Hoje escrevo estas linhas, meu cérebro funciona perfeitamente bem: falo, choro, dou risadas, entretanto, nesse perfeito funcionamento cerebral, uma pergunta simples poderá surgir em meio a toda complexidade da nossa existência como indivíduos: Até quando!?
Por isso devemos pensar, e muito, na maneira como estamos agindo neste mundo.
Neste exato momento em que passamos a ler estas palavras, trato como “neste mundo”, pois, até nos dias atuais, não se tem notícia de que alguém após a morte voltou para contar como é, no entanto, isso não tira o mérito da discussão em que particularmente acho proveitoso em outra oportunidade discorrer sobre tal.
Meus caros, insisto na reflexão de nossos atos, seja para nós mesmos, ou a terceiros. Compreendamos: a vivência que temos por mais pouco que venha ser, não nos limita, e muito menos, nos coloca em numa posição inferior daqueles que já viveram bastante tempo.
Na maioria das vezes, nossas ações se reportam a uma postura baseada na troca de favores, por sua vez, gerando uma questão, a qual será discutida a partir deste momento, sendo justamente esta, o benefício.
Nesta estrada que sigo, numa persistência flamejante, observei em boa parte dos meus semelhantes à triste vocação de “dar com uma mão e receber com a outra”. Tem sido assim desde os primórdios, desde quando o homem começou a constituir valores sociais, éticos, e culturais.
Percebam: no instante em que esses seres, os quais se utilizavam de ossos de animais e pedras lascadas como instrumentos de caça, começaram a criar a capacidade de raciocinarem, suas ações vieram consigo, contudo, seus valores não vieram simultaneamente! Pois, pensando um pouco com o filósofo Platão, nós já temos algum indicio das idéias reais em nossa personalidade.
É notória nos dias atuais, a percepção de observar alguém fazendo uma determinada ação em troca de uma recompensa - às vezes, não importando qual seja a recompensa, desde que haja esta troca. Por exemplo, imaginemos que os seres humanos agora fossem animais, e estes estariam em uma aula de adestramento: “senta cãozinho que te darei uma ‘carninha’, bem deliciosa, a qual você ficará viciado, e, por conseguinte, irá fazer outras coisinhas para mim. Coisas simples, como deitar, rolar, e tudo mais. Claro, farás primeiro esses comandos, depois em troca lhe darei a ‘carninha’ suculenta”. Neste caso, todos estariam submetidos a um determinado vício, entendido aqui, como um infeliz estado de dependência psicológica de suas tristes ações.
Existe um famoso ditado: “nem tudo são flores”, em algum momento da vida um determinado indivíduo dará de cara com outro que não irá lhe retribuir, seja um simples favor, seja a mais complexa ação em prol de outro. Isso se resume simplesmente pelo fato de que, cada ser humano carrega em si um mundo diferente, com outros valores, outra formação social e cultural. Logo, das duas uma: ou ele será bondoso, e deste modo haverá a retribuição, ou, será ruim com os outros à sua volta, não deixando margem nem para dizer um natural “obrigado”. Porém, ainda poderá restar uma possibilidade remota em que ele permanecerá na mesma, quieto, sem ação – será inusitado, entretanto nunca impossível, álias, nada é impossível desde que tenhamos amor (1 Coríntios, 13, 1-8).
Diante dessas considerações não será válido pensarmos que devemos ser menos tolerantes a certos valores? Mesmo, posto que, estes estejam “enraizados” em nossa cultura? Ou não seria melhor manter tais valores? E, que tal aperfeiçoá-los? Torná-los mais adequados ao modo de vida do tempo presente? Ou ainda, será melhor o benefício da dúvida entre estes levantamentos?
Diante dessas considerações não será válido pensarmos que devemos ser menos tolerantes a certos valores? Mesmo, posto que, estes estejam “enraizados” em nossa cultura? Ou não seria melhor manter tais valores? E, que tal aperfeiçoá-los? Torná-los mais adequados ao modo de vida do tempo presente? Ou ainda, será melhor o benefício da dúvida entre estes levantamentos?
Preciso Urgente da camisa do Bathymam. JAMPA ME MANDA PORRA.
ResponderExcluirAPARECE
VOU LONGE
O futuro é majestosamente incerto, duvidoso. Ainda bem que assim o é. Do contrário, nossa vida seria um romance chatíssimo ou um filme cujo final todo o mundo já sabia. O mundo gira, amigo. As coisas mudam. Dúvida nisso não há. Mas se o galo que canta hoje no calinheiro amanhã vai para a panela, isso, não se sabe. Só o uno radiante que a tudo controla em seu suave mistério.
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