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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Le Fabuleux Destin dHandBoy!

Hand, garoto propaganda da Pitú.
"Não adianta, as palavras que direi olhando nos olhos dele serão melhores do que as de todos que escreverão para ele."

"Ok. Beleza."

Não tem como discordar, os gestos sempre serão melhores que as palavras. O "ao vivo", o "olhos nos olhos", o "jeito de dizer o que estamos sentindo" ali, do lado da pessoa, sempre haverá àquela atmosfera de "toque", de "contato", de "existência". Porém, com os gestos não se consegue dizer tudo. As palavras nos escapam e nada sai como o planejado, a não ser que tenhamos feito um curso de oratória e sermos ótimos atores, é claro. Tudo bem, podemos argumentar que é muito melhor, que haverá sentimento. Mas, mesmo assim, prefiro acreditar que a escrita, o texto deixado como lembrança: é a melhor formar de dizer o quanto sentimos por alguém. Pois, além de serem deixadas boas lembranças, acabamos se tornando imortais.

Dito isso, espero que as palavras de alguém, de algum de nós, sejam melhores que as suas. Me esforçarei ao máximo para conseguir tal feito.

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Deixando recadinhos de lado. Vamos ao que interessa: Primeiramente, quero dizer que esse texto é apenas uma retribuição pelo o que vossa pessoa fez no meu aniversário. Queria ter feito igualmente no seu, mas eu não imaginava que desse tanto trabalho fazer um texto conjunto desses. Entretanto, como já passou seu aniversário, em vez de lhe darem os parabéns, pedi que lhe escrevessem uma lembrança que cada um tem de você, meu caro.

Comecemos pelo seu destino, então.

De onde vem "O Fábuloso Destino de HandBoy"? E por quê não um título "Sobre um pouco de lembranças"?

Sempre tive inveja desse status no teu Messenger. Confesso que sempre quis usá-lo também no meu nome, mas nunca encaixou bem. "Le Fabulex Destin dPrentice Geovanni"? Não. "Le Fabulex Destin dPêpê"? também não. Viu? Nunca dá certo. Entretanto, como se fosse para ser, encaixa perfeitamente em teu nome "Le Fabulex Destin dHandBoy". A sonoridade fica perfeita. O destino já parece traçado. O fábuloso destino é teu. Destino esse repleto de emoçoes, alegrias e aventuras. Todavia, isso não quer dizer que nele não haja tristezas, decepções ou, solidão. Pelo contrário, existe isso e muito mais. E, ainda bem, não é? Afinal, se não fosse assim, jamais teríamos oportunidade de amadurecer.

Realmente é um mundo fábuloso, meu amigo. Tem poodle's de cabelo, tem sandálias toradas, tem poker, tem uno, tem mapas em dia de chuvas, tem peregrinações, tem simultâneos término de namoros, têm análises sintáticas, tem sorvertes, enfim, é um mundo e tanto.

Cada pessoa, um mundo. Cada mundo, uma memória. Cada memória, uma lembrança. Cada Lembrança, um texto. Cada texto, um sentimento. E sentimentos é o que nosso grande amigo Igor tem. Gosto de imaginar Igor como uma versão de Clarice Lispector. So que da maneira mais mascúla possível. Nos textos dele sempre há um mistério, um "deixar se levar pelas palavras", enfim, uma coisa mística.

Sem mais delongas, que entre as palavras dele (dá-lhe Igor):

Stairway to Heaven

O sol já tá se escondendo e a lua traz consigo muitas lembranças. Lembro-me do meu Goiás, dos amigos e até dos lugares que nunca vi. Experiências, desejos... Sempre almejamos algo, embora nem sempre o consigamos. Faz parte do show. E cada aprendizado, oriundo de uma decepção ou não, é mais do que importante para subirmos o próximo degrau. E a escada que subimos é extensa demais. É o tipo de escada que dura a vida toda pra subir. Alguns espelhos (altura do degrau) são maiores que outros, assim como também variam de tamanho o comprimento dos degraus, e os maiores requerem muito mais experiência pra serem conquistados. Já os patamares são tão longos quanto se quer que sejam, haja em vista que correspondem ao tempo que ficamos parados. Consegue enxergar vantagem nisso? Falo de ficar parado e deixar que tudo aquilo que você quer alcançar enquanto sobe essa stairway fique cada vez mais distante com o passar do tempo. Isso não me parece interessante. Quero encurtar os patamares, chegar o mais longe e mais alto possível e me encontrar e reencontrar com meus amigos o máximo que puder. Ah, eu ainda não disse, mas sua escadaria pode cruzar com a de outras. E qual o motivo disso? Tem momentos em que simplesmente é impossível continuar subindo sem a ajuda de alguém, assim como também não se consegue subir os primeiros degraus sem auxílio algum.

Subir acompanhado pode ser mais emocionante do que se pode imaginar, ao menos é assim que eu vejo e tenho me surpreendido. É justamente nesses momentos da subida que estou pensando agora. Estou buscando eles no coração, já que é lá que os guardo. E em especial, estou recordando momentos com certo gordinho brincalhão e andarilho. Handerson. E aí, o conhece? É o tal do “cabra sem-vergonha”. A risada dele vale ouro e quem já o acompanhou sabe muito bem disso. Seja lá em Neto Lanches, no póker lá em Iran; seja jogando guitar hero mesmo quando sua kenner tora quando você tá voltando pra casa; seja copiando um cd de FF8 num fantástico dia em que o TIMÃO mete 7 a 1 no Santos, mesmo o cd explodindo e destruindo o leitor de cd do PC, enfim, em quaisquer lugar e situação, seja tão inusitado quanto puder, ou não.

Acompanhado assim fica melhor subir a escadaria. É mais simples e tranqüilo quando a gente tem um apoio de alguém que, mesmo nos momentos em que os degraus parecem tão longos que tendem ao infinito, sorri e diz: “Vamos encarar essa suada!”. E encarando esses desafios, e conquistando-os, eu o tenho visto crescer, caro Hand. Aquele carinha que trabalhou na Caixa quando estudava no estadual, que já curtia jogar um RPG e fazia um bico ou outro como desenrolar o programa de caixa de uma certa loja em Santa Cruz. Lembra? Hoje você num é mais só um carinha. Tem muita experiência na bagagem, afinal já zerou alguns RPGs, deixou os patamares de lado e tem vivido e vencido. Você se formou e como era de se esperar, ainda tá na batalha. Quer mais! Tem sede de conhecimento, e o sucesso o acompanha e assim continuará a fazê-lo porque você o tem por conseqüência de ser quem é. Está intrínseco à sua alma.

Tenho real sorte por subir alguns degraus contigo, rapaz. Embora a barriga não deixe parecer, você tem muita resistência, e isso é pelo simples motivo de sua pessoa já possuir o que importa: força de vontade e um sorriso estampado na cara. E quando precisar de algo é só ligar ou mandar uma mensagem pra aquele velho número de celular. Daí a gente se junta e sai cantando sweet child o’mine e fazendo air guitar pra quem quiser ver e ouvir, ou se preferir, manda um J-rock aí. E aí, vamos encarar essa suada, né?

***continua

3 comentários:

  1. Foi para começar com chave de ouro, caro Igor. Otimo texto. Na brecha. Clarice Lispector. (risos)

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  2. Rapaz, vcs são foda, igor trouxe a tona, lembranças que nem eu me lembrava. O guerreiro cd de FFVIII rapaz, nunca me esqueço a gente conversando e quando menos esperavamos: KABUUUUUUUUUM!!! eu pensei: FUDEU, ae chegou a tua mãe: VALEMEDEUS TODO PODEROSO, VIGI MARIA. e eu: ME TOREI TODIM, ONDE CACETE VOU ARRUMAR DINHEIRO PRA OUTRO COMPUTADOR? mas pra minha surpresa tua mãe diz: O CD DO MININO, E AGORA? É MUITO CARO? e eu sem entender: mae de igor, o computador... mauhauahauhauahu
    Obrigado jovem igor, pelas belas palavras, amizade e companhia, sempre bom te encontrar esse homi la na UFRN, entre as aulas pra bater aquele papo e olhar pras boyzinhas

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  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
    Mãe: Foi um tiro! O cd do menino, e agora? É caro?
    hsaushausahsuahsuashaushaushaushausashua
    Dia inesquecível!
    Te amo, Hand!

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