando estudava no estadual, que já curtia jogar um RPG e fazia um bico ou outro como desenrolar o programa de caixa de uma certa loja em Santa Cruz. Lembra? Hoje você num é mais só um carinha. Tem muita experiência na bagagem, afinal já zerou alguns RPGs, deixou os patamares de lado e tem vivido e vencido. Você se formou e como era de se esperar, ainda tá na batalha. Quer mais! Tem sede de conhecimento, e o sucesso o acompanha e assim continuará a fazê-lo porque você o tem por conseqüência de ser quem é. Está intrínseco à sua alma.

Tenho real sorte por subir alguns degraus contigo, rapaz. Embora a barriga não deixe parecer, você tem muita resistência, e isso é pelo simples motivo de sua pessoa já possuir o que importa: força de vontade e um sorriso estampado na cara. E quando precisar de algo é só ligar ou mandar uma mensagem pra aquele velho número de celular. Daí a gente se junta e sai cantando sweet child o’mine e fazendo air guitar pra quem quiser ver e ouvir, ou se preferir, manda um J-rock aí. E aí, vamos encarar essa suada, né?

***continua

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Chega um Momento.

Chega um momento que você se sente
farto de pseudos-relacionamentos;
Não quero tais relacionamentos;
Não quero algo descompromissado;
Não necessito de rotatividade;

Quero a certeza de que
quando for dormir sei que terá alguém
que estará pensando em mim
e que esse alguém não mudará de
pensamento com o passar do sol e da lua. 



Quero me sentir preso;
Quero ter o mesmo cheiro
encrustado em minhas narinas;
Quero me sentir desejado;

Quero poder brigar com a mesma pessoa;
Quero poder perder a cabeça com a mesma pessoa;
Quero poder sentir raiva da mesma pessoa;

Quero poder me arrepender de ter 
sido grosseiro com a mesma pessoa;
Quero pedir desculpas para a mesma pessoa;
Quero poder fazer as pazes com a mesma pessoa;
Quero poder beijar a mesma pessoa;
Quero ter aquela mesma pessoa, ali, perto de mim.


Hand Medeiros