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domingo, 6 de março de 2011

Para a Garota Mais Doce.

Chegue deixe-me te contar um segredo: Beth, sempre quis te conhecer. Num sei por que, mas desde os tempos taciturnos do IESC, eu te via de longe e sempre sentia essa atração de querer fazer parte da tua vida.
Mentira? Pode até ser. Afinal, para você não passo de um manipulador canalha.

Entretanto, tirando sua opinião pela minha pessoa, provavelmente, eu sentia essa vontade por causa de sua chatice. Veja bem, mesmo sem saber que eras chata, eu já pressentia tua "chaticência". Sabe como é, chato sente outro chato de longe. Claro que essa sensação de querer você em minha vida poderia ser causada por esse seu sorrisão grandão e bonitão que tens. Mas, arrisco, com quase certeza, de dizer que foi pela chatice mesmo.

Como eu sabia desse teu abuso, dessa tua chatice toda? Simplesmente não sabia, só pressentimento mesmo. Por genética, conjunção astral. Ou, talvez, pelos nossos esbarros e encontrões lá pela biblioteca do IESC.

Sorrindo com esse jeito meio Clarice Lispector, é claro. Percebi que de algum modo entrarias em minha vida, ou eu entraria na tua. Como eu sabia disso? Repito: Sei lá. Mistério? Além? Simpatia? Premonição? Castigo? Não sei. Mas estou muito feliz por ter você por aqui, nessa passagem de tempo, nesse cotidiano, nessa aventura em busca do nada.

E, é nessa aventura que quero te desejar Meus Parabéns! Feliz Aniversário (mesmo que atrasado) minha Meiga amiga. Obrigado, pelas risadas, pela doçura, pelos textos, pelas frescuras, pelas confidências, pela meiguice e , claro, pela classe. Muitas aventuras, abraços em pessoas alheias e declaracões malucas para você.

Continue recheada com esse ar de mistério, esse ar de saber muito e fala pouco. Provavelmente foi por isso que acabaste se tornando para mim a garota mais doce que conheço. Continue sendo esse mistério recheado de doçura, de meiguice, de Eliza, de Elizabeth.

Meu bem, minha amiga, Beth, você é tão meiga, mas tão meiga, que chega esse texto ja ta ficando doce, bem sinestésico mesmo. Ei, não se engane, a meiguice que falo é aquela meiguice natural, e não aquela bem fresca de frescada, sabe?

És Meiguice por meiguice. Fique sabendo que não mais usarei a meiguice para te descrever. Agora usarei você para descrever a meiguice.


"Tio Prentice, o que é meiguice?" 

"Ah meu filho, meiguice é Beth." 

"Beth?" 

"É. Eliza. Elizabeth."

Adoro tu. Adoro teus trancas. Adoro aquele banquinho em frente da tua casa, onde nos conhecemos melhor. Romantismo lá em cima, não é? Claro que não. Nunca! Saiba, meu bem, que naquele dia, naquela tarde, com aquele copo com água, descobri que sou um canalha. É. Sou canalha.

"Prentice, querido, você não vale nada. Sou sincera em dizer."


Tá bom, não foram nessas palavras, mas o contexto foi o mesmo. Ou será que foi o contrário, as palavras foram as mesmas e o contexto foi diferente? Sei lá. Com o passar do tempo, percebi que estavas certa, com plena razão, e, finalmente descobri do fundo da minha alma que sou o seu tão famigerado canalha. Por que?

Deve ser pelo fato de minha pessoa estar te devendo o Filme de Amelie Poulain, ou ainda de ter que terminar de escutar aquele CD do Vanguart dado por ti. Hum... Analisando aqui, agora... Acho que é por isso que você demora tanto pra mandar um texto. Só de pirraça. Com certeza é pirraça sua.

Mas, tipo, deixando todas essas minhas faltas para contigo, quero te dizer um singelo: obrigado. Pelo que? Pela sua sinceridade, pelas nossas conversas, por mostrares teu lado sensível, teu lado que acredita no amor, teu lado criança, lembra da bailarina? Obrigado, por sua confiança, e, por me achar um pedra. Um cascalho. Um covarde. E um nojento. Eu sei, não esqueci, te devo uma presença na tua formatura, te devo um livro, te devo uma dose, te devo, te devo... Te devo tanta coisa, não é? Mas, mesmo assim, com essa cara lisa que tenho, te desejo muitas felicidades e Realizações.

Um muito obrigado, por adocicar minha vida, por estar em minha vida, por fazer parte da minha vida. Meus mais humildes, sinceros Parabéns, sua coisa Beth (meiga). De teu amigo canalha, calhorda, crápula e que te gosta de muitão.

Prentice Geovanni

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