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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Meninos da Miséria.

Como são frágeis essas criaturas
Que acordam com as manhãs
Após noites negras em precipícios
Resistindo a cada trago de seus vícios

Eles reinam nas ruas desertas
Com armas em vendaval de ódio
Revolta por terem uma vida difícil
Em cada ofício das renúncias


Nos olhares de abandono desses meninos
Há a calma hipócrita da sociedade
Que maquila o egoísmo em caridade

Mas eles adormecerão entorpecidos
Aborrecidos e vigilantes
... Existirão para se vingar...

Pelos milhares de pequenos
Que se morreram nas fomes
Por amnésia dos grandes! 

Diego Rocha
 

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