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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Chuva.

e em dias de chuva temos o direito de sentir saudades de lembranças que sempre estarão (e ficarão) guardadas nos lugares mais entardecidos de nossas memórias.

- um amor que nunca foi revelado; e, por isso, foi realizado numa neblina quente.

- dois abraços: um de chegada, outro de saída.

- um papel que embala um confeito de morango com a letra P.

- três tardes seguidas de duas colheres de leite ninho.

- uma busca da toalha esquecida no muro.

- aquele pastel com suco de maracujá perto da igreja.

- a árvore de espinhos em frente da casa do João Paulo.

- uma boa amiga compartilhando de sua mão quente diante do mar noturno.

- a chuva que segue sendo chuva: da mais chovida forma de chover.

- chovendo chuva lembrada de lágrimas e sorrisos dos que ficaram em algum lugar na mais perdida estiagem.

- o orvalho matutino de uma manhã de cinco horas.

- uma cerveja no frio. Com um bom amigo para ouvir meus lamentos e aventuras.

Prentice Geovanni

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