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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Quem Somos Nós.

Às vezes minha bondade é fraqueza, às vezes ela é benéfica a alguém ou a mim mesma. Às vezes restringir o impulso me anula e me deprime, às vezes restringi-lo dá-me uma sensação de força interna. Que farei então? Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei. Z-25

Gina Reis

3 comentários:

  1. Quanto mais eu me acho, mais eu me perco. Quanto mais eu tento parecer maduro, mais criança me vêem. Seu drama é meu, poetisa.

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  2. A virtude em se torna um "adulto-criança" está justamente em suas perguntas, ou seja, ser a eterna criança com alegrias puras é se questionar entre os valores, risco e opções a serem escolhidos.
    Z-25, és uma bem aventurada. E, jamais esqueça:ser madura não é saber responder todas as perguntas em nossa vida, pelo contrário, a maturidade vem justamente por não saber respondê-las, afinal, é na dúvida que encontramos sabedoria para ir além.
    Perfeito o texto, lindo e de uma pureza enorme.

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  3. Ao meu ver, acho que você não deva restringir o impulso de fazer o bem ao próximo e como você sabe que isso é o certo a ser feito, acontece a sensação de depressão, peso na consciencia. Faça o bem sem olhar a quem e nem esperando ao em troca, lembre-se: é sempre 50 a 50, você pode receber uma bênção ou uma maldição, mas a sensação pessoal de ter feito o certo isso sim é impagável. Duvidas quem não tem? tanto crianças e adultos tem(que em minha opinião só vai aumentando com o passar dos anos) e porque ter que escolher entre ser uma criança ou ser uma adulta? porque não intercalar e você mesma escolher quando quer ser uma ou outra. =]

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