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domingo, 27 de março de 2011

Sobre Melancia, Cafés e Respostas.

Por aqui a vida tem sido muito corrida. Os obstáculos estão cada vez maiores, e estou perdido em meio a tantas escolhas. Mas, tudo bem, escolher quais caminhos seguir faz bem para o crescimento do ser e, achando bom ou ruim, o melhor a ser feito é ir em frente, de cabeça erguida e rindo do que pode acontecer. 

Saudades de você, Melancia. 

Sua mensagem clareou meu dia chuvoso e repleto de responsabilidades. Sinceramente, não esperava por  notícias suas tão cedo, tanto que fiquei surpreso e muito feliz. Mas, e aí? Aconteceu alguma coisa contigo? Você está bem? Como vai esse lado daí? O lado de cá está do mesmo jeito, se é que você quer saber. Estou estudando da forma correta, mas os exercícios são infinitamente infinitos, e além do mais, sempre surge um contratempo para tirar o foco. Entretanto, apesar de tudo, vou dando meus pulos, minhas esquivas e meus cafés no Nordestão. 

Por falar neles, que tal tirarmos um dia para tomar um desses? Seria bem divertido e relaxante. Poderíamos falar da vida, do universo e tudo mais. Falaríamos de nossas complicações e solitudes. Diria para ti que adoro  te encontrar por acaso, e que fico paralisado quando abres o teu sorrisão de melancia ao olhar-me. Ê saudades de ter um 41 contigo todos os dias em minha vida. Muito obrigado por ensinar a pegá-lo, se não fosse você, meu bem, eu ainda iria andar muito para chegar ao meu destino. 

Fico muito feliz de te encontrar ao acaso por aí. Mas, apesar disso, fico um tanto assustado, pois tenho brigado com ele [o acaso] por tanto tempo, que em vez de encará-lo com um amigo, prefiro vê-lo como um inimigo. Porém, quando este te coloca na minha rotina, imediatamente faço as pazes com o próprio. E, começo a pergunto-me: será que você é uma ferramenta dele para melhorar meu dia, e, consequentemente um pedido de paz para mim? Ou, apenas, é mais uma armadilha dele para comigo? 

Certamente, não me preocupo com tais perguntas quando estou em tua presença. Quando estou contigo encaro-te como um dia de férias, tipo uma recompensa por estar seguindo meus próprios referenciais. Deixo de lado pegadinhas cotidianas e começo a acreditar em como o viver é bom. Como é bom ter teu sorriso amigo, companheiro, e, principalmente, de melancia. 

Desculpe, por não responder aquela mensagem lá. Eu estava um pouco apressado, e acabei deixando de te dizer alguma coisa. Entretanto, fiquei feliz por teres gostado daquele arroz. Lembras ainda da pergunta que fizeste? Aquela que vinha logo após o agradecimento, aquela lá, lembras? A resposta é sim. Quem recebe é você, não eu. Pois bem, vou ficando por aqui. Não esqueça da promessa viu? "Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre. Charles Chaplin". 

Depois apareça meu bem, minha vida precisa de um sorriso, do teu sorriso, do teu sorriso de Melancia.


Prentice Geovanni






Tempo Pueril.


Há 18 anos conheci um garoto super gente boa e nos tornamos amigos, bons amigos. Ele sempre foi muito quieto, sempre na dele, um menino de poucas palavras, mas de um coração sem medidas. Eu adorava ficar com ele falando bobagens, brincando nos intervalos. E, admirava o modo silencioso como ele defendia-me das brincadeiras bobas dos meninos da turma... Bom, na verdade, ele não me defendia, mas me confortava.

O tempo foi passando e nós fomos crescendo, outras pessoas foram surgindo, novas amizades, novos caminhos, novas idéias e o afastamento foi inevitável. Passei muito tempo sem ver o tal garoto, mas sempre tinha notícias de suas tristezas, alegrias, perdas e ganhos, e ficava feliz por saber que ele estava crescendo na vida e se recupenando de suas angústias.

Acho que o encontrei novamente no terceiro ano do ensino médio, não era mais a mesma coisa com relação ao companheirismo, eu continuava sendo o moleque que sentava sempre com a turma do fundão, a turma dos meninos, mas haviam outras pessoas para dividir idéias, histórias e afins. Eu fui desapegando de tudo, de todos, e aos poucos segui meu caminho.
Hoje nos encontramos nos acasos da vida, ou nos onlines do Messenger! E ele nunca perde a oportunidade de cobrar: 

- E aí senhora, algo novo para o Refúgio?

Ele é impaciente, sabe? E minha inspiração nem sempre ajuda (risos). Mas ele sabe como ninguém que vida de estudante é correria e, que sempre que possível estarei postando algo aqui... 

Era hilário, de vez em quando eu lembro de "Tia Elza" com uma voz sexy de telefonista de aeroporto falando:

- Prentice Geovanni, quarta série!

Saudades de você e dos tempos que não voltam mais!


Whanea Guimarães

sexta-feira, 25 de março de 2011

Two Minutes To Midnight.

É quase meia-noite. Faltam exatos dois minutos para isso. Já passou da hora das crianças dormirem. Deveria estar estudando, entretanto, pensei no grande Raul Seixas e lembrei logo de uma música da autoria dele e do escritor Paulo Coelho. Num me lembro de ouvir alguém comentando a respeito dela. Chama-se “Canto para a minha morte”. Uma verdadeira obra de arte do título até o último acorde.

E o que tem demais nessa música para eu ter pensado nela justamente nesta hora? Sabe quando a gente está bem envolvido com algo e então... Pow! Algo nos tira o foco? Ficamos um pouco parados e começamos a refletir... Foi o que ocorreu! Parei para pensar um pouco na vida e também na morte. E por que não? Na morte, sim. Muitos dizem que precisam pensar e refletir mais sobre suas vidas, porém num vejo muitos falando sobre a morte. Isso fica claro naqueles momentos de silêncio e tristeza quando se sabe que alguém próximo se foi, ou que está perto disso.

Pensei muito sobre isso. Afinal, “Qual será a forma da minha morte? Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida. Existem tantas... um acidente de carro, o coração que se recusa a bater no próximo minuto, a anestesia mal-aplicada, a vida mal vivida, à ferida mal curada, a dor já envelhecida, o câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe, o escorregão idiota num dia de sol, a cabeça no meio-fio”. Pensando na música, percebi que realmente a qualquer hora, e por qualquer motivo vil, poderia não estar mais aqui pra estudar, rir e beber um suco de goiaba.

“Morte, Morte, Morte que talvez seja o segredo desta vida”. Assim termina a música. Será que a morte é o segredo desta vida? E qual o segredo da morte? É a vida? Eu num consegui as respostas. Poderia me frustrar e ter um ataque repentino de fúria. E o que adiantaria? Só percebi que tenho que aproveitar. Fazer o que é preciso ser feito sem esperar demais, afinal, “A morte, surda, caminha ao meu lado e eu não sei em que esquina ela vai me beijar”. Então, antes que ela me beije, vou aproveitar o que há aquém e além do horizonte sem esquecer os meus princípios. Vou rir o quanto puder, chorar também, abraçar, amar, e, vou fazer questão de dizer as pessoas o que sinto por elas. É o que posso fazer enquanto ainda estou por aqui.

Assim, desejo que vivamos cada dia, sempre como se fosse o último!


Igor Nathan

quinta-feira, 24 de março de 2011

O que acontecerá?

O que acontecerá quando, ao chegarmos a casa, após um dia de trabalho cansativo e estressante, não tivermos uma gota d’água na torneira para, pelo menos, lavar as mãos, porque a água desapareceu do Planeta? 

Não tem problema, passaremos perfume no corpo todo, e não precisaremos de água para tomar banho. Não haverá problema em se misturar o aroma do perfume ao suor do corpo preso à roupa. É uma solução.

Mas, a essa altura, não haverá como produzir perfume, pelo menos em líquido. Se não existirá mais água nem para fazer café...

- Ah, a resposta é fácil, então. Nem tomaremos banho, nem colocaremos perfume. Ninguém precisará trabalhar, já que muitas das profissões, como construção civil, energia elétrica, lavas-jato, lavanderias não terão o seu principal combustível: a água. Ninguém precisará se mexer, tudo ficará parado, e a produção não mais ocorrerá.

Sendo assim, como nossos filhos farão para se alimentar e irem à escola?

Que escola? Alguém se motivará a estudar? Lá não haverá água também, nem mesmo para lavar as salas que os alunos sujam diariamente. As plantas já terão morrido, os banheiros estarão podres, ninguém suportará o mau cheiro. Não precisa ir até lá.

E a irrigação? Nossas frutas, verduras, legumes, como faremos para obtê-los?

Não poderemos fazer nada. Não terá por que fazermos alguma coisa.

Como ficarão os recém-nascidos nos hospitais, as cirurgias, a higienização dos pacientes submetidos às diversas intervenções?

Não ficarão de modo algum, nem será preciso se preocupar com isso, tudo não passará de bobagem. Tudo isso estará em segundo plano.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Real Valor das Coisas.

Muitas vezes nos encontramos em volta a problemas que fogem de seu campo de ação, muitos vezes o que fazemos é entrar em desespero e se ver impossibilitado. Quanto mais lutamos, mais nos enterramos, quanto mais nos debatemos, mais afundamos. Há muito tempo pego-me em situações desse tipo. Horas como essa em que alguns de nos começamos a reclamar de tudo: a comida já não tem mais o mesmo gosto, o céu está nublado, trânsito, ônibus lotado, faculdade, escola, cursinho estão f...

Mas, se pararmos um pouco para pensar, nem tudo são trevas. Tá certo, pegar o coletivo lotado é ruim, um saco, mas se você pensar um pouco, pelo menos você tem dinheiro pra pagar a passagem e seguir para onde sua cabeça assim consentir. Sua família é chata, pega no seu pé direto, não te deixa sair curtir sua juventude, pois dê graças, pois tenho certeza que muita gente desejaria estar em seu lugar e ter uma "chatice" dessas.

Onde você estuda é um saco, você não acompanha o ritmo puxado dos estudos, lembre-se que tem muitos jovens que não tem acesso a educação de vergonha e muitos ainda nem tem dinheiro para segurar a onda de uma particular.

O lugar onde você mora é longe de tudo, pequeno, um buraco, drena suas energias. Mas você tem consciência de que existem pessoas que moram em condições muito piores que a sua nem um teto para se proteger da chuva e do sol eles tem. Suas pernas doem, sua coluna dói, seus olhos doem, mas tome consciência que tem muita gente que queria ter duas pernas, mesmo ela doendo, para pular, dançar, sentir a grama por entre os dedos, olhos para poderem ver um belo luar, as ondas quebrando na areia da praia, alguns pássaros voando sem compromisso no céu.

Não disse tudo isso para que venhamos a se resignar de nossas condições e aceitar tudo de cabeça baixa, pelo contrario, devemos batalhar para conseguir o melhor, tanto para nos como para nossos semelhantes. Sempre estamos mais preocupados com o que queremos ter, que esquecemos de agradecer o que já temos, não reclame de tudo inconsequentemente, dê mais valor as coisas que você possui.

"Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si." Ayrton Senna
Hand Medeiros

segunda-feira, 21 de março de 2011

Para O Menino da Biz Amarela.

Do Sabor das coisas
Por mais raro que seja,
Ou mais antigo,
Só um vinho é deveras excelente:
Aquele que tu bebes calmamente
Com o teu mais velho
E silencioso amigo...
Mário Quintana



És esse meu amigo, Magnun. Parabéns, meu irmão! Quantas aventuras ao teu lado, ein? Quantas tardes de estudo, quantos lanches às três horas da tarde, e, principalmente, quantas andanças naquela velha Biz amarela.

Magnun, o menino da Biz amarela. Quanto tempo faz esse tempo, não é, meu caro amigo?

Rapaz, apesar da nossa distância, nessa época das nossas vidas, te desejo toda a sorte do mundo. Esses são meus votos para contigo: procures tua felicidade assim como procuras pelos teus sonhos. Evolua, cresça, se enobreça, e seja sempre esse amigo que és. Obrigado, pelos conselhos, pelo apoio, pelas farras, pela amizade.

Olhando de agora, desse momento, que escrevo esse texto, para esse homi, fico com saudades de todos aqueles dias, dias com a nossa galera, dias com nossos amigos, dias com quem gostamos. Sei, que nesse momento cada um está cuidando da seus objetivos, e, ás vezes, nos encontramos por aí, mas é fato: estamos separados. Porém, isso não quer dizer que a intensidade das nossas amizades, carinhos e resenhas diminuíram. Pelo contrário, elas ficaram mais fortes, mais concisas, mais vivas, mais reais, mais festivas e, finalmente, mais comemorativas, afinal, todas vez que nos encotramos, estamos comemorando alguma coisa, não é?

Olha aí o tempo passando rapaz. Mais um ano de vida, surgindo novas metas, novos amigos, novas situações. Pena não comemorarmos como antes, com um pedaço de bolo, o qual sempre quem ficava com o menor pedaço era minha pessoa. Obrigado meu por tudo meu amigo.

Magnun, como se resolve essa questão de matemática?

Assim, pow.


Assim como, rapá?

Assim pow, ó!

Como tu chegasse nesse resultado?!

Sei não, mas que é assim é.

Agora pronto.

É, pow. É assim.

E, então?


E, então o que? É assim.

Teu jeito relaxado e
carismático é de assombrar. Pergunto-me "Como um cara pode ser tão gente fina?". Meu irmão, tu é um danado, valeu por tudo mesmo. Por malhar de mim, por tirar onda comigo, por rir das minhas presepadas, por ser amigo mesmo. Tudo bem, eu sei, não precisa agradecer por se ser amigo, mas tipo assim cara, é teu aniversário, e, portanto, é bom lembrar e te dizer o quanto és um camarada querido pela galera. Com certeza a turma não seria a mesma sem esse homem. Tu não sabe que é o Briola da Turma? Oras!

Se cuida cara. Tenha fé, perserverança, atitudes, e muitas realizações! Que nesse mais um ano de vida continues sendo esse irmão, amigo, e tudo mais. Um abraço! E, depois quero um pedaço de bolo para tomar com café aí na Lan House. 


Prentice Geovanni

domingo, 20 de março de 2011

Para a Garota Californication.

E aí? Beleza? Como vai? Estou preocupado contigo, sabia? Nunca mais mandasse notícias... Fico ansioso. Fico todo pensativo. Todo daquele jeito que só você sabe como eu fico. E esse parabéns? Tenho que dar não é? Afinal, completar mais um ano de vida é sempre bom. É bacana. É legal. Enfim, é um início de um novo ciclo. 

Não sei porque mais acho tão difícil escrever para tu. Fico meio sem graça. Transparente. Travado. Talvez isso aconteça por medo, sabe? De que? Certamente do teu charme. Da tua aura. Da tua evolução. Da tua maturidade. Da tua correção. Dos teus bons conselhos.

É... Como estão as coisas? Estais Feliz? Com saudades de mim? Não, acho que não. E o bolo? Teve bolo? Se teve quero um pedaço. Um pedação. Não esqueça, viu?

Gata, és enorme. Indispensávelmente enorme. Nem sei como te agradecer por essas coisas que vivemos. Não vou dizer aqueles meus obrigados que gosto de por nos meus textos. Contigo não usarei isso. Quero autenticidade para com você, meu bem. Quero um texto igual a nossa relação: claro, simples, sem prolixidade, e com sinceridade. É, sinceridade sim. Gosto dela. Gosto de você. Vejo isso em você. 

Saudades de um almoço ai no teu recanto. Nesse lugar tão doce e cheio de lembranças. Lugar bom. Lugar feliz. Lugar sereno. Lugar teu. Teu lugar e, somente teu. E precisa dessa musicalidade toda? Claro que sim! Ai, ai, ê saudades dos  teus surrados e emendados "californications". Era para dizer isso aqui? Se não,  já era. Sabe como é, a intimidade, os momentos, os sorrisos, em época de aniversário devem ser lembrados, pois com a correria cotidiana, talvez, acabamos esquecendo essas pequenas memórias memoráveis. 

Parabéns Thaíssa. Meus humildes e graciosos parabéns. Simples minhas felicitações, não é? Nenhuma exclamação junto dos parabéns? Não. Para quê? Escândalos não é com nós dois. Somos discretos. Somos correspondentes.  Somos Prentice e Thaíssa. Precisa dizer mais alguma coisa? De maneira alguma.

Desejo-te toda sorte, amor, carinho, realizações, novos caminhos, novos obstáculos ( para ficares mais forte ainda), novos sorrisos, novas bebidas, novas saudades. A Maga. A conquistadora das palavras. A formadora de opinião. A fotógrafa. A conselheira. A minha amiga.  A Roqueira. A bebum. A constante...

Sois uma constante em minha vida, em meio há tantas variáveis. Até mais, e quero ver minha antiga carta. 


Prentice Geovanni

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ah, Vida Real!

Volto pra casa e trago na bagagem não somente as coisas que carrego na bolsa. Trago também um coração cheio de ideais e esperanças. O próximo dia vai ser bom. Vou mudar minhas estrelas e trilhar o meu caminho moldado pelos sentidos que me tornam tão humano e tão irracional. Vivo com intensidade. Mas também sei que paciência é crucial.

Construa suas fundações com capacidade para suportarem todas as cargas que depositarem em você! Todavia, não se amedronte se por acaso o pilar balançar. Construa outra fundação e erga outro pilar se achar melhor. Porém, nunca, eu disse nunca! Nunca deixe a construção pela metade. Porque se sua casa não for bem construída, o mesmo vento que afaga seu rosto, é o vento que pode tirar o seu abrigo.


Igor Nathan

Quem Ama Inventa.

Quem ama inventa as coisas a que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava...
E era um revôo sobre a ruinaria,
No ar atônito bimbalhavam sinos,
Tangidos por uns anjos peregrinos
Cujo dom é fazer ressurreições...
Um ritmo divino? Oh! Simplesmente
O palpitar de nossos corações
Batendo juntos e festivamente,
Ou sozinhos, num ritmo tristonho...
Ó! meu pobre, meu grande amor distante,
Nem sabes tu o bem que faz à gente
Haver sonhado... e ter vivido o sonho!
Mário Quintana

Prentice Geovanni

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ressonância Musical.

Qual a sua frequência? É, freqüência, sim... Afinal, sempre existe algo que nos faz vibrar em ressonância. E a música, dependendo do gosto de quem ouve, tem essa incrível capacidade. É como a passagem pra quem quer viajar sem sair do lugar, é encontrar o caminho de volta pra quem tá perdido, é a inspiração que falta pra te ajudar a escalar e sair do poço.

Grande parte dos meus ideais foram formados com a instrução da música. Quem é que num tem uma banda favorita? Um ídolo em quem se espelha? Ou quem num se apega aquele refrão que parece que foi feito exatamente pra você? Quando a gente faz a escolha certa, pode ser bem interessante se apegar. Você pode assimilar muita coisa pra sua vida, e parece ser mais fácil fazer isso, já que você tem certo apreço por quem os apresenta ou pela forma que são exprimidos. E é tão bom destrinchar os vários significados de uma música.

Poxa! Tô viajando agora escutando engenheiros: “...Nem sempre faço o que é melhor pra mim, mas nunca faço o que eu não tô afim de fazer. Não viro vampiro, eu prefiro sangrar. Me peça pra morrer, mas não me peça pra matar.” É minha banda favorita, afinal, Engenheiros do Hawaii é sentir com inteligência e pensar com emoção.(risos) É uma das minhas frases preferidas. E é assim que procuro viver, sentindo com inteligência e pensando com emoção. Sempre buscando o equilíbrio e vivendo com intensidade. Aprendi isso com a música. É a minha freqüência, o meu apoio. Aquilo que mexe comigo sem ao menos eu perceber. E, é claro, me faz muito bem.

E então? Já achou sua frequência?

Igor Nathan


segunda-feira, 14 de março de 2011

Fachada Fechada.

Paredes que me trancam 
Portas que interrompem 
Bocas que me calam. 

Chaves que me prendem 
Celas da clausura 
Aromas que se inalam.

Vozes inaudíveis
Vezes repetidas 
Reveses inevitáveis.

Quase ditadura 
Sanidade reprimida
Vítima sem perdão.


Túneis sem saída 
Esfera deformada 
Tudo sem razão. 

Repressão, 
Opressão: 
Depressão. 

Repreensão, 
Depreensão 
Nenhuma compreensão. 

Cassildo Souza

sábado, 12 de março de 2011

Para a Garota do Tererê.

Existem dias que muitas vezes estamos tristes e desconsolados por alguma coisa que não conseguimos fazer ou realizar. Há também muitos dias que se sentimos sós e solitários e sem vontade de ver ninguém. Mas se estamos sozinhos e entediados porque não queremos olhar na cara de ninguém?

Encontrar Viviane em minha vida fez com que isso mudasse. Fez com que essa pergunta mudasse e surgissem outras: Se estou sozinho... Porque não ligo para alguém? Se estou entediado porque não vou arrumar o que fazer? Se estou triste porque não vou procurar alegria com alguém que eu goste muito?

E foi com você, minha amiga, que encontrei as maiores alegrias em minha vida. Vivi é contigo que dei as melhores risadas. Teu jeito dançante, cativante, sincero, otimista e resenheiro são o meu bem querer. O meu bem querer? Como assim? Oras, és minha fonte de alegria, és meu rejuvenescimento! Da alma, do meu sorriso, do meu carisma. É, minha besta fera, gosto demais de tu.

Foram muitas aventuras, muitas diversões, muitas alegrias.

"A vida é muito doida mesmo... quem diria que eu ia encontrar em tu tanta alegria e ainda por cima tão grande amizade... Já não me vejo sem tuas risadas tão gostosas que me fazem tanto bem. Obrigado por tudo. Até pelas mal criações. Mas é bonitin! Parece a besta fera."

Aí tu achas que meus olhos não enchem de água ao ler isso? Enchem nadaaaaa...

A tua sensibilidade para com os animais, para a vida, para as pessoas que você ama eu procuro adquirir de uma forma nobre: estando contigo o maior tempo possível. Sua atenção, seu carinho, seu gostar são dignos de inveja. Ó, minha grande e feliz amiga, continua assim? Continua melhorando cada vez mais a vida das pessoas ao teu redor? Continua melhorando minha vida. Procura o bem para ti... Procuras melhorar mais e mais esse teu jeito espontâneo, esse teu jeito de bem com a vida. Esse teu jeito Luz do alvorecer de ser. 


Ei, meus parabéns, viu? Completamos felicitações no mesmo dia! Certamente isso é uma das maiores dádivas que podemos ter, não é? Comemorar o nosso dia. Comemorar o quanto somos felizes. Comemorar os nossos amigos. Comemorar as nossas risadas. Comemorar nossas vitórias. E nossas derrotas (e porque não?).

Só quero pedir desculpas pela demora desse texto te desejando os parabéns. É porque tu sabes, não é? Sou um rapaz ocupado e tal, cheio de afazeres e deveres. E, também, porque eu estava esperando passar um tempo com tu. E como já passei, aí deu para criar esse danado desse texto que eu te devia há tempos.

Enfim, fico por aqui e ficas por aí. Parabéns Minha Amiga. "Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia a mais... - Saramago"

Com você em minha vida, Viviane, nunca é um dia a mais. É um dia único. Muito bom ter te conhecido. Té mais e obrigado pelos copos de sanfona. 
Na Brecha. Todo tempo.

Prentice Geovanni

sexta-feira, 11 de março de 2011

Findar das Eras.

Fico louco e absorto
Quando invoco dos meus pensamentos
A criatura humana
No findar das malvadas eras

É a fera cuja idéia
É a realização das utopias
Esperança para miséria
De quem sabe ser tagarela


Descubro um ser atônito
Diante do meu otimismo
De querer desvendar o mistério
E navegar no oculto do desconhecido

Achar a honestidade humana
Na eticidade da moral adormecida
Nada mais é do que perversidade
Da guerra pela cobiça 

Diego Rocha

quarta-feira, 9 de março de 2011

Para a Nomeadora de Carros.

Acho que na primeira vez que te vi, estavas acompanhada. Mas, lembro claramente que na primeira vez que falaste comigo eu estava para procurando por meu simulado de biologia. Evidentemente a nota não passava de dois, e naquele ano, talvez tenha sido meu melhor simulado. Não lembro. Entretanto, lembro das suas primeiras palavras para comigo. Eu estava procurando pelo meu simulado em meio a todos aqueles outros simulados quando você falou e me apontou onde estava o meu. 

Você apontando para o simulado: Aqui o seu, ó.

Eu, pensando (uau... Ela sabe meu nome...) e agradecendo para você: Valeu.

Que legal! Você lembrar do meu nome... Mesmo que o professor de matemática não deixasse ninguém esquecê-lo, você lembrava! (É, fiquei surpreso, não fique se achando) Apesar de tudo, fique a senhorita sabendo, que desde esse dia "do apontar para meu simulado", eu comecei a sentir que um dia iria te conhecer. A partir de agora, segredo viu? Procurei tanto por seu orkut. E encontrei-o! Olhei de longe, é claro. Não entrei. Só olhei. Para não esquecer de você, e nem do seu nome. Para lembrar e trazer você para minha vida.  Surpresa? Espero que não. 

Pois é, minha defensora de lugar na sala de aula. Se não fosse por você, eu jamais, jamais! Sentaria na frente. Muito obrigado, por me mostrar que a vida guarda pessoas sensacionais como você para mim.

Teu jeito chique. Poderoso. Cheia de pretendentes (dizem por aí). Mostra para mim quanto és querida por todos à tua volta. Pois é. Nomeando os carros foi aí que percebi o quanto tem sensibilidade. Quanto tens carisma e afetividade.

Jack. Sam. Jonh.

Cada um com sua companheira. Cada qual com seu amigo. Com seu confidente. Minha amiga, obrigado, pelos convites para as baladas. Vamos sim, qualquer dia, quando passarmos nesse bendito vestibular. E já sabes, não é? Qualquer coisa para entrarmos de graça colocaremos uma galega na nossa frente. 

Coleeegaá. Tu sabe que gosto muito de tu, que gosto quando exiges de mim aquele tão esperado depoimento que prometi. Adoro teu jeito bravo e implicante. Adora tua revolta. Adora tua calma. E, adoro, adoro muito, tuas resenhas. Obrigado, obrigado mesmo, por tornar essa passagem da minha vida bem mais tranqüila  bem mais calma, bem mais perto do professor. Bem mais perto de você.

Que continuemos assim: nomeando carros, guardando lugares, prometendo inúmeras farras.
Até sexta. Saudades. 

Sim, ia esquecendo, depois quero teu telefone.

Prentice Geovanni

terça-feira, 8 de março de 2011

Capítulo 4 - Sagrado Coração.

Somos todos imortais. Teoricamente imortais, claro. Hipocritamente imortais. Porque nunca consideramos a morte como uma possibilidade cotidiana, feito perder a hora no trabalho ou cortar-se fazendo a barba, por exemplo. Na nossa cabeça, a morte não acontece como pode acontecer de eu discar um número telefônico e, ao invés de alguém atender, dar sinal de ocupado. A morte, fantasticamente, deveria ser precedida de certo ‘clima’, certa ‘preparação’. Certa ‘grandeza’. Deve ser por isso que fico (ficamos todos, acho) tão abalado quando, sem nenhuma preparação, ela acontece de repente. E então o espanto e o desamparo, a incompreensão também, invadem a suposta ordem inabalável do arrumado (e por isso mesmo ‘eterno’) cotidiano. A morte de alguém conhecido e/ou amado estupra essa precária arrumação, essa falsa eternidade. A morte e o amor. Porque o amor, como a morte, também existe – e da mesma forma, dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte – pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) – nos desarma. O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade. Caio Fernando Abreu

Não sei o motivo, mas acho que as árvores existem para nos proteger. Essa proteção é percebida quando elas nos servem de abrigo enquanto se está chovendo, ou estamos fugindo de alguma coisa. São nas árvores que encontramos os registros das promessas de amor à alguém. Quantos desejos, quantos sonhos, quantos amores simplificados em apenas dois nomes: Fulano e Fulana de tal.

Além do mais, elas são ótimas para dar uma bela de uma sombra a um transeunte qualquer cansado do sol. E nesse dia, o que eu reencontrei a Criadora de Mundos em minha vida, eu era esse transeunte cansado do sol. Foi numa Árvore de Vestidos Seculares que, depois de anos brigados, ouvi novamente aquela vozinha fina e boa de sentir.

"Nossa! Quanto tempo... Como estais diferente, Marmo..." 

"Você também, Bulba..." 

"Voz grossa..." 

"Voz fina..." 

"E aí?" 

"E... Então?" 

"Um abraço?" 

"Claro." 

A partir desse reencontro com Bulba comecei a ver as árvores como um ponto de referência, ou de encontro. Talvez isso seja verdade mesmo, afinal, é no alto delas que nos aproximamos das estrelas, e estas, sempre serviram de ponto de referência para algum navegante perdido. Portanto, comecei acreditar. Não pelos navegadores, mas sim por Bulba...

... Quando se estar sagrando e vendo a vida esvair-se do seu próprio corpo é tão melancólico... Porque logo agora estou lembrando-me de como reencontrei ela? Droga... Porque ela tinha que me salvar na Montanha Mágica Imaginativa... Se ela não tivesse me salvado, ela estaria bem, eu estaria mal, mas menos mal do que agora. Sangrar é tão bom. As memórias vêm à tona. Começa-se a lembrar das pessoas importantes em sua vida. Começa a se questionar se poderia futuramente ter ajudado mais pessoas, se poderia ter participado de mais vidas... Vidas que jamais conhecerei... Ai, ai, esses questionamentos... Nada como o bom gosto da morte, do sangue, para me sentir mais vivo. 

Olhando o rosto de Bulba, lá longe, vejo seus olhos cheios de chuva, dá um aperto uma falta de ar... Queria falar, dizer a ela pra não ficar assim, triste, chorando. Não quero te ver assim não, minha amiga. A culpa não é sua. Eu que queria vir contigo para viajar pelos mundos, eu queria te ver crescer... Queria te ver usando a chave mágica, queria te ver como uma fada, queria te ver como a Melhor Criadora de Mundos.

Sobre Consertar os Erros e Outras Histórias.

Poc. Bolsinha caindo no chão. Apanho. Poc. Bolsinha cai de novo. Apanho novamente. Poc. Olho sério para ela. Ela apenas sorrir para mim. Apanho a bolsinha pela terceira vez. Só que dessa vez ambos damos risadas um para o outro. Devido a isso, aquela tensão do simulado de geometria havia passado subitamente. Aquele sorriso realmente era de encantar e aliviar qualquer um. Terminado o simulado fiz de tudo para se esbarrar com ela pelo corredor. Consegui, é claro. 

"É..." 

"Oi." 

"Aceita uma carona?" 

"Sim, claro." 

"Gostou do simulado?" 

"É... Mais ou menos." 

"Eu também." 

"E essa chuva, ein?"

"É. Ainda bem que passou, mas qualquer coisa estamos preparados (mostro meu guarda chuva). Que lapiseira para cair a sua, ein?"

"Pois é, ainda bem que viemos preparados (mostra o guarda chuva dela). Juro, não foi por querer que ela caía." 

"Prazer. Prentice." 

"Hum... Que nome... interessante." 

"Está mais para esquisito. Mas, você foi a primeira a reagir dessa maneira ao ouvi-lo. E o seu é?" 

"O meu é Blah." 

"Com a ou h no final?" 

"Com os dois, a e h: Blah." 

"Massa. Você é a primeira garota que conheço com esse nome." 

Se não fosse por aquele estojo cheio de lápis eu jamais entraria na vida de Blah. Apesar de ter sentado no lado oposto da classe de onde ela estava, eu não media esforços para tentar conhecê-la, eu já tinha até planos para isso. Não com interesse de amizade, é óbvio. Blah era uma garota bonita, ela tinha um charme bem charmoso que me atraiu desde a primeira vez que a vi. Esperar era só o que eu tinha de fazer. Esperar pelo momento certo. Pela hora certa. Pela queda da bolsa certa. Tinha que ser tudo certo. Pena que fiz tudo errado para com ela. Errei na forma de flertar. Errei na forma de agir. Errei na forma de olhar. Errei na forma de se declarar.

Costumo dizer que Blah é a garota dos meus erros. Acho que foi com está garota que mais errei na vida. Admito: fiz tudo errado. Eu sei, muitos dizem que sim, porém, ela diz que não. 


Independente dos meus erros e faltas cometidas, eu e Blah sempre conversávamos como se jamais eu não tivesse errado com ela. Será que ela via meus erros como acertos? Ou, ela só estava sendo legal? Não sei. Qualquer dia perguntarei a ela, é, qualquer dia perguntarei. Aliás, qualquer noite. Afinal, foram inúmeras as madrugadas conversando sobre nossas coisas. Apesar de ser nos três segundos falávamos bastante! Mesmo com as dificuldades iniciais de conversar e escutar nossos próprios sussurros! Se adaptamos bem. 

segunda-feira, 7 de março de 2011

Oscar 2011.

Mais um Oscar se passou, e junto com ele foram às muitas apostas de quem acompanha a cerimônia, certamente muitos ficaram satisfeitos com os resultados finais, bem como as inevitáveis decepções que acontecem a todo ano. Dentre os muitos indicados, houveram poucas surpresas quanto a distribuição de prêmios, naturalmente, algumas dessas “previsibilidades” vieram para o bem e outras não.

Dentre as 24 categorias de premiação, não houveram muitas injustiças, tenho até a concepção de que este foi um ano equilibrado para a Academia, embora muitos discordem desta afirmação. Então vamos os vencedores:

Melhor Curta-Metragem de Animação: The Lost Thing - Confesso que, mesmo não tendo assistido a este curta, eu preferia que o ganhador fosse Dia & Noite, um curta animado agradabilíssimo que, nos cinemas, era a produção que antecipava o longa Toy Story 3.

Melhor Curta-Metragem: God Of Love - Curta metragem é um gênero difícil de classificar, é tanto que torna-se complicado até de se premiar, mas a academia acertou em eleger God of Love, pois além de ser leve, trata-se de uma produção bastante divertida.

Melhor Documentário em Curta-Metragem: Strangers No More- Um curta leve, didático que mereceu a atenção do Oscar por, unicamente tocar num assunto tão presente em nossa realidade: A integração racial.

Melhor Documentário: Trabalho Interno (Inside Job)- Essa sim foi uma categoria difícil para nós, os brasileiros, isso porque tínhamos uma produção nossa (Lixo Extraordinário) em competição, e vê-la perder - mesmo que suas chances fossem poucas - foi algo desagradável, tendo em vista também que não é a primeira vez que um filme brasileiro perde no Oscar.

Melhor Edição de Som: A Origem - Nada mais justo que o filme de Christopher Nolan ganhasse - e concorresse - aos Oscar técnicos, o que é mais do que bem visto ele ganhar nessa categoria tendo em vista que A Origem é um filme que sobrevive muito através de seus efeitos sonoros. 

Melhor Mixagem de Som: A Origem - Como já supracitado, A Origem é um filme que sobrevive muito graças a seus efeitos sonoros (na cenas de ação, especialmente), portanto, nada mais justo que ele vencer nesta categoria.

Melhor Trilha Sonora: A Rede Social - Possui uma trilha sonora fantástica ainda que, seu troféu tenha sido previsível, pois dentre os concorrentes não havia muitos a sua altura.

Melhor Montagem: A Rede Social - Mais do que merecido, obrigatória. A montagem de cenas e sequências em A Rede Social é brilhante, o que me incomoda é o fato deste filme ter ganho menos prêmios que o previsto.

Melhor Maquiagem: O Lobisomem – Certamente foi previsível este Oscar para O Lobisomem, não só pelo fato de haver apenas 3 indicados (contando com ele) para o prêmio, mas principalmente por ser um filme a sobreviver em decorrência de sua make up.


domingo, 6 de março de 2011

Para a Garota Mais Doce.

Chegue deixe-me te contar um segredo: Beth, sempre quis te conhecer. Num sei por que, mas desde os tempos taciturnos do IESC, eu te via de longe e sempre sentia essa atração de querer fazer parte da tua vida.
Mentira? Pode até ser. Afinal, para você não passo de um manipulador canalha.

Entretanto, tirando sua opinião pela minha pessoa, provavelmente, eu sentia essa vontade por causa de sua chatice. Veja bem, mesmo sem saber que eras chata, eu já pressentia tua "chaticência". Sabe como é, chato sente outro chato de longe. Claro que essa sensação de querer você em minha vida poderia ser causada por esse seu sorrisão grandão e bonitão que tens. Mas, arrisco, com quase certeza, de dizer que foi pela chatice mesmo.

Como eu sabia desse teu abuso, dessa tua chatice toda? Simplesmente não sabia, só pressentimento mesmo. Por genética, conjunção astral. Ou, talvez, pelos nossos esbarros e encontrões lá pela biblioteca do IESC.

Sorrindo com esse jeito meio Clarice Lispector, é claro. Percebi que de algum modo entrarias em minha vida, ou eu entraria na tua. Como eu sabia disso? Repito: Sei lá. Mistério? Além? Simpatia? Premonição? Castigo? Não sei. Mas estou muito feliz por ter você por aqui, nessa passagem de tempo, nesse cotidiano, nessa aventura em busca do nada.

E, é nessa aventura que quero te desejar Meus Parabéns! Feliz Aniversário (mesmo que atrasado) minha Meiga amiga. Obrigado, pelas risadas, pela doçura, pelos textos, pelas frescuras, pelas confidências, pela meiguice e , claro, pela classe. Muitas aventuras, abraços em pessoas alheias e declaracões malucas para você.

Continue recheada com esse ar de mistério, esse ar de saber muito e fala pouco. Provavelmente foi por isso que acabaste se tornando para mim a garota mais doce que conheço. Continue sendo esse mistério recheado de doçura, de meiguice, de Eliza, de Elizabeth.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Flor e O Moço.


A frágil flor em silencio,observa
Sorri todo o encanto um sorriso assim de canto
Que meu peito acelera.Quem dera fosse meu
Esse gosto doce flor,quem dera não fosse sonho
Ou encanto de um só,pois por mim seriam dois
A flor e o moço,que ver de longe mas não chega.
Talvez por medo de estragar tudo eu prefira ficar mudo
A perder de vista o sorriso teu
Que como encanto traz luz e abre em flor a pedra
Que trago no peito meu...

Whanea Guimarães