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sábado, 15 de outubro de 2011

Noites com Lua e Análises Sintáticas.

Hand, versão "The Conqueror".
O Le Fabuleux Destin dHandBoy contém tantos momentos marcantes, não acham? Memórias, sentimentos, lembranças são aos montes. É um mundo repleto de sonhos, tanto dele, como também, de todos os que estão acompanhando seu Fabuloso Destino. Continuemos, então. 

Sobre um pouco de Noites com Lua e Bruno e Marrone.

Acho que para contar aqui uma lembrança, eu vou escolher uma que você ainda não tenha conhecimento, meu caro amigo. Bem, vamos lá.

Era noite. Estava eu, você, Magnun e uma pessoa que me marcou bastante. Lembro que nesse dia o cursinho soltou mais cedo e só. Do IESC fomos para frente da tua casa, aquela que ficava perto da rodoviária. Daí, começamos a conversar olhando para as estrelas, num sei o por quê, mas lá, dava para ver todas elas numa tranquilidade tão grande que qualquer dia a gente tem que tirar para reviver isso de novo. [Tanto que só encontrei essa paz novamente na Casa Mágica de Gabriel, onde gatos cantam e pássaros miam] Enfim, sem mais nem menos, começamos a dançar ao som de uma música brega de Bruno e Marrone que tocava no carro de Magnun. O mais engraçado é que você ficou de par com ele e eu com a pessoa que me marcou bastante. E, enquanto dançávamos, sob uma Lua qualquer, de frente para o pequeno jardim que havia na tua casa, eu pensava que talvez um dia, [é, um dia] eu ainda te contaria o quanto aquela noite me fez acreditar o quanto essa vida vale a pena. Que um dia eu te agradeceria por aquele momento de dança e por você proporcionar aquele tão singular momento...


Pois bem, parece que esse dia chegou. Muito obrigado, por sempre me acompanhar e escutar sobre as minhas máximas de amor. Obrigado, por me fazer acreditar que situações especiais ao lado de amigos não são tão raras como se imagina. Muito obrigado, por sempre compartilhar as experiências e indicar um caminho alternativo.

Muito obrigado por um sábado do mês de fevereiro do ano de 2011.

Bem agora vamos para um pouco de Análise Sintática.

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Análise sintática da frase “Handerson é especial”.

A maioria das pessoas que eu conheço são “contadoras de sucessos”. Por algum motivo ignoto, mas que o que resta de dignidade na humanidade louva, Handerson é diferente. Não é que ele não tenha sucessos para contar, ocorre o contrário: ele tem, mas não conta (vantagem) como os outros. Talvez isso não pareça tão excepcional, mas certamente não se trata de algo que eu possa afirmar sobre muitos, frequentemente. Por isso, justifica-se semanticamente o fato de Handerson ser especial.

Afirmar que “Handerson” é um sujeito simples; “é especial” é um predicado nominal, com um adjetivo como núcleo; e “é” é verbo de ligação; não apenas não condiz com os objetivos reais dessa análise como também não contempla a essência do conteúdo semântico que a oração expressa.

Se, como diz Guimarães Rosa, “tudo é e não é”, Handerson é o paradigma do verbo ser, no insólito paradoxo da não substituição. Em sua sintaxe diferenciada, é um sujeito (simplesmente complexo), que se apresenta ligado aos melhores predicados. Adjunto a ele - é incontestável - encontra-se a garantia de uma excelente interação, complementada pela certeza de sua atenção. Atenção! Verbete quase desconhecido hoje em dia, mas que, associado à Handerson, faz parecer que os tempos de outrora ainda são... Agora...

Com essa breve análise fica evidente que há muito mais sobre Handerson do que emerge à superfície da frase (e do olhar). Diante disso, podemos concluir que as palavras condenadas na folha do papel são ignóbeis rótulos incapazes de decifrar a concretude do ser, verbo e carne, como na Palavra Original.

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***continua

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