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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Capítulo 4 - Read My Mind.

The stars are blazing 
Like rebel diamonds 
Cut out of the sun 
Can you read my mind... 

- senhores, quais armas utilizaremos para essa luta? Preferem espadas, revolvéres, magia ou o quê? - disse calmamente Mr. Brightside .

- parece que vamos ter um pouco de trabalho com esse aí. - disse o criador de sonhos.

- estou vendo que sim. Mas vamos acabar com ele o mais rápido possível. - falou o criador das estrelas.

- … - spaceman, calado como sempre.

- venham com tudo. Por favor. - rindo deles, falou Mr. Brightside. E olhando para os três que ficaram atrás dele, sem entender muito bem o que estava acontecendo, gritou – vão logo! A Noruega é a um passo daqui com o Elemento Fantástico. Depois nos encontraremos e conversaremos melhor. Por enquanto, tentarei segurar esses espectros ao máximo. Saibam que foi um prazer protegê-los senhores e... hum... Criadora de Estrelas.

E lá se foi. Em direção à luta que protegeria os salvadores do natal.

- Vamos! É nossa hora de sair daqui! - gritou Sentimental.

- Beleza! Vamos nessa! - respondeu Pps.

- Mas... e ele? - ficou meio receosa Vick.Flowers.

- Pelo que você viu, ele sabe como fazer as coisas. Provavelmente, só atrapalharíamos se ficássemos aqui. Venha, temos que cumprir nossa parte na história. - falou Pps puxando Vick.Flowers pela mão.

- Me solte! Eu já vou mais vocês! - gritou Vick.Flowers.

- Ok. Ok. Calma. - disse Pps.

- Vamos! Deixem para discutir depois. Vamos para um lugar tranquilo para que eu possa usar o elemento fantástico. Vocês sabem muito bem que eu não sou muito acostumado a usá-lo. Portanto, adiantemos o passo para que assim eu possa me concentrar melhor. - falou Sentimental.

- Tranquilo. - falou Pps e Vick.Flowers. Depois olharam um para outro e sorriram reciprocamente.

Qual o motivo desse sorriso? Será que os dois estão gostando desses Contos Natalinos? Provavelmente sim. Talvez esse olhar e sorriso foram apenas um meio que ambos encontraram para escapar da realidade em que encontravam.

- Talvez você nem seja real... - falou Pps olhando para Vick e a Paris que passava pelos seus olhos.

- Quem? Eu ou a Paris? Eu sou real Pps. Agora, eu já não posso dizer o mesmo dessa aventura... não posso dizer o mesmo de tudo que esta acontecendo comigo e com você. - falou Vick.

- Estou falando de você mesmo. A Paris, a Torre Eiffel, os criadores, o Mr. Brightside e até mesmo o Santa Claus doidão parecem tão reais... enquanto a você... - falou Pps.

- Já que você acha isso, que seja. Tudo bem, eu não existo. Está melhor para você? Só porque eu apareci no meio de Paris, numa cama, e você se aproximou de mim por causa de um pijaminha surrado, não quer dizer queeu seja apenas parte de sua imaginação... seu... seu... hunf! Vou me controlar para não lhe dar umas bofetadas. - falou Vick.

- Mas, já que você está dizendo que não é real pra mim, como eu gosto tanto de você? No momento que penso em você é porque você existe, ou você existe porque eu penso em você? - disse Pps, olhando o Santa Claus tentando invocar o elemento fantástico.

- Olhe, eu sou real e acabou-se. Deixe de ser bobo, Pps. Prefiro você brincalhão e tentando me conquistar. Deixe fazer perguntas que não nos convém. Tudo está tão complicado mesmo... - falou Vick.

- Só porque tudo está complicado não quer dizer que devemos nos deixar levar pela correnteza. - falou sério Pps.

- Parece que alguém tomou minha seriedade de mim. Deixe de ser chato. Antes eu estava séria porque estava pensando como é que eu posso criar a estrela mais importante da humanidade cristã, mas agora eu não estou pensando nisso... - disse Vick.

- Por quê? - falou Pps.

- Se todos os natais aconteceram até hoje, quer dizer que eu arrumei uma maneira de conseguir criar estrelas, falta apenas saber como... mas eu sei, lá dentro de minha alma, que eu sou capaz de fazer isso. Afinal vocês estão me ajudando a entender como esse mundo louco natalino funciona. Tempo e espaço se intercruzando. Criações de estrelas. Criaturas que nos perseguem. O Toque Divino. Tudo é um quebra cabeça que aos poucos está se formando. Não estou me deixando levar pela corrente, Pps. Eu estou me tornando a corrente. - falou Vick, toda confiante.

- Realmente, sendo assim, vamos em frente. - falou Pps.

- Vamos. Temos que entrar nos fatos também. Lembre-se disso, você sabe mais do que eu, oras - falou Vick.

- E aí, Sentimental, num sabe usar esse elemento fantástico diga. Você nos falou que só bastava pensar e segurar nele que o resto acontecia como era pra acontencer? - falou Pps.

- Pois é, meu caro, mas não está dando certo. - falou o Santa Claus já todo vermelho de pensar.

- Vamos fazer o que na Noruega? - perguntou Vick.

- Adquirir coragem. - falou o Papai Noel largando o elemento fantástico nas mãos de Pps.

- Oshi... coragem temos de sobra não é, Pps? - falou Vick.

- Isso mesmo. - confirmou Pps, segurando o elemento fantástico.

- Não. Vocês não tem. Vocês tem a coragem que possuíam. Que são próprias de vocês. Precisamos mais do que isso. Precisamos de coragem de Reis. E o melhor para adquirir esse, digamos, Estado de Graça Corajoso, é justamente na Noruega. Em Hafrsfjord.

- Por quê? - perguntou Vick, antes de Pps perguntar também.

- Lá encontraremos as três espadas dos grandes Reis. Quer mais coragem do que uma luta entre reis? As espadas simbolizam a paz. E foram colocadas lá para nunca mais serem usadas. - falou Sentimental.

- Se nunca mais poderão serem usadas, como poderemos usá-las? - perguntou Vick.

E foi então que ele falou.

- Vocês sempre complicam as coisas. - falou o elemento fantástico na forma de Snoopy.

- Você fala! - gritaram os três, Vick, Pps e Sentimental.

- Não. Imagina. Sou apenas uma projeção da loucura de vocês. Oras, claro que eu falo! Não leram meu manual de instruções, item 5: quando o Santa Claus não conseguir mais controlar o elemento fantástico, o próprio tomará consciência de si e será capaz de ler mentes. - falou o enjuado elemento fantástico.

- Vamos chamá-lo por qual nome? Que tal fofoliudo? Ele é tão fofo! - falou Vick, toda cheia de fofuras.

- Podem me chamar de Nuupy. - falou o elemento fantástico.

- Eu prefiro Pikachu. - falou Pps.

- Se eu quisesse escutar sua opinião eu teria pedido antes. E ainda bem que não dependo de vocês para certas coisas, como por exemplo, atribuições de nomes. - falou Nuupy.

- Que coisinha implicante. - disse Sentimental.

- Quem manda não me saber usar. - rebateu Nuupy.

- Eu vou te rasgar todinho seu bicho de pelúcia maldito! - falou o Santa Claus com muita raiva.

- Venha, venha, você é o Papai Noel mais irresponsável de todos que já surgiram. Nunca que isso acontenceu. Quem já viu, o natal depender de um garota com um pijama surrado que não tem a mínima ideia de como criar uma estrela. - falou Nuupy todo decepcionado com tudo.

- Não precisa de tanta grosseria, seu fofo. - falou Vick, doida para apertá-lo e sentir a fofura daquele bichinho de pelúcia fantástico.

- Ok. Me desculpem. Enfim, vamos para à Noruega. Precisamente em Hafrsfjord. - falou Nuupy.

- Como você já sabe disso, bicho de pelúcia estranho e que fala? - falou Pps.

- Aff... o único estranho é você por aqui e você sabe disso, meu caro amigo, Pps. Se ligue eu que eu posso ler a mente de quem me segura. E a sua mente é um “pouquinho pertubada”. - falou Nuupy.

- Santa, depois de você rasgá-lo, eu posso queimá-lo todinho! - falou Pps com muita raiva também.

- Calma gente. Ele é quem pode nos levar através do espaço-tempo. Ele é a nossa chance de salvar o natal, lembram? As vezes por nos acharmos tão especiais e pensar que todos precisam da gente, acabamos nos tornando arrogantes e prepotentes, por isso, por enquanto é necessário o aturarmos, mas, aos poucos, vamos mudá-lo.

- … - Nuupy ficou sério e não disse nada dessa vez.

- Certo... - falou Pps e Sentimental juntos.

- 1, 2, 3 e 4. - falou Nuupy.

- E como num salto quântico, de um nível para outro, os quatros estavam diante das Três Espadas, dos três reis, da coragem.

- demoraram para chegar, hein? - falou Mr. Brightside.

- Nussss! Você sobreviveu! - falou Vick.

- pois é. - disse Mr. Brightside.

- Você terminou com eles de uma vez por todas? - falou Pps.

- infelizmente não... são mais valentes do que eu pude imaginar. Quase que eu não escapo. Mas eu dei um pouco de trabalho para eles. - falou Mr Brightside.

- Olá, Mr. Brightside. Sou o Sentimental. O Santa Claus dessa época natalina. É uma pena conhecê-lo nesses tempos de geada, mas são em tempos assim que surgem centelhas de luzes capazes de iluminar nosso caminho. - falou Sentimental, todo cheio de cordialidades.

- tudo bem, Claus. Estou aqui para ajudá-los como encontrar o verdadeiro sentido da coragem. - falou Mr. Brightside.

- Olá, Mr Brightside. É muito bom lhe ver, apesar da situação que nos encontramos. Faz muito tempo desde a última vez que nos encontramos numa aventura, não é? - falou Nuupy, todo cheio de respeito e melancolia.

- Coisa rara, aliás, coisa única. Pensei que nunca nos encontraríamos novamente. Meu caro, amigo. - falou Mr. Brightside.

- Ei, Pps. Não estou entendendo nada. - falou Vick.

- Eu acho que Sentimental se apresentou e Nuupy já o conhecia de muito d tempo. - falou Pps.

- Isso eu sei, né? Eu quero saber de onde é que eles se conhecem e porque Santa ficou todo cheio de cordialidades. - falou Vick.

- Disso eu não sei Vick... Amigos sempre tendem a se encontrar quando precisam de ajuda. Sempre foi assim. E sempre será. Só posso lhe afirmar isso. - falou Pps.

- Entendo. - se conformou Vick.

E é nesse lugar, com espadas e combates de reis, que Vick, Pps e o Sentimental aprenderão a compreender e utilizar da coragem. Embaixo das estrelas, sob a perspectivas de melhorarem suas percepções, esperemos que eles saibam e aprendam a tomar suas decisões baseadas nos ensinamentos da coragem.


Prentice Geovanni

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