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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Poodles, Cirurgias e Vestibulares.

Hand, versão uppada 2011.2
***

E é por falar em suor, que me recordo quando deixei o meu cabelo crescer. Pense num calor na cabeça. Pense numa suadeira desgraçada. Apesar disso sinto saudades, tempos bons aqueles. Foram meus tempos áureos de Black Power e rebeldia negra. Tempos de "abaixo à ditadura". (Peço encarecidamente, se alguém tem uma foto minha daquele período obscuro de minha vida, por favor, por favor mesmooo, me arrume. Nunca tirei uma foto com minhas madeixas pranchadas). Até que alguém, apelidou meu cabelo de Poodle. Deixarei que Alfredo (P@#$ de mel) conte.

*obs, ou, revolta de quem vos escreve: Não tinha necessidade de colocar isso aqui, num tinha! Pessoal chato.

Sobre Poodles Mortos.

Ei, pokemón de areia, a lembrança é a seguinte. Era eṕoca de pré-vestibular. E no sábado à noite, tínhamos aulas de matemática com Chaguinha, o isolado era no Cosme Marques, e todas aulas eram muito boas pelo simples fato de que toda noite você vinha com uma resenha diferente. Acho que íamos mais para rir do que para estudar matemática em si, mas teve um dia, em especial, em que ri muito. Foi o dia em que você decretou, bem sério, luto entre nós. Prentice tinha matado o poodle que criara há muito tempo na cabeça, ou seja, ele tinha cortado o cabelo!!!!!!!! Esse dia foi épico! Eu e joman rimos desse acontecimento tão batráquio por muito tempo! Foi muito massa, meu amigo.

Ok, Alfredo. Que bom que você e Hand tenham se divertido tanto a custa dos meus ideiais. Isso é bullyng. E o Poodle, queiram ou não, era legal! Porém, devo adimitir, foi muito engraçado esse dia.

Realmente aquela época foi muito massa. Tanto que levo até hoje você e Igor nessa vida cheia de Poker e diversão. Foi nesse período também, mais ou menos, que duas grandes amigas entraram em minha vida a partir de vossa pessoa. Primeiro Rosivânia, depois Katilene. Mas, antes que eu leve o texto adiante, tenho uma pergunta: É doidice minha ou só sou eu que tenho a impressão que aquele colégio era mal assombrado?

Sobre Cirurgias, Ano novo e vida nova. (piada interna)

Uma das lembranças recentes que mais me marcou de você, Hand, foi quando eu fiz minha cirurgia e você estava todos os dias, lá em casa, me visitando. Acho que isso foi o que mais me marcou. Fora os bons momentos que passei contigo, enquanto trabalhávamos na Caixa.

Gabriel Chalita diz "que só sabemos quem são nossos verdadeiros amigos quando estamos passando por momentos felizes e eles ficam felizes com nossa felicidade. Pois, passar por momentos dificeis e temos eles do nosso lado é normal, pois isso é próprio do ser humano sentir esse tipo de compaixão." E tu, Handerson Medeiros, é esse amigo verdadeiro, que podemos contar nos mais variados momentos de nossa vida. Se estamos triste, também estás. Mas, não importa como, tentarás sempre um jeito de nos animar com aquele teu jeitinho que só você e "cace outro" tem.

E se estamos felizes, nem se conta... você fica mais feliz que nós todos juntos.

Isso é verdade, Rosi. Estava eu e Hand andando, indo para a casa dele. Quando, sem mais nem menos, Hand diz "Puta que Pariu, como ela pode ter dito não! Eu disse pra você fazer o negócio da praia!". Eu respondi "Pois é, meu caro. É a vida. Tem coisas que a gente tem que apenas aceitar.", aí, Hand olha indignado, sentindo na pele, eu acho, e diz "É foda.". Daí, fiquei pensando... "Eu que levei o fora num estou assim...". Enfim, o que eu quero dizer é que uma das grandes virtudes de Hand é se importar muito com todos nós. Ele é um dos poucos que se importa com a luta que cada um enfrenta em busca de seus sonhos e felicidade. E não, Katilene, meu fora não foi um karma por rir de seu fora, naquele dia na praia. Além do mais, eu tinha sentimentos pela garota. E você, enfim, deu a volta por cima no show de Biquíni. (rá!) Cuide e fale logo o que você tem para falar, meu bem.

Sobre um pouco de sucesso e casa perto da rodoviária.

Escrever esse texto foi muito difícil, pois tenho histórias demais pra contar (e eu nem falo quase nada, né?)

Bom, poderia contar das vezes que você veio comer na minha casa e quase não deixa nada para o restante da galera. Poderia falar das vezes que íamos pra biblioteca fazê-la de point, local para bate-papo. Que estudar que nada... Ou ainda poderia falar de quando nos viciamos em Worms (Aquele joguinho era bom demais, pô).

Fora as inúmeras vezes em que arengávamos na sua casa e Tia Cida me defendia. Ahhh, e como não falar das sessões de filmes que fizemos na sua casa, eu até me emocionei um dia, lembra? Naquele tempo conversávamos sobre o que queríamos ser quando crescer... Onde trabalharíamos... Mas chega de "blá blá blá", vamos ao que interessa: A primeira vez que te “sacaniei”!

No ínicio da nossa amizade, todos prestaram vestibular e só eu passei da turma, né? Pois bem, tu lembras onde eu fui comemorar? (kkk..., risadas necessárias) Isso mesmo, fui comemorar na sua casa! Lembro até hoje da tua cara tristonha por não ter passado no vestiba e lá chego eu, eufórica comemorando. Você como sempre, um cavalheiro, me parabenizou (mesmo com vontade de me matar, que eu sei!) e foi super atencioso.

Antes disso você já era meu amigo, mas depois desse gesto você me ganhou por inteiro! Pois como dizia o poeta: “A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas.”Obrigada por trazer alegria as minhas madrugadas sejam elas na praia, na praça ou na calçada de casa!

***continua


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Le Fabuleux Destin dHandBoy!

Hand, garoto propaganda da Pitú.
"Não adianta, as palavras que direi olhando nos olhos dele serão melhores do que as de todos que escreverão para ele."

"Ok. Beleza."

Não tem como discordar, os gestos sempre serão melhores que as palavras. O "ao vivo", o "olhos nos olhos", o "jeito de dizer o que estamos sentindo" ali, do lado da pessoa, sempre haverá àquela atmosfera de "toque", de "contato", de "existência". Porém, com os gestos não se consegue dizer tudo. As palavras nos escapam e nada sai como o planejado, a não ser que tenhamos feito um curso de oratória e sermos ótimos atores, é claro. Tudo bem, podemos argumentar que é muito melhor, que haverá sentimento. Mas, mesmo assim, prefiro acreditar que a escrita, o texto deixado como lembrança: é a melhor formar de dizer o quanto sentimos por alguém. Pois, além de serem deixadas boas lembranças, acabamos se tornando imortais.

Dito isso, espero que as palavras de alguém, de algum de nós, sejam melhores que as suas. Me esforçarei ao máximo para conseguir tal feito.

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Deixando recadinhos de lado. Vamos ao que interessa: Primeiramente, quero dizer que esse texto é apenas uma retribuição pelo o que vossa pessoa fez no meu aniversário. Queria ter feito igualmente no seu, mas eu não imaginava que desse tanto trabalho fazer um texto conjunto desses. Entretanto, como já passou seu aniversário, em vez de lhe darem os parabéns, pedi que lhe escrevessem uma lembrança que cada um tem de você, meu caro.

Comecemos pelo seu destino, então.

De onde vem "O Fábuloso Destino de HandBoy"? E por quê não um título "Sobre um pouco de lembranças"?

Sempre tive inveja desse status no teu Messenger. Confesso que sempre quis usá-lo também no meu nome, mas nunca encaixou bem. "Le Fabulex Destin dPrentice Geovanni"? Não. "Le Fabulex Destin dPêpê"? também não. Viu? Nunca dá certo. Entretanto, como se fosse para ser, encaixa perfeitamente em teu nome "Le Fabulex Destin dHandBoy". A sonoridade fica perfeita. O destino já parece traçado. O fábuloso destino é teu. Destino esse repleto de emoçoes, alegrias e aventuras. Todavia, isso não quer dizer que nele não haja tristezas, decepções ou, solidão. Pelo contrário, existe isso e muito mais. E, ainda bem, não é? Afinal, se não fosse assim, jamais teríamos oportunidade de amadurecer.

Realmente é um mundo fábuloso, meu amigo. Tem poodle's de cabelo, tem sandálias toradas, tem poker, tem uno, tem mapas em dia de chuvas, tem peregrinações, tem simultâneos término de namoros, têm análises sintáticas, tem sorvertes, enfim, é um mundo e tanto.

Cada pessoa, um mundo. Cada mundo, uma memória. Cada memória, uma lembrança. Cada Lembrança, um texto. Cada texto, um sentimento. E sentimentos é o que nosso grande amigo Igor tem. Gosto de imaginar Igor como uma versão de Clarice Lispector. So que da maneira mais mascúla possível. Nos textos dele sempre há um mistério, um "deixar se levar pelas palavras", enfim, uma coisa mística.

Sem mais delongas, que entre as palavras dele (dá-lhe Igor):

Stairway to Heaven

O sol já tá se escondendo e a lua traz consigo muitas lembranças. Lembro-me do meu Goiás, dos amigos e até dos lugares que nunca vi. Experiências, desejos... Sempre almejamos algo, embora nem sempre o consigamos. Faz parte do show. E cada aprendizado, oriundo de uma decepção ou não, é mais do que importante para subirmos o próximo degrau. E a escada que subimos é extensa demais. É o tipo de escada que dura a vida toda pra subir. Alguns espelhos (altura do degrau) são maiores que outros, assim como também variam de tamanho o comprimento dos degraus, e os maiores requerem muito mais experiência pra serem conquistados. Já os patamares são tão longos quanto se quer que sejam, haja em vista que correspondem ao tempo que ficamos parados. Consegue enxergar vantagem nisso? Falo de ficar parado e deixar que tudo aquilo que você quer alcançar enquanto sobe essa stairway fique cada vez mais distante com o passar do tempo. Isso não me parece interessante. Quero encurtar os patamares, chegar o mais longe e mais alto possível e me encontrar e reencontrar com meus amigos o máximo que puder. Ah, eu ainda não disse, mas sua escadaria pode cruzar com a de outras. E qual o motivo disso? Tem momentos em que simplesmente é impossível continuar subindo sem a ajuda de alguém, assim como também não se consegue subir os primeiros degraus sem auxílio algum.

Subir acompanhado pode ser mais emocionante do que se pode imaginar, ao menos é assim que eu vejo e tenho me surpreendido. É justamente nesses momentos da subida que estou pensando agora. Estou buscando eles no coração, já que é lá que os guardo. E em especial, estou recordando momentos com certo gordinho brincalhão e andarilho. Handerson. E aí, o conhece? É o tal do “cabra sem-vergonha”. A risada dele vale ouro e quem já o acompanhou sabe muito bem disso. Seja lá em Neto Lanches, no póker lá em Iran; seja jogando guitar hero mesmo quando sua kenner tora quando você tá voltando pra casa; seja copiando um cd de FF8 num fantástico dia em que o TIMÃO mete 7 a 1 no Santos, mesmo o cd explodindo e destruindo o leitor de cd do PC, enfim, em quaisquer lugar e situação, seja tão inusitado quanto puder, ou não.

Acompanhado assim fica melhor subir a escadaria. É mais simples e tranqüilo quando a gente tem um apoio de alguém que, mesmo nos momentos em que os degraus parecem tão longos que tendem ao infinito, sorri e diz: “Vamos encarar essa suada!”. E encarando esses desafios, e conquistando-os, eu o tenho visto crescer, caro Hand. Aquele carinha que trabalhou na Caixa quando estudava no estadual, que já curtia jogar um RPG e fazia um bico ou outro como desenrolar o programa de caixa de uma certa loja em Santa Cruz. Lembra? Hoje você num é mais só um carinha. Tem muita experiência na bagagem, afinal já zerou alguns RPGs, deixou os patamares de lado e tem vivido e vencido. Você se formou e como era de se esperar, ainda tá na batalha. Quer mais! Tem sede de conhecimento, e o sucesso o acompanha e assim continuará a fazê-lo porque você o tem por conseqüência de ser quem é. Está intrínseco à sua alma.

Tenho real sorte por subir alguns degraus contigo, rapaz. Embora a barriga não deixe parecer, você tem muita resistência, e isso é pelo simples motivo de sua pessoa já possuir o que importa: força de vontade e um sorriso estampado na cara. E quando precisar de algo é só ligar ou mandar uma mensagem pra aquele velho número de celular. Daí a gente se junta e sai cantando sweet child o’mine e fazendo air guitar pra quem quiser ver e ouvir, ou se preferir, manda um J-rock aí. E aí, vamos encarar essa suada, né?

***continua

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Chega um Momento.

Chega um momento que você se sente
farto de pseudos-relacionamentos;
Não quero tais relacionamentos;
Não quero algo descompromissado;
Não necessito de rotatividade;

Quero a certeza de que
quando for dormir sei que terá alguém
que estará pensando em mim
e que esse alguém não mudará de
pensamento com o passar do sol e da lua. 



Quero me sentir preso;
Quero ter o mesmo cheiro
encrustado em minhas narinas;
Quero me sentir desejado;

Quero poder brigar com a mesma pessoa;
Quero poder perder a cabeça com a mesma pessoa;
Quero poder sentir raiva da mesma pessoa;

Quero poder me arrepender de ter 
sido grosseiro com a mesma pessoa;
Quero pedir desculpas para a mesma pessoa;
Quero poder fazer as pazes com a mesma pessoa;
Quero poder beijar a mesma pessoa;
Quero ter aquela mesma pessoa, ali, perto de mim.


Hand Medeiros

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Capítulo 5 - This is Your Life.


And the sky is full of dreams
But you don't know how to fly
I don't have a simple answer
But I know that I could answer
Something better

A coragem é mais que um sentimento. A coragem é mais que um impulso momentâneo. A coragem é quando encontramos o nosso mais destemido interior. É quando sabemos quais consequências iremos sofrer. É quando traçamos um caminho sem volta. É quando sabemos que estamos maduros para enfrentar uma vida. Ser corajoso é ser capaz de seguir princípios e ideais. Ser corajoso não é apenas bancar o valentão. Ser corajoso é admitir derrotas, é saber reconhecer o quanto temos defeitos, é compreender que aquele objetivo traçado por nós, infelizmente, não está na hora de ser alcançado. Ser corajoso antes de tudo é um estado de espírito.

Somos cercados de incertezas. Somos crentes que é melhor termos muitas opções no dia a dia, pois apenas uma opção é pouco para nosso ego. Porém, muitas possibilidades acabam por nos atrapalhar quais escolhas devemos escolher para nossa vida. Resumindo: enquanto temos a possibilidades de criar nosso dia à maneira que quisermos, acabamos por estragar tudo pelo simples fato de não estarmos pronto para criar esse mesmo dia. É como termos uma matéria-prima e não sabermos construir nada com ela. É como ter sonhos e não usá-los como combustível para nossa luta de conseguir algo nessa vida. Logo, ser corajoso é ter certeza do caminho a ser escolhido.

A coragem vem daí: dos sonhos, do querer mudanças, do saber que é necessário usar o combustível certo. Ser corajoso também é uma questão de emoção. Precisamos ser emotivos quando se trata de ser corajoso. Precisamos ser sensíveis, precisamos ver sofrimento, precisamos conhecer a dor, precisamos enxergar o que não foi visto e o que está para se ver. Para assim, somente assim, sermos capazes de fazer algo nos momentos tristes. Afinal, é conhecendo a dor que percebemos o quanto é corajoso ser feliz. Ter um toque de coragem é saber se emocionar na hora certa, no momento certo, com a pessoas certas. É saber sentir uma voz, é saber sentir um aconchego, é saber ser vulnerável ao amor, a uma amizade. É entender que se entregar as vezes é necessário, mesmo que isso possa causar dor futuramente. É entender que essa mesma dor seja apenas coisa de nossa cabeça. Ser corajoso também é ser livre.

Ser corajoso é fazer uma exceção para que uma pessoa possa entrar na nossa vida. Ser corajoso é separar no coração uma parte para quem nos ama. Ser corajoso é imaginar que a felicidade não depende de uma pessoa só, ou de um isolamento qualquer, mas sim de vários fatores, como por exemplo, uma reunião de amigos, uma caminhada ao sol de uma praia, uma boa risada com pessoas que achamos importante e temos um sentimento especial por elas. Ser corajoso é continuar procurando pelo guarda-chuva amarelo da nossa vida, é perceber que não podemos fazer dos outros nossa felicidade, mas sim que podemos fazer os outros felizes com nossa felicidade.

Para se ter coragem é preciso conhecer nosso interior. É preciso procurar isso no nosso ser e no de outras pessoas que estão nos acompanhando por aí vida adentro. Cada pessoa um interior, cada interior, um caminho a ser seguido, cada caminho, uma aventura, cada aventura, um pouco de coragem nos é adicionada. Faz-se, também, de extrema importância saber cair. Mesmo sabendo que quedas nunca são legais. Mesmo sabendo que cair nos leva sempre a nos levantar, e nem sempre estamos dispostos a fazer isso. Ter coragem é saber cair e levantar muito mais forte do que antes da queda. É saber refletir no hoje e no amanhã. É pensar sempre para onde estamos indo e, principalmente, com quem estamos indo.

Coragem também pode ser um lugar de discussões. De muita briga. De muita cobrança. De muitas perguntas. “Para onde vamos?”, “Por que tem que ser assim?”, “Quem sou eu?”. É um lugar muito solitário e ao mesmo tempo movimentado. Solitário porque na nossa mente estamos sós. Movimentado porque nossos pensamentos estão a ir e vir, como maré na praia.

É eu sei. Coragem não é apenas agir por impulso. Coragem é saber que nem sempre todas as dúvidas serão esclarecidas, porém boa parte dessas podem ser respondidas tanto pelo tempo, como também, pela experiência. E que a única maneira de ser um bom corajoso é fazer tudo o que tem de ser feito. É fazer de tudo para deixar de lado as preocupações e vivenciar aqueles momentos, seja de felicidade, companhia, conversas, o máximo possível. É perceber que cada dia a mais descobrimos quem realmente somos, quem fomos e quem seremos. Ora, cada dia é uma descoberta! Cada dia é dia de superar o que passamos, é dia de procurar ultrapassarmos o que não existiu... é dia de nos libertarmos das nossas queixas, é dia de aprender que forçar alguém a alguma coisa não levará a nada. Logo, ser corajoso, é entender o valor de apoiar e de entender o outro.

Quantas proezas já realizamos em busca de conhecimentos sobre nosso universo de pessoas, de palavras, de sentimentos, de atitudes? Quantas vezes vimos o mundo dando voltas? E que cada volta foi realmente espetácular? Uma hora aquela pessoa pode está ao seu lado, outra hora, apenas, essa pessoa sumiu. Seguiu em frente. Assim como também seguiremos. Coragem é saber admitir que existem essas dúvidas. Coragem é perceber que há pessoas que ficarão algum tempo na nossa vida e depois, simplesmente, vão embora. É, também, saber aprender o máximo de coisas com elas, pois só assim nos tornaremos mais corajosos do quer eramos antes de conhecê-las. Coragem é se sentir cada vez mais confiante em relação a seguir com nossos sonhos, metas e objetivos. É ter sabedoria para entender o dever que deve ser cumprido e ter certeza que é capaz de fazê-lo da melhor maneira possível. Coragem é ter consciência de si mesmo e de que a jornada sempre continua...

Pois é, a coragem é fácil de ser entendida, entretanto é difícil de ser colocada em prática. Por muitas vezes pensamos que ela é um caminho para sermos alguém melhor, por isso acabamos tornando esse caminho mais longo do que deveria, o que, de certo modo, é a coisa certa a se fazer. Pois é nesse percurso que criaremos nossa fama, que realizaremos nossos pequenos sonhos e, a partir desses, conseguiremos realizar outros sonhos bem maiores e que antes estavam além do nosso alcance.

Coragem é participar avivamente de nossos desafios. É aprender a não deixar nosso espírito guerreiro na mão. E quando ele precisar de incentivo e fé, é bom nós discutirmos com ele e instigá-lo para as lutas que estão por vir. E em troca, ele nos lembrará dos nossos feitos quando estivermos tristes e sem direção. Por isso, é uma obrigação fazer o nosso entendimento sobre o que é ser corajoso, pois é com esse entendimento que iremos nos socorrer em momentos de extrema exaustão e problemas.

E ainda bem que tudo que valha a pena não vem fácil nesse mundo. Se não fosse assim, jamais teríamos capacidade de obter nosso jeitão corajoso. Jamais conheceríamos o poder da derrota, o poder de um “não”, o poder de ser um vencedor. Jamais conheceríamos o poder da preparação. Sem isso, jamais entederíamos o sentido de que “temos que ficar mais preparados para as pessoas que irão surgir, lá na frente, em nossas vidas. Que existem pessoas, futuramente, que estão a esperar por nossa ajudar tão singular e cheia de experiência.” Por isso, precisamos evoluir, crescer e nos tornarmos corajosos para que possamos amar perfeitamente as pessoas que estão e estarão em nossa vida. Esse é o verdadeiro sentido da coragem: lutar para nos tornarmos mais fortes diante das pessoas que amamos.

Lutar para nos preparar cada vez mais para fazer quem gostamos feliz. Lutar para que nosso sorriso seja combustível para nossos sonhos e, também, para os sonhos dos que estão à nossa volta. Lutar para termos bons momentos e recordações ao lado dessas tão queridas pessoas. Lutar para ouvir de alguém “Como é bom ter você em minha vida!”. Lutar para sempre termos força e força de vontade para obter nossos sonhos. Lutar para não pensarmos em coisas banais, mas sim, em apenas com sentir a vida em sua plenitude. Lutar para chorar e sorrir prazerosamente. Lutar para mudar. Lutar para sentir quando uma pessoa especial entrar na sua vida, e lutar mais ainda para não deixá-la sair tão facilmente dela. Lutar para sempre sermos divertidos com quem amamos. Lutar para sempre darmos certo com quem queremos.

Ouviram? - disse Mr. Brightside.

- Sim. - disse Vick.

- Sim. - disse Pps.

- Sim. - disse Sentimental.

- Sim. Perfeitamente. Nada do que eu não soubesse. - falou o Elemento Fantástico.

- Entendam as palavras. Para depois aplicarem ao seu estilo. Estão vendo essas três espadas? Elas agora estão cravadas como símbolos da coragem em vossos corações. Com isso, vocês poderão salvar o natal. E cada um cumprir seu devido papel nessa história. - disse Mr. Brightside.

E todos ficaram pensativos diante de sua coragem.


Prentice Geovanni


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Capítulo 4 - Read My Mind.

The stars are blazing 
Like rebel diamonds 
Cut out of the sun 
Can you read my mind... 

- senhores, quais armas utilizaremos para essa luta? Preferem espadas, revolvéres, magia ou o quê? - disse calmamente Mr. Brightside .

- parece que vamos ter um pouco de trabalho com esse aí. - disse o criador de sonhos.

- estou vendo que sim. Mas vamos acabar com ele o mais rápido possível. - falou o criador das estrelas.

- … - spaceman, calado como sempre.

- venham com tudo. Por favor. - rindo deles, falou Mr. Brightside. E olhando para os três que ficaram atrás dele, sem entender muito bem o que estava acontecendo, gritou – vão logo! A Noruega é a um passo daqui com o Elemento Fantástico. Depois nos encontraremos e conversaremos melhor. Por enquanto, tentarei segurar esses espectros ao máximo. Saibam que foi um prazer protegê-los senhores e... hum... Criadora de Estrelas.

E lá se foi. Em direção à luta que protegeria os salvadores do natal.

- Vamos! É nossa hora de sair daqui! - gritou Sentimental.

- Beleza! Vamos nessa! - respondeu Pps.

- Mas... e ele? - ficou meio receosa Vick.Flowers.

- Pelo que você viu, ele sabe como fazer as coisas. Provavelmente, só atrapalharíamos se ficássemos aqui. Venha, temos que cumprir nossa parte na história. - falou Pps puxando Vick.Flowers pela mão.

- Me solte! Eu já vou mais vocês! - gritou Vick.Flowers.

- Ok. Ok. Calma. - disse Pps.

- Vamos! Deixem para discutir depois. Vamos para um lugar tranquilo para que eu possa usar o elemento fantástico. Vocês sabem muito bem que eu não sou muito acostumado a usá-lo. Portanto, adiantemos o passo para que assim eu possa me concentrar melhor. - falou Sentimental.

- Tranquilo. - falou Pps e Vick.Flowers. Depois olharam um para outro e sorriram reciprocamente.

Qual o motivo desse sorriso? Será que os dois estão gostando desses Contos Natalinos? Provavelmente sim. Talvez esse olhar e sorriso foram apenas um meio que ambos encontraram para escapar da realidade em que encontravam.

- Talvez você nem seja real... - falou Pps olhando para Vick e a Paris que passava pelos seus olhos.

- Quem? Eu ou a Paris? Eu sou real Pps. Agora, eu já não posso dizer o mesmo dessa aventura... não posso dizer o mesmo de tudo que esta acontecendo comigo e com você. - falou Vick.

- Estou falando de você mesmo. A Paris, a Torre Eiffel, os criadores, o Mr. Brightside e até mesmo o Santa Claus doidão parecem tão reais... enquanto a você... - falou Pps.

- Já que você acha isso, que seja. Tudo bem, eu não existo. Está melhor para você? Só porque eu apareci no meio de Paris, numa cama, e você se aproximou de mim por causa de um pijaminha surrado, não quer dizer queeu seja apenas parte de sua imaginação... seu... seu... hunf! Vou me controlar para não lhe dar umas bofetadas. - falou Vick.

- Mas, já que você está dizendo que não é real pra mim, como eu gosto tanto de você? No momento que penso em você é porque você existe, ou você existe porque eu penso em você? - disse Pps, olhando o Santa Claus tentando invocar o elemento fantástico.

- Olhe, eu sou real e acabou-se. Deixe de ser bobo, Pps. Prefiro você brincalhão e tentando me conquistar. Deixe fazer perguntas que não nos convém. Tudo está tão complicado mesmo... - falou Vick.

- Só porque tudo está complicado não quer dizer que devemos nos deixar levar pela correnteza. - falou sério Pps.

- Parece que alguém tomou minha seriedade de mim. Deixe de ser chato. Antes eu estava séria porque estava pensando como é que eu posso criar a estrela mais importante da humanidade cristã, mas agora eu não estou pensando nisso... - disse Vick.

- Por quê? - falou Pps.

- Se todos os natais aconteceram até hoje, quer dizer que eu arrumei uma maneira de conseguir criar estrelas, falta apenas saber como... mas eu sei, lá dentro de minha alma, que eu sou capaz de fazer isso. Afinal vocês estão me ajudando a entender como esse mundo louco natalino funciona. Tempo e espaço se intercruzando. Criações de estrelas. Criaturas que nos perseguem. O Toque Divino. Tudo é um quebra cabeça que aos poucos está se formando. Não estou me deixando levar pela corrente, Pps. Eu estou me tornando a corrente. - falou Vick, toda confiante.

- Realmente, sendo assim, vamos em frente. - falou Pps.

- Vamos. Temos que entrar nos fatos também. Lembre-se disso, você sabe mais do que eu, oras - falou Vick.

- E aí, Sentimental, num sabe usar esse elemento fantástico diga. Você nos falou que só bastava pensar e segurar nele que o resto acontecia como era pra acontencer? - falou Pps.

- Pois é, meu caro, mas não está dando certo. - falou o Santa Claus já todo vermelho de pensar.

- Vamos fazer o que na Noruega? - perguntou Vick.

- Adquirir coragem. - falou o Papai Noel largando o elemento fantástico nas mãos de Pps.

- Oshi... coragem temos de sobra não é, Pps? - falou Vick.

- Isso mesmo. - confirmou Pps, segurando o elemento fantástico.

- Não. Vocês não tem. Vocês tem a coragem que possuíam. Que são próprias de vocês. Precisamos mais do que isso. Precisamos de coragem de Reis. E o melhor para adquirir esse, digamos, Estado de Graça Corajoso, é justamente na Noruega. Em Hafrsfjord.

- Por quê? - perguntou Vick, antes de Pps perguntar também.

- Lá encontraremos as três espadas dos grandes Reis. Quer mais coragem do que uma luta entre reis? As espadas simbolizam a paz. E foram colocadas lá para nunca mais serem usadas. - falou Sentimental.

- Se nunca mais poderão serem usadas, como poderemos usá-las? - perguntou Vick.

E foi então que ele falou.

- Vocês sempre complicam as coisas. - falou o elemento fantástico na forma de Snoopy.

- Você fala! - gritaram os três, Vick, Pps e Sentimental.

- Não. Imagina. Sou apenas uma projeção da loucura de vocês. Oras, claro que eu falo! Não leram meu manual de instruções, item 5: quando o Santa Claus não conseguir mais controlar o elemento fantástico, o próprio tomará consciência de si e será capaz de ler mentes. - falou o enjuado elemento fantástico.

- Vamos chamá-lo por qual nome? Que tal fofoliudo? Ele é tão fofo! - falou Vick, toda cheia de fofuras.

- Podem me chamar de Nuupy. - falou o elemento fantástico.

- Eu prefiro Pikachu. - falou Pps.

- Se eu quisesse escutar sua opinião eu teria pedido antes. E ainda bem que não dependo de vocês para certas coisas, como por exemplo, atribuições de nomes. - falou Nuupy.

- Que coisinha implicante. - disse Sentimental.

- Quem manda não me saber usar. - rebateu Nuupy.

- Eu vou te rasgar todinho seu bicho de pelúcia maldito! - falou o Santa Claus com muita raiva.

- Venha, venha, você é o Papai Noel mais irresponsável de todos que já surgiram. Nunca que isso acontenceu. Quem já viu, o natal depender de um garota com um pijama surrado que não tem a mínima ideia de como criar uma estrela. - falou Nuupy todo decepcionado com tudo.

- Não precisa de tanta grosseria, seu fofo. - falou Vick, doida para apertá-lo e sentir a fofura daquele bichinho de pelúcia fantástico.

- Ok. Me desculpem. Enfim, vamos para à Noruega. Precisamente em Hafrsfjord. - falou Nuupy.

- Como você já sabe disso, bicho de pelúcia estranho e que fala? - falou Pps.

- Aff... o único estranho é você por aqui e você sabe disso, meu caro amigo, Pps. Se ligue eu que eu posso ler a mente de quem me segura. E a sua mente é um “pouquinho pertubada”. - falou Nuupy.

- Santa, depois de você rasgá-lo, eu posso queimá-lo todinho! - falou Pps com muita raiva também.

- Calma gente. Ele é quem pode nos levar através do espaço-tempo. Ele é a nossa chance de salvar o natal, lembram? As vezes por nos acharmos tão especiais e pensar que todos precisam da gente, acabamos nos tornando arrogantes e prepotentes, por isso, por enquanto é necessário o aturarmos, mas, aos poucos, vamos mudá-lo.

- … - Nuupy ficou sério e não disse nada dessa vez.

- Certo... - falou Pps e Sentimental juntos.

- 1, 2, 3 e 4. - falou Nuupy.

- E como num salto quântico, de um nível para outro, os quatros estavam diante das Três Espadas, dos três reis, da coragem.

- demoraram para chegar, hein? - falou Mr. Brightside.

- Nussss! Você sobreviveu! - falou Vick.

- pois é. - disse Mr. Brightside.

- Você terminou com eles de uma vez por todas? - falou Pps.

- infelizmente não... são mais valentes do que eu pude imaginar. Quase que eu não escapo. Mas eu dei um pouco de trabalho para eles. - falou Mr Brightside.

- Olá, Mr. Brightside. Sou o Sentimental. O Santa Claus dessa época natalina. É uma pena conhecê-lo nesses tempos de geada, mas são em tempos assim que surgem centelhas de luzes capazes de iluminar nosso caminho. - falou Sentimental, todo cheio de cordialidades.

- tudo bem, Claus. Estou aqui para ajudá-los como encontrar o verdadeiro sentido da coragem. - falou Mr. Brightside.

- Olá, Mr Brightside. É muito bom lhe ver, apesar da situação que nos encontramos. Faz muito tempo desde a última vez que nos encontramos numa aventura, não é? - falou Nuupy, todo cheio de respeito e melancolia.

- Coisa rara, aliás, coisa única. Pensei que nunca nos encontraríamos novamente. Meu caro, amigo. - falou Mr. Brightside.

- Ei, Pps. Não estou entendendo nada. - falou Vick.

- Eu acho que Sentimental se apresentou e Nuupy já o conhecia de muito d tempo. - falou Pps.

- Isso eu sei, né? Eu quero saber de onde é que eles se conhecem e porque Santa ficou todo cheio de cordialidades. - falou Vick.

- Disso eu não sei Vick... Amigos sempre tendem a se encontrar quando precisam de ajuda. Sempre foi assim. E sempre será. Só posso lhe afirmar isso. - falou Pps.

- Entendo. - se conformou Vick.

E é nesse lugar, com espadas e combates de reis, que Vick, Pps e o Sentimental aprenderão a compreender e utilizar da coragem. Embaixo das estrelas, sob a perspectivas de melhorarem suas percepções, esperemos que eles saibam e aprendam a tomar suas decisões baseadas nos ensinamentos da coragem.


Prentice Geovanni

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quero de Volta a Mansidão de Antigamente,

Como um lago era eu, superfície calma, tranquilo
onde o vento faceiro passava suas longas madeixas
em meu corpo e eu vermelho tímido,
achava graça daquele afago carinho e inocente.

Hora e outra vinha um barco,
perturbar minha superfície,
mas pedia com toda a gentileza:

com sua licença jovem rio,
venho aqui apenas pra refletir um pouco sobre a vida
pois assim como você, eu também já fui um lago
mas perturbado hoje sou e de minha forma original
só me resta a lembrança.





Me perguntei o que haveria de ter acontecido
de tão grave com o tal ancião 
para que algo assim tivesse o atingido.
Até que certa tarde vieram humanos em grande algazarra
e sem ao menos conversar, afligiram minhas margens
com pedras, paus e tudo aquilo que tinham ao alcance.

Não pude e não quis fazer nada,
pois não é de meu feitio machucar ninguém
tentei, em vão, chamar-lhes atenção
pois aquilo que faziam comigo me machucava.

Quando toda aquela sessão passou
estava eu deitado na lama.
Me sentei, coloquei as mãos em minha fronte
e pensei: nunca mais serei o mesmo.


Hand Medeiros


Sobre Um Pouco dos Hissatsus - Versão Tom Sépia.

Por Favor, não é restart!
É Brandon Flowers, do The Killers.
Como já foi dito aqui num outro texto, o meu anime predileto é One Piece. Não quero me tornar repetitivo, mas só para deixar bem claro: foi graças a esse anime que conheci pessoas que moldaram - e continuam moldando - minha forma de encarar minha vida. E, como essas pessoas são dinâmicas, faz-se necessário, também, novos textos "dinâmicos" capazes de mostrar o quanto estamos sempre mudando no nosso “grau de abstração”. Por isso, estou escrevendo mais uma vez por aqui, sobre nós, os Hissatsus. Começo então pela origem do nosso nome.  Hissatsu, para quem for pesquisar, significa: ataque. E, esse nome, o do grupo, foi escolhido justamente por causa de uma parte bastante simbólica do anime, que é justamente quando Luffy, capitão do bando do Chapéu de Palha, pede a um dos seus companheiros, Sogerking, diga-se Ussop, para tacar fogo na bandeira do Governo Mundial (pessoas que tomam parte por certos acontecimento no mundo do anime) em Ennies Lobby, esta é a primeira prisão (realmente assustadora) que aparece no mundo dos piratas. Ao obedecer à ordem de Luffy, Sogerking atira na bandeira (um símbolo da influência que eles, o governo, tem sobre o mundo todo) e diz àquelas emocionantes palavras cheias de emoção e ímpeto, que acabaram por se tornar em nosso grito de guerra quando estamos reunidos, muito felizes e satisfeitos: Hissatsu... Firebird Star!

Foi daí, de uma conversa e outra, e por sempre ficarmos brincando e lembrando essa passagem do anime que, como se já nos fosse destinado, começamos a nos intitular de "A galera Hissatsu": um grupo de jovens sonhadores que vinham discutindo e debatendo a história e o rumo que tomará One Piece e como aquilo poderia ser útil em suas vidas.

O legal de One Piece é que você se apega (e não é pouco) aos personagens. Cada “Strawhat”, cada vilão, cada ser desenhado por Oda tem aquele toque de uma personalidade bastante complexa e fidedigna com seus ideais. E é isso que torna One Piece tão especial: cada personagem é um mundo em si mesmo; cada aventura acaba por ser tornar uma lição de como encarar situações problemas; cada momento é aproveitado em busca dos sonhos. São com esses temperos que um simples anime de pirata ser torna tão gratificante e cheio de ensinamentos.

Pois é, tirando a dedicação unida ao empenho e carinho com que autor cria tal mundo cheio de sonhos e conquistas, acho que gostamos tanto de One Piece pelo simples fato de nos vermos ali. Em busca do nosso próprio One Piece, ou seja, em busca dos nossos “sonhos idiotas”. E da mesma forma que o capitão, Monkey D. Luffy, vai cativando seus tripulantes para ajudá-lo nessa busca pelo o One Piece, nós vamos também exercendo o papel de capitão em nossas escolhas, caminhos e sonhos. Vamos encontrando nossa própria tripulação, nosso próprio percurso, que é justamente, igualzinho, à Grande Rota.

De início, era eu e Hand na busca de aventuras, de mundos (ilhas) desconhecidos (as) e de situações inesperadas. Depois, veio Gabriel seguido por Weidner, logo após veio Antônio e, por último, o que não assiste, a ovelha negra do grupo, mas que mesmo assim também grita o grito de guerra, o Dennel. Aos poucos, fomos se conhecendo e nos tornando companheiros de experiências e “sonhos idiotas”. Com o passar do tempo, fomos buscando nossas próprias ilhas e lugares para viver nossas singulares situações inesperadas. Com tanta coisa já vivida acabamos nos tornando tripulantes de um Going Marry digno de ser navegável na primeira parte da Red Line. Perceba, quem estiver lendo esse texto, que enquanto, normalmente, a gente ver um bando de homens reunidos falando de mulher e futebol, a gente falava de mulher - é claro - e One Piece.

Evidentemente, nesse cerne dos cincos amigos, existem também outras pessoas que vão se agregando ao grupo. Dentre estas pessoas, umas ficam, outras se vão, outras voltam, outras estão por aí. Mas o que importa é que passaram por nossas lembranças e nos ajudaram a construir àqueles momentos tão únicos que passamos juntos. E, sinceramente, foram muitas recordações boas e engraçadas. Algumas ruins, mas isso não importa, o que importa é que aprendemos algo com todos que passaram e estão passando em nosso mar: moldar nosso Eu mais sólido e consciente de si, ou seja, quem fomos, quem somos e quem seremos.

Dito tudo isso, sem mais delongas, começo a falar um pouco da gente. E o primeiro será Jeferson (réééé). Faz tempo que quero falar desse cara. 


"E esse hômi é ator, é?" Gabriel e Jeferson, atores
Hollywoodianos.
Jeferson: Não é por ser irmão de Gabriel que eu sou teu amigo, meu caro. Gabriel foi como uma ponte para a gente se conhecer, e saiba, assim como eu, que ele tem um orgulho enorme de ti, oras. Fique sabendo, a partir de hoje, que somos amigos, eu acho, pelo fato de sentarmos, unidos, na mesma mesa, na mesma ceia, diante das pessoas que gostamos e rirmos. Somos amigos porque temos o dom para promover grandes presepadas. Considero-te meu amigo porque estou te devendo dois baurus (amigos sempre tem uma dívida não paga um com o outro, mas que um dia, sim, um dia irão pagar) e porque você é sincero e sabe ser quem você realmente é. Brincalhão, desenrolado e exímio pescador. Além do mais é um dos caras que fica mais bem vestido de jaqueta de couro. Esse "hômi" é ator de cinema, é? Grande Jeferson, obrigado por me fazer enxergar o quanto é importante saber sorrir, brincar, se divertir e jogar War. Só tem você e cace outro.

Do cara que saber ajeitar um mau contato no som do seu carro apenas fazendo manobras para lá e para cá, vamos para a garota que entrou em nossas vidas através de um apelido convidativo: Forever.

Ingrid diz: Dooooido, se ligue!
Diga não às drogas.
Ingrid: De início eu sentia como se você não me desse muita atenção. Conversávamos pouco e, é eu achava, sua de cara de poucos amigos. Toda vida que eu brincava contigo, eu recebia uma cara séria. Entretanto, aos poucos, fomos convivendo, conversando, passando por bons momentos e acabamos por descobrir que temos em comum o ato de falar demais quando estamos sob efeito de alguns, digamos, drinks, em especial, um tal de True Blood, feito no Jazzy. (rá! Eu sei que você vai falar: “Doooooooido, é mentira!” Mas, a verdade tem que vir à tona, minha amiga). Foi um dia engraçado aquele, mas acho que nos tornamos realmente tripulantes de um mesmo navio naquele dia em que, no ônibus, você estava meio perdida em seus pensamentos, olhando para janela, e não me viu quando eu sentei ao seu lado e mandei uma mensagem dizendo: “Tudo bem? Olha do lado.” E quando você olhou e me viu, ali, do ladinho... Pense num medo. Eu ri nesse dia,visse? E foi nesse momento que concretizamos nossa amizade. Saiba que você, como namorada de um dos meus melhores amigos e, por ser minha amiga também, pode se sentir à vontade para me dar sermão quando bem entender, afinal, é assim que você põe Gabriel nas rédeas, não é? Enfim, muito obrigado. Pelas idéias, pela companhia, pelas risadas e pães de alho bem recheados.

Da garota que desenha rostos reais, vamos para a garota que atrai às festas para perto dela.


Katy Winehouse. Espero que ela
não morra aos 27.
Katilene: Uma grande amiga. Sabe me ouvir e sabe cativar na medida certa. Meu bem, sua voz sexy ao telefone (arrepiou-me a epiderme...) e seu zelo pela companhia de quem considera seus verdadeiros amigos, são uma, dentre muitas, das características que mais admiro em ti. Choras quando tem vontade, tens risos com espontaneidade quando te contamos uma presepada bem contada, abraças quando estamos tristes. Você é ótima. Obrigado pelos momentos loucos, estes foram mais do que essenciais para mim, eles foram únicos. E sim, suas palavras e pitacos em minha vida, no meu mar, são válidas, viu? (rá!) Enfim, nunca mais me deixe só com Handerson naquela rua da residência, naquele estado ébrio em que estávamos. Graças a isso adquiri uma cicatriz no rosto e uma lembrança na alma. Valeu, por tudo, e cuidado com os cachorros poodles. Eles são bonitinhos, mas extremamente perigosos.

Da garota que sabe fazer um almoço e temperá-lo na medida certa, vamos para o elo de ligação. (Não é pleonasmo! Antes que alguém diga “Se é elo, é de ligação.” Ah, vá. Saiba que essa expressão tem outro significado.)


Handerson: As coisas mudaram na tua vida de um jeito espetacular esse ano, meu caro amigo. Por isso, sei que serás mais do que capaz para exercer as boas aventuranças na vida das pessoas que estão à tua volta. Não digo isso porque as mudanças surgiram no teu mar, mas sim porque estavas preparado para a situação em que serias colocado. Aos poucos fostes edificando o grupo, aos poucos fostes conhecendo pessoas extraordinárias, pessoas estas, capazes de te fazer enxergar além do teu limite. Essas pessoas, esses amigos, estarão sempre guardados em suas melhores memórias, sempre atuando em seus julgamentos diante das suas decisões. E saiba, meu amigo, que lhe desejo ponderação nas suas escolhas, sempre pense no bem comum, pense no seu semelhante, pense em como melhorar o dia de alguém. E, lembre-se, que somos aquilo que queremos ser, ouviu? Por fim, saiba ter serenidade quando for resolver um problema. (E olha o cachorro!) 

Do cara que aprendeu a andar igual a um mestrando, vamos para o que formatou o net book de minha irmã. (Confesso que tive medinho ao ver a tela preta do Linux e nada da máquina ligar). 

Dennel e Handerson, os Garotos
Simpáticos.
Dennel: Meu amigo, assista One Piece. Quantas vezes vou ter que dizer isso. Tu já és um amigo e tanto sem conhecer a história do anime, imagine quando tu conhecer. Obrigado pelo socorro de sempre, obrigado por me ensinar um pouco de carisma e simpatia. Valeu também pela preocupação em relação à minha alimentação e a de Handerson, cara, porém, eu ainda acho que você queria comer em outro lugar que não fosse no Arlindo, diiiiiga, seu cabra. (rá!) Valeu pela presença e companhia quando estamos nos sentido sozinhos e para baixo. Lembre-se, meu caro, a vida está cheia de oportunidades e novos horizontes, mas para isso faz-se necessário cumprirmos certas etapas impostas por nós mesmos. Continue com essa fé tão singular tua, continue buscando seus sonhos, e prossiga sempre pensando no bem de todos e da tua família, que por sinal é bastante divertida e acolhedora. ( Viva o teu aniversário e os UFC's dos sábados à noite! Viva Anderson Silva, Brasil! É selva!)

Do cara que acha que escrever uma carta para uma amiga como prova de uma amizade aos treze anos é coisa de homem não muito sério, vamos para o cara que sabe as respostas para boa parte de minhas perguntas.


Handerson, estraga foto e Gabriel, interpretando
um dos caras malvados em Hollywood.
Gabriel: “Pra que pensar no que há além do universo se a porta está fechada.” (Fuderosooooo!) Além de saber discutir sobre o que pode acontecer no próximo mangá a ser lançando de One Piece, tu sabes sobre como fazer o cara encontrar a melhor solução a ser tomada naquele preciso momento em que estou (ou estamos) passando por uma dificuldade qualquer. Meu amigo, temos que adquirir o mesmo grau de abstração que enxergas o mundo, para assim, nos tornarmos pessoas melhores e, conseqüentemente, capazes de mudar nosso mar para águas mais tranqüilas e cheias de ensinamentos. Você é um dos poucos caras que eu sei contar meus “sonhos idiotas”, meu nobre amigo. Por isso, obrigado por opinar no que eu tenho que fazer e por saber intervir na minha vida quando necessário. Com certeza seremos bons professores na arte de passar o sentido de pensar. E, saiba que não tem nada mais zen do que passar um dia de domingo na sua Fabulosa Fantástica Casa com a galera Hissatsu comemorando o aniversário de Handerson. Valeu companheiro, obrigado. Por tudo.

Do cara que pilota igual ao Speed Racer, vamos para o cara que tem bastante comer em casa. (“Diga ao Dennel que aqui em casa tem comida!”).

Antônio e Ingrid: com fome na formatura
de Handerson.
Antônio: O cara dos hissatsus que mais tem domínio sobre as artes culinárias. Um dos poucos amigos que sabe quando o cara precisa de uma conversa para dar aquela desopilada. Meu amigo, teu humor é uma das coisas que mais admiro. O jeito como tu imitou o robô lá no aniversário de Handerson, eu me acabo de rir sozinho. Aplique mais isso nos seus relacionamentos, no seu dia a dia. Não seja tão sério. Exponha seus pontos fracos e os fortaleça com o amor e carinho das pessoas que te cercam. Aprenda a cativar mais e mais teus amigos, você é um cara que com certeza sabe como fazer as pessoas se sentirem especiais, pois, assim como eu, você sabe mais do que tudo que a solidão não é para ser eterna. Te desejo mais sorte no war na próxima vez, meu caro. (rá!) E obrigado, por sempre está ali, a um envio de uma mensagem. 

Do cara que toca guitarra, vamos para o cara que fala muito. 

Mateus: Meu amigo, muito obrigado por nos apresentar Community. Valeu pelo episódio do Pastel. Obrigado por aquela conversa, na noite de São João, sobre os mais diversos jogos e coisas do nosso tempo de infância. É muito bom ter um amigo que sabe das coisas antigas e melancólicas que existiram. Valeu por me deixar entrar nas tuas memórias e lembranças: na tua comemoração por tua vitória no TCC e, claro, pela foto com cara de mal ao teu lado lá na formatura de TADS.

Mateus sempre bem acompanhado.
Aprendi contigo a ser mais calado e saber de quem me aproxima. Aprendi a ser mais reservado, meu caro. Valeu pelas risadas e vídeos de diplomas em branco, certamente, são essas as funções de todos os formandos que passaram três anos de sua vida estudando no IFRN: tirar onda da situação (que foi única, afinal não é todo dia que vamos para uma formatura e Handerson é o orador da turma e de todos os cursos) em que se encontravam naquele momento. Que tenhamos muitas aventuras ainda.

Do cara que disse que um dos melhores episódios de Community é o sexto da segunda temporada (e realmente é verdade), vamos para ele, o que sabe preparar uma caipirinha como ninguém.

Antônio e Weidner versão
pose Cool.
Weidner: Apesar de estar um pouco distante do grupo, espero que estejas fazendo o caminho certo e as escolhas certas, viu, meu caro amigo? Você sabe mais do qualquer um do grupo que o caminho para ser feliz é difícil e cheio de provações. Sabe também que queremos o teu sucesso e ir a mais shows de Matanza contigo (eu queria ter ido só para ver a presepada que foi). Ei, cara, de todo coração, se cuide aí por onde esse “homi” andar. Aprenda que para aprender é necessário ser atento às experiências que tivemos. Aprenda a fazer mais bebidas (é claro que eu tinha que pedir isso aqui, meu irmão) e aprenda a traçar um objetivo capaz de cumpri-lo. Enfim, eu disse no outro texto que tens um grande potencial, já nesse aqui, eu falarei que tens uma enorme capacidade para colocar todo esse potencial em prática. Valeu meu caro, até outra calourada. E pense no que escrevi aqui. 

E, por fim, espero que cada um de vocês se tornem um capitão no mar de suas vidas. Saibam escolher seus tripulantes. Saibam escolher seus navios. Saibam escolher quais aventuras se aventurar. Pois, se não fizerem isso, jamais estarão prontos para navegar em mares mais tempestuosos em buscar de seus próprios One Piece's. Se querem saber, eu já escolhi quais pessoas vão me ajudar a realizar meus "sonhos idiotas". Enfim, só me resta dizer: Vivam para sempre e continuem a avivar mais e mais nossa aventura! 


Obs: – Estão vendo àquela bandeira?  Transforme-a em cinzas! 

– Hissatsu Firebird Star!

 Té mais.

Prentice Geovanni

domingo, 18 de setembro de 2011

Pra Ser Sincero.


Agora, mais da metade do dia já se foi. E eu perdi tempo pensando no que poderia fazer pra aproveitar melhor o dia. Hoje é meu aniversário. E em vez de comemorar eu parei um pouco pra refletir. Tenho 20 anos e ainda falta um tempão pra terminar a faculdade. Acho que preciso me sentir mais útil. Coisa de quem se sente parado e travado por ainda não ter seu emprego e saído da “aba da mãe”. Falo de independência. Tenso o tempo. Ou tempo tenso.

Tanto faz. No final, é só mais um dia. E o tempo continua a passar. E a vida continua. Mas sinto que tô errado. Esse tempo que perdi parado agora... Tempo necessário e útil... Poderia fazer qualquer coisa com ele, menos ficar parado e não aproveitá-lo. Vou pegar minha bandana!

Preciso me sentir um pouco mais irado. E eu vou.

Igor Nathan

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Capítulo 3 - Sweet Talk.

"Now hold on
I'm not looking for sweet talk
I'm looking for time" 

Voando na nossa Sopwith Camel.

- O mundo, o universo são regidos pelas coisas boas, ou seja, pelo bem. Em tudo há o toque divino. Acredito, como Santa Claus, que nosso propósito final sempre será fazer o bem, mesmo que tenhamos uma visão distorcida de como fazer isso. As pessoas, as atitudes, as escolhas, tudo que surgir em nosso lampejo de vida, deverá seguir o rumo de que evoluiremos como indivíduos bons. Tudo que nos for acrescentado, desde a mais ínfima besteira cotidiana, servirá para exercemos o bem futuramente. E é dessa maneira que interligamos o presente ao futuro. Essa interligação, em se preocupar com o hoje pensando no amanhã, é o que eu costumo chamar como o: Toque da Divina Graça. É com ele que podemos fortalecer nosso Eu, nossos julgamentos, nossas escolhas e, por fim, nossas forças de encarar os obstáculos colocados por algo chamado: destino. Infelizmente, poucos enxergam isso. Inclusive vocês dois, Vick e Pps.

- Nada haver... - responderam baixinho para si mesmo, os dois, sem saber que pensaram na mesma resposta. - eu tento fazer o bem por aí, sim.

- Fazer é uma coisa, enxergar é outra. Muitos acham que a prática cega, sem o conhecimento que sustente essa mesma prática, seja a melhor maneira de encarar a vida. Quantos não já se perderam em seus caminhos pensando estar preparados para encarar, o que chamam por esse mundo de meu Deus, de problemas? Por isso, é importante uma base, sabiam? Uma base bem fundamentada. Cheia de pilares chamados: perseverança, humildade, reconhecimento dos nossos erros, pessoas que gostamos, conhecimentos adquiridos através de muito esforço e dedicação e, claro, tudo isso sedimentado pelo Toque da Divina Graça. Além dessa base, é preciso aprender a enxergar. Enxergar o problema, enxergar a vida, daí poderemos encontras as soluções à nossa volta. Estão acompanhando?

- Sim. - aceitou Pps.

- Não. - falou Vick.

- O que você não entende, meu bem? - Santa Claus, todo simpático, falou.

- O que isso tem haver comigo? Não vi explicação nenhuma para o que está acontecendo em minha vida? De repente, sem nenhum motivo, sou culpada por algo que eu não fiz: ter arruinado o natal. Você, sim, você! Apareceu do nada, todo suado, sujo, e, o pior de tudo, todo malucão, veio até mim como se toda desgraça por o natal não acontecer fosse minha! E o mais estranho é que estamos em Outubro! OU-TU-BRO! Além do mais, o que estamos fazendo nesses converses do mundo?

- … Você ainda não está enxergando? - falou Pps, meio sério.

- Enxergando o quê!? - gritou Vick.

As pessoas mudam. Inclusive os Santa Claus doidões. - disse Pps olhando para o outro lado da rua movimentada e cheia de transeutes.

- … Ok. Certo. E as outras questões? Como ficam? E, vejam que eu nem coloquei aquelas três coisas que sabem meu nome... - disse Vick meio que resmungando e chateada.

- Posso falar? - disse o Papai Noel calmamente, ignorando o que Vick tinha falado sobre as três coisa.

- Todo tempo. - falou Pps.

- Já era pra te começado. -falou Vick.

- Hum... Não sei por onde começar. Rá! - começou a rir o Santa Claus.

- Pps me segura, eu vou pegar esse velho maluco de barba ruiva e dá-lhe uns bons tapas e beslicões! - furiosa e cheia de razão avançou Vick para cima do Papai Noel.

Porém, antes disso acontecer, Pps fez uma pergunta que mudou o percurso de toda a história dele e de Vick.Flowers. Pois é, às vezes a pergunta certa, na hora certa, no momento preciso, por conjunção estelar mesmo, é mais do que bem vinda. Aliás, uma pergunta, é bem acolhida para mudar o que seria uma coisa, tornando-a em outra. Enfim, que venha a pergunta de Pps:

- Qual é o seu nome? - perguntou curioso, nosso querido Pps.

- HEIN!? Agora vai apanhar você e ele! - surtou Vick.

- Por quê?! - com vontande de chorar, já aceitando a sua surra, Pps falou.

- É por quê!? - o Papai Noel já com medo também e aceitando sua condição de surrado.

- Estão me fazendo perder tempo! My family já deve estar aos prantos, gente... - com os olhos cheios d'água, ela falou para os dois.

- Ah! Quanto a isso nem se preocupe. Estamos atemporais. - falou com o sorriso no rosto o Santa Claus e dando um jóia com sua mão direita para nossa preocupada protagonista.

- Pronto. - disse Vick.

- Pronto, o quê? - perguntaram os dois: Pps e Santa.

- Pronto. Enloqueci mais ainda! - concluiu Vick.

- Não sei o por quê de você sempre ficar assim. Já estou tão acostumado, que nada mais que possa aparecer irá me surpreender. - falou o cético Pps.

- Bem, meu nome é Sentimental. - disse o Papai Noel, meio que interrompendo os dois.

- COMO É? - falou Pps, todo surpreso.

- Ah... por isso você muda tão rápido a maneira como encara as coisas e, com qualquer coisinha que mude seu mundinho, você fica todo abalado. Isso explica sua raiva comigo, quando eu ia chegando em casa. - disse Vick, toda cheia de conclusões.

- Na verdade. Isso não explica nada. E saiba a senhorita que eu não mudo meu temperamento por qualquer “besteira”. Você acabou com o natal e se isso é uma “coisinha que abale meu mundinho”, sim, “essa coisinha” abala mesmo. - disse Sentimental, porém, meu receoso de magoar Vick.

- Valha, desculpe, coisa ignorante! Você não explica o que tudo isso significa... aí fico confusa. - disse Vick.

E Sentimental, o Santa Claus, explicou.

- Antes de mais nada, deixe-me dizer a vocês dois: eu viajo no tempo. Pois é, eu também fiz essa cara assustada e ao mesmo tempo de desdenho quando eu descobri isso. E o mais engraçado essa é uma herança passada de Santa Claus para Santa Claus. Só que, eu também descobri, que essa herança só surge quando algo muito ruim aconteceu ou acontecerá. Francamente eu não sabia que os Papais Noéis tinham a capacidade de mudar as coisas à favor de que o natal sempre aconteça.

- Como você sabe disso? - interrompeu Pps, já totalmente já familiarizado com o papo maluco.

- Ah, isso foi fácil, álias, foi até bastan categórico, pois, a herança, vinha com manual de instruões. - respondeu Sentimental.

- Bem simplista mesmo. - concluiu Pps.

- Continue, Sentimental. Já nem ligo mais com essas maluquices. Afinal, chega uma hora na vida que só devemos aceitar. Aceitar que estamos ferrada, aceitar que estamos cercada por um bando de malucos, aceitar que estamos aceitos nesse mundo very crazy. - aceitou Vick.

- Vejo que alguém está amadurecendo... - sorriu Sentimental para o lado dela, querendo arrancar alguma simpatia de Vick.

- Ou elouquecendo. - rebateu Vick. - mas continue.

E o Santa Claus continuou.

- A herança de início me pareceu complexa. Eu não sabia como viajar através do espaço-tempo. Foi aí que fiz uns testes... e vocês sabem como é, né? Testes, coisa e tal, e tal e coisas... aí, … aí acabamos por parar aqui na França, rá! Pelos arredores da Torre Eiffel. Vocês não acham Paris encatadora? - falou Sentimental, já se preparando para a surra.

- Foi o que eu falei pra Vick. Mas ela não tá nem aí pra essas coisas. Essas coisas de curtir o momento. - falou Pps.

- Mas, como eu acabei com natal... - Vick falou, aceitando sua entrada naquele mundo maluco e nem dando cabimento às palavras de Pps.

- Você não criou uma estrela. Foi por causa disso. - falou Sentimental, olhando meio triste para Pps.


- Como assim eu não criei uma estrela? -falou Vick.

- Não sei dos detalhes. Mas você tem essa capacidade. Por isso estou aqui. Para despertar em você algo que você esqueceu: o poder da criação estelar. - disse Sentimental.

- … Acho que isso é demais para mim. O que tem haver uma estrela com o Natal? - Vick falou.

- Para que haja alguma coisa, ou seja, para que um fato ocorra é necessário que se faça conhecimento desse fato, não é? Se o menino Jesus nascer e não houver uma estrela do oriente que guie os Três Reis Magosui até ele, o natal jamais irá acontecer. Certamente, a melhor maneira de encarar isso é de pensar que somos anjos da guarda natalinos. E é por isso, Vick.Flowers, que nós estamos aqui: para encontrar a arte de se fazer estrelas, para que assim, você possa ser capaz de criar a estrela mais luminosa e mais importante da história cristã. Por isso, precisamos de toda ajuda necessária e do Toque da Divina Graça para fazer isso. - falou Sentimental todo sério e cheio de si.

- … - calada Vick ficou. Pensando no que tinha acabado de ouvir.

- Eu tenho muitos amigos por aí. Já é de grande ajuda. Eu acho. - disse Pps com um ar de quem nunca se encontra desaparado. - Que tal um abraço agora, Vick?

- Claro que não, idiota. Me deixa. - falou Vick.

- Vixi... Um dia você vai me abraçar, hunf! - falou indignado Pps.

- Ei, vamos para de briga. - falou Sentimental. - O fato é: eu estou aqui porque aprendi a usar a herança.

- Certo. Então? Vamos pra onde? Jerusalém? Ano zero da era cristã? - falou Pps todo empolgado.

- Na verdade... vamos para Noruega. Temos que pegar uns “equipamentos” por lá. - disse Sentimental meio preocupado em acabar com as perspectivas de Pps.

- Noruega?! Agora quem vai surtar sou eu... Vick, tem lugar para mais um doido aí do teu lado? - falou Pps.

- Me deixe em paz. - falou Vick, sem dar muita importância a Pps.

- Que que você tem? Estou começando a ficar preocupado contigo, ó garota do pijama surrado mais sexy que já conheci! - tentou brincar Pps.

- Sai Pps, é sério. Não estou com a mínima vontade de te aturar agora. Se toque. -falou Vick.

- Certo... - consentiu Pps.

E o Santa Claus voltou a falar.

- Bem, está aqui a herança! - falou Sentimental enquanto mostrava um Snoopy de pelúcia em miniatura do tamanho de sua mão aproximadademte.

- ? - Pps e Vick não entenderam nada.

- Essa é a herança, o dispositivo, para viajar por aí, para qualquer lugar, para qualquer tempo.

- Esse Snoopy de pelúcia? Ai, que fofo! - falou Vick.

- Costumo chamá-lo de: Elemento Fantástico. Foi assim que descobri como viajar pelos os mais fantásticos lugares. Só é dizer “Elemento Fantástico” e pensar para onde se quer ir. Os saltos quânticos, às ordens de grandezas, a constante de Planck, farão o resto. Tudo isso é palpável por aqui. Massa, né? - Sentimental todo empolgado falou.

- Isso é o que nos vai dar suporte para salvar o natal? - perguntou Pps.

- Sim. Admiro muito a física como um todo. Desde galileu à Einstein. - Respondeu Sentimental.

- Tem certeza que isso nos leva para qualquer lugar? - perguntou Vick.

- Claro. - mais confiante falou o Papai Noel.

- Eu acho que não. - disse Pps.

- Nem eu. - disse Vick.

- Ai, ai, tanto que eu falei das coisas boas para vocês... os pilares, o enxergar, o Toque da Divina Graça... pensei que tinha escolhido vocês como as pessoas certas.

- Sentimental... - falou Vick.

- Oi, minha cara. - falou Sentimental.

- Por que sou eu que tenho que criar uma estrela? - perguntou Vick.

- Deixar eu te perguntar outra coisa: e por que não você?

- É. Por que não você? Eu voto pelo sim. Tem que ser elaaaa! - falou Pps.

- Pps. - falou Vick.

- Oi, ó minha criadora de estelar! - falou Pps.

- Se prepare para a maior surra de sua vida! - falou Vick estralando os dedos.

- Pois bem, vamos para à Noruega! - falou o Papai Noel.

E foi então que eles reapareceram também.

- podemos participar também dessa doce conversa que vocês estão tendo. Acho que está na hora de agirmos e acabar de uma vez com vocês três. - falou o criador dos sonhos.

- pois é. - falou o criador das estrelas.

- … - disse alguma coisa o Spaceman?

- Quem são eles? - perguntou Sentimental.

- Eu pensei que você soubesse?! -gritou Vick.

- Estou os vendo agora! - preocupou-se Sentimental.

- Droga... a rua ficou deserta... e eu não percebi. - disse Pps.

- E o que tem isso? - perguntou Sentimental.

- Não sei, mas eles só aparecem quando existe poucas pessoas. Acho que eles não gostam de multidões... - falou Pps.

- correto, caro... como é mesmo seu nome? - falou o criador das estrelas.

- Pps! Eu já disse! - inconformado falou Pps.

- ah, é mesmo. Entretanto isso não importa agora. Vamos matar todos os três. -falou o criador dos sonhos.

- Por quê? Estou com medo... - disse Vick quase chorando.

- e precisa de motivo? - falou o criador dos sonhos apontando sua arma em direção à Vick, Pps e Noel.

Pode parecer que nossos Contos Natalinos estejam perto do seu fim. Porém, essa não é uma história em que seus personagens morrem praticamente no início da aventura. E foi pensando nisso, em dar continuidade à história, que ele apareceu.

- acho melhor vocês mudarem os alvos. - falou o alguém desconhecido.

- hum? - se espantaram os três criadores.

- eu, a partir de agora, me encarrego de proteger esses três e ajudá-los a fazer o que bem entenderem. Ou eu não me chamo Mr. Brightside! Deixe-me derrotá-los senhores, que já voaremos na nossa Sopwith Camel de quatro lugares! - falou Mr. Brightside para nossos herois.

Finalmente alguém apareceu para lutar contra os criadores. Vai Mr. Brightside!

Prentice Geovanni