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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Fim.

Deus! Ó Deus! Aonde foi o meu passado?
Senhor, eu quero saber como morreu o meu futuro.
Amigos, não existem amigos.

Oh! Minha família! Onde está que não responde?
Meu bem! Eu não lhe amo mais!
Nunca mais. Não mais me ligue.

Minha dor é viver. Num mundo ferino.
A flor. Que você plantou.
Murchou dentro do meu peito.


O palácio. Que você edificou.
Hoje, está um resto de entulho.

Aquele império. Que nós crescemos.
Foi e se desintegrou pelo mal.

Então, agora; a mim só há o agora.
Na morte dos tristes mortais. Animais!


Diego Rocha

2 comentários:

  1. Quantas vezes sentimos esse sentimento quando estamos solitários e decepcionados com a nossa vida... Deveríamos olhar para esse poema e meditar sobre como nos comportamos diante das nossas próprias dificuldades. Quantos questionamentos, quantas escolhas, quanta revolta... é assim que muitas vezes nos levamos ao fracasso e desintegração do nosso império. Valeu, Diego. Muito bem visto.

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  2. A solidão é muitas vezes disfarçada. Há muita gente rodeada por uma legião de colegas, parentes e, na verdade, se encontra numa solidão tamanha que não pode ser imaginada, apenas vivida. A solidão pode, também, ser apenas um sentimento repentino que corta mais do que lança, fere mais do que navalha. É realmente uma "fera".

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