"Percebe que sua melhor amiga e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos." O Menestrel, com umas modificações no gênero feitas por mim.
De certa maneira falar de Romaninny é simples. É só sentar de frente para tela de um computador e abrir o velho bloco de notas. As palavras sairão sozinhas das minhas memórias, das minhas lembranças, dos nossos sorrisos.
Foi numa manhã de segunda-feira do ano de 2005. Foi nesse dia que coloquei pela primeira vez meus olhos em Romaninny, ela pode dizer que é mentira minha, mas lembro claramente: ela usava uma blusinha verde, solta, e tinha um sorrisão feliz. Não tivemos muitos arrudeios. Tornamos-nos melhores amigos de primeira. Ora, quantas vezes essa garota não escutou sobre meus amores, minhas queixas, minhas perdas, e, minhas vitórias?
Olhando daqui, da vida presente, o que nós dois já passamos juntos dá uma sensação boa, sabe? Sensação esta de dever cumprindo, de amizade bem feita, de trancas bem dados. É minha amiga nos tornamos bons e grandes amigos. Quantas gafes já passamos? Quantas vezes contamos um para o outro sobre nossos desenganos amorosos? - Como se fôssemos grandes namoradores, puf.
Chega cá, escuta uma coisa, você sabia que adoro teu jeitinho fashion? Esse aí todo posudo, todo cheio de emoção e originalidade. Esse jeito só teu, esse jeitão que abala tudo! Minha amiga, com essa tua personalidade acabaste abalando foi a minha vida e de todos ao seu redor. Poxa Roma, tu nunca percebes as coisas acontecendo? Eu sempre tenho que te dizer o quanto és especial e importante para todos a tua volta? Meu bem, seu sorriso, seu astral é contagiante! É algo difícil de ver por aí. É algo surpreendentemente raro de encontrar, em qualquer lugar. É assim que abalas aonde chegas. Com teu jeito. Com teu humor. Com teu espírito.
Eu sei que ultimamente ando meio distante, mas saiba: sinto saudades de conversar contigo. É, eu escrevi isso que você acabou de ler. Mas num fique se achando não... Se não lhe dou um tranca de presente de aniversário, ouviu? Olhe, provavelmente ficarás chateada por eu não ter ido (de novo) comemorar teus trinta e tantos anos de vida, mas, você sabe que pode contar comigo para o que der e vier.
Ei Roma, nesse momento, enquanto estou escrevendo esse texto sobre ti, espero que estejas sentindo falta de minha presença em meio a toda essa galera aí presente. E, também, espero que estejas detonando minha pessoa: "aquele cachorro do Prentice nem veio de novo! Não chamo mais nunca! Como pode rapaz! Cadê a consideração com a amiga aqui!? Francamente." E, espero mais ainda, que digas isso com as mãozinhas na cintura. Para fazer o drama, é claro. Se serve de consolo eu tenho quase certeza que no dia que você não me chamar eu aparecerei.