Queijo, massa e abacaxi. Ingredientes simples; mundanos, que nem a vida. O que por si só indica algum tipo de desafio amoroso para os românticos; afinal, e com toda certeza, eles somente pensariam em comer tal gostosura - ensinada por deuses celestiais do olimpo gastronômico - acompanhados por seus respectivos amores surreais incorrespondidos. É o destino. Está escrito em algum livro nunca lido por aí.
Foi mais ou menos assim quando me deparei com ela pela primeira vez. O vapor possuía atmosfera de Dylan e as árvores cantavam I Want You entre si, baixinho. Eu não sabia o sabor das palavras, nem que degustar estrelas me lembraria o gosto de cerveja gelada em uma piscina quente; não imaginava que o cheiro da noite escondia uma memória em terra de São João.
Mas, antes de tudo isso, sempre lembrei que seu toque era igual a guitarra celestial do quarto de número 1 no centro do universo: vibrante!
Prentice Geovanni
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