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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sobre Um Pouco de Capas Voadoras.

Arremesse uma grande rede no espaço e pegue todas as estrelas ou alguma coisa. Enquanto eu pegarei uma ou duas estrelas e então as jogarei novamente de volta para o céu. E não esqueça que se eu pude ir em frente, sem olhar para trás, é porque você ficou na minha vida. Por isso, lhe devo um obrigado...

E saiba: mesmo se eu estiver no chão, se você estiver lá para me erguer novamente... eu voarei inúmeras vezes para o céu!

- Gintama (adaptado)


Meu Eu poético se encontra distante de mim. Porém, tentarei chamá-lo, para juntos, escrevermos um dos mais belos textos que já produzimos. Coloco uma bela canção do Oasis, Don't Go Away, para atrair a velha sensibilidade perdida por causa da correria do dia-a-dia. Tento captar a musicalidade e sonoridade do Oasis, que é fora do comum, e acabo por me deixar levar pelos nossos melhores momentos juntos. Caio em minhas lembranças, desperto-as em minha mente e, unido a elas, tudo começa a se tornar laranja, daí seu sorriso se abre quando me ver, e, por fim, saiu de mim e estou com contigo.

Tu como parte de mim, como parte de um todo, como parte de minha existência, acabas por existir. E como é bom saber que existes! Se soubesses o quanto o universo sorrir por causa disso, jamais ficarias triste ou cheia de dúvidas em relação quais caminhos queres seguir. Tua alegria atrelada de uma maneira tão significativa a tua pessoa, ao teu ser, ao teu jeito é o que estou mais admirando em ti, nesse momento de relance que estamos passando por aí. Entendes aquele sentimento de orgulho, de ter feito as melhores escolhas certas, para estar ao lado de alguém? Pois é, valeu a pena cada minuto, cada briga, cada madrugada, cada conversa, cada aforismo, cada frase, cada palavra carinhosa vindo de ti. Valeu mesmo. Vale a pena, sim, estar ao teu lado.

Apesar de algumas vezes acontecerem coisas erradas (e estranhas) conosco, tudo tende a conspirar para que possamos ser felizes. Mais felizes do que já somos, claro. Ora, se acreditamos que Tudo conspira ao nosso favor, à nossa felicidade, deveríamos utilizar isso como uma regra para deixar nossos sonhos mais emocionantes e repletos de pessoas que nos fazem um bem danado, não achas? É assim, a partir de hoje, que encararei meus obstáculos, será dessa maneira que me renovarei, me vencerei e me tornarei melhor do que já sou. Obviamente, farei tudo isso com o propósito de ser feliz e estar feliz quando estiveres precisando de mim. Nada melhor do que um pouco de felicidade compartilhada com quem gostamos para valer, não é?

E aí, como é sentir alguém fazendo o melhor para que sejas feliz? Deve ser um sentimento único e realmente capaz de transformar o seu modo de ver o mundo.

E é vendo seu mundo, minha cara, que acredito no poder de construir algo novo nas pessoas. Diferentemente de querer mudá-las e moldá-las, será bem mais proveitoso acrescentar-lhes uma nova característica, uma nova lembrança, um novo sentimento de produtividade, carinho e aconchego. Acho que é por aí o caminho que tantos procuram para colocar sentidos em suas vidas: saber construir memórias essenciais para sempre querer ser impulsionados para frente, adiante, bem além... Dito isso, leia agora em sinceras letras garrafais: VOCÊ ME IMPULSIONA A SEMPRE IR ALÉM. Legal, não é? Também acho surpreendente. Lembre-se disso. Ou seja, não esqueça.

Uma grande Mestra, amiga minha, falou-me que "o ponto de vista faz o objeto. Sempre que puder, olhe por um ângulo diferente, se você mudar o ângulo, pode ver coisas que antes não via". Não tenho nem o que discutir, ela, além de mostrar o verdadeiro sentido da perspicácia, ainda ensina como é o verdadeiro enxegar diante de qualquer referencial. Apliquemos isso em nossa pequena vida. Melhoremos o jeito de ver a nossa essência diante de nós mesmos. Sejamos permanenteme capazes de continuar sendo o que somos mudando sempre. Entendeu? No mais, será com seu olhar, com o seu laranja, que procurarei ter bons olhos.

Obrigado, por me ensinar a voar quando estou ao seu lado. Obrigado, pela tua atenção quente e aconchegante que por sua vez torna-se minha capa para voar em busca dos meus sonhos, do meu Eu mais nobre, do seu Eu mais que perfeito.

Obrigado, por isso e tudo mais.

Obs.: Que você consiga realizar os sonhos mais profundos e verdadeiros do seu coração... e que consiga ser feliz, bem feliz com isso... Desejo também que você tenha paz, e que tendo paz, seja serena, e que sendo serena, seja calma, e que sendo calma, consiga pensar melhor, e que pensando melhor, se torne mais sábia do que já és...

Prentice Geovanni 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

As 7 Novas Maravilhas do Mundo.



O Brasil não pode se queixar, ao menos no quesito natureza: a fundação New 7 Wonders reconheceu oficialmente as Cataratas do Iguaçu – 275 impressionantes quedas d’água ‘divididas’ entre Brasil e Argentina – como uma das sete novas maravilhas do mundo, ao lado do rio subterrâneo Puerto Princesa, nas Filipinas, e ilha Jeju, na Coreia do Sul. A Floresta Amazônica também figura entre as belezas naturais que devem carregar o título em breve. Abaixo, a lista das mais votadas:

1 – Amazônia (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela)– não confirmada
2 – Baía Halong (Vietnã) – não confirmada
3 – Cataratas do Iguaçu (Brasil e Argentina) – confirmada
4 – Ilha Jeju (Coreia do Sul) – confirmada
5 – Komodo (Indonésia) – não confirmada
6 – Rio subterrâneo Puerto Princesa (Filipinas)
7 – Montanha da Mesa (África do Sul) – não confirmada



Aldir Viturino

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Serif e a Biblioteca.

“E lendo teus bilhetes eu penso no que fiz. Querendo ver o mais distante sem saber voar, dispensando as asas que você me deu.”
- Herbert Vianna

E dessa vez ele estava dormindo.

Não sabia o por quê, mas, esporadicamente, ele sempre sonhara aquele mesmo sonho: com a biblioteca onde estudou toda a sua infância. Entretanto, com as mais diversas variâncias, Serif sempre encontrava ali, naquele tipo de sonho, entre os muitos livros ali existentes, as mais diferentes pessoas. Algumas ele conhecia, já outras nem tanto. Para Serif, isso não importava muito. Ora, mesmo que seja em sonho, é sempre bom conhecer gente nova, não acham?

Dessa vez, o que ele via diante de si era uma estante com a coleção de Artemis Fowl, de Eion Colfer. Estranho? Nenhum pouco. Bibliotecas tem mesmo essa função de guardar livros. Estranho mesmo é quando do lado de fora, dessa mesma biblioteca, em vez dele encontrar uma vista para o pátio em que ele brincou quando criança, ele encontra um corredor que vai dar em direção a uma espécie de mistura entre o que seria uma brisa marítima e um uma ponte feita de concreto ligando duas realidades: uma, em que ele, Serif, tinha certeza de ser do seu tempo pueril, enquanto que a outra, seria de um tempo qualquer. Certamente, isso sim, era estranho. Todavia, era um sonho. E sonhos poderiam ser estranhos, desde que ainda fossem sonhos, não é óbvio isso?

No meio dessa ponte, estava uma pessoa muito importante da vida de nosso querido Serif. E, no fim dessa mesma ponte, estava também outra pessoa bastante singular para ele. Era dessa pessoa que vinha a brisa do mar, porém não havia mar. Havia pessoa. Sem mar. Mas, com brisa do mar.

Serif queria passar por aquela ponte. Fazia tempo que não via aquela pessoa bastante singular. Tinha muito o que falar para ela. Talvez, quem sabe, poderia dizer o quanto sente por ter sido o que ele foi. E que, sim, hoje sim, ele enxerga a coisa com outros olhos. E que, se soubesse que certas atitudes poderiam ter sido tomadas, provavelmente, o caminho, a história, teriam tomado um rumo completamente diferente do que tomou. Serif apenas sentia muito. E, certamente, por sentir tanto, talvez seja por isso que essa pessoa bastante singular estivesse ali em seus sonhos. Entre bibliotecas, pessoas importantes e pontes com brisas marítimas. Mas aí vem a pergunta? “Se essa pessoa singular se encontra ali, quem estaria se eu não sentisse algo?” Perguntando melhor: é melhor sentir algo, como arrependimento, por exemplo, para assim, encontrar pessoas que foram singulares na nossa vida? Ou não sentir nada e jamais ver essa pessoa novamente nem mesmo em sonhos?

Serif não sabia responder. Contudo, para o próprio, isso não importava. Estava mais que na hora de atravessar a ponte. Mais que droga! A pessoa importante não quer deixá-lo passar para o outro lado. Vamos Serif, convença a essa pessoa importante que há coisas a serem ditas à outra pessoa no fim dessa ponte. Ufa, ainda bem que tudo deu certo. Pessoas importantes para gente, Serif, sempre entendem nossas decisões, mesmo que com essas, nos machuquemos. Mas, dessa vez você fará tudo certo, não é, meu caro, Serif? Ninguém se machucará... não mais. Ambas as partes entenderão seus erros. Ambos, quando estiverem frente a frente, apenas sorrirão um sorriso recíproco e seguirão juntos para além ponte, não seria bom assim, Serif?

E a pessoa importante ficaria para trás? Não, claro que não. A pessoa importante iria também além ponte. Ok, tudo bem.

Serif, ao chegar diante da pessoa singular, lembrou de tudo que passaram juntos. Desde as primeiras emoções à última briga sem sentido. Pensou em voltar para o começo da ponte novamente e não dizer mais nada do que queria dizer. Iria adiantar alguma coisa? Tudo foi vivido, tudo foi passado, tudo existiu... e, então, foi pensando nisso, que ele percebeu que a pessoa singular estava tão sozinha e poderia ficar muito bem sem ele. Será que poderia mesmo? Ela estava com cara de choro. É melhor voltar, Serif?

Serif deu as costas para a pessoa singular e pensou que nada tinha mais jeito. Há certas coisas: a palavra dita, a flecha lançada e bláh-bláh-bláh que jamais voltan atrás. Do mesmo jeito era ali. Naquele sonho maluco. Percebendo isso, a pessoa singular caiu no chão e se viu em um desespero de aceitação, de “tudo bem, foi escolha dele, eu entendo.”. Serif, porém, se lembrou de quando estava no início da ponte: que só queria dizer tudo o que tinha pra dizer. Mas isso não bastava, Serif.

Então, o que bastaria?

E vendo a pessoa singular “entendendo tudo”, Serif entendeu que não entendia nada. E voltou seus olhos para onde estava antes: na própria pessoa singular. E ele não a via com olhos de pena nem de arrependimento. Mas sim, de querer estar junto. Ora, não devemos ficar juntos de quem amamos? Serif chegou perto e, finalmente, abraçou a pessoa singular. E eles lembraram do quanto era bom um abraço mútuo em direção do além ponte.

Pin-pin, pin-pin, pin-pin...

Prentice Geovanni

sábado, 28 de janeiro de 2012

Sobre um Pouco de Ascendente de Escorpião.

E desde muito tempo ele já prestara atenção nela. Gostava de como se encontravam no corredor da escola onde estudaram o ensino médio. Gostava de como ela olhara para ele naquelas manhãs ensolaradas com bastante vento para deixar o clima agradável. Mesmo que ela não lembre disso, ele continuava a gostar dela. Gostava da ideia que um dia iria conhecê-la e seria bem próximo, quase íntimo, quase um casal, quase um, na sua presença.

Pois bem, o tempo passou, a chuva caiu, o vento levou e na moda da nova idade média, ele acabou conhecendo-a.

Por instantes pensou em como a vida tem desses lances que esperamos por tanto tempo e quando, sem mais nem menos, o que mais desejamos acaba por se encontrar bem ali, diante dos nossos olhos, na agenda do celular, no contato do Messenger, no desejar de um Bom Dia. E por causa disso, e com uma certa razão, ele passou acreditar em paixão e moinhos lindos. Começou também, a entender que existia uma mágica no cotidiano de cada um e que bastaria saber como ela funcionava, para assim, desse modo, encontrar algum sentido nas magias disponíveis do universo utilizáveis ao nosso favor.

Será que sou Medieval? Pensava ele. E ela? Será que era daquelas que diziam “amo tanto que tiro férias”?

Amar? Amava. Tirava férias? Nem tanto. Sabia viver? Claro. Gostava? Do quê? Dele? Sim. Oras. Obviamente. Tanto que não queria magoá-lo. Não ele... O que fazia nas horas vagas? Certamente ela responderia “Construo castelos. Dá para ter diversão fazendo isso, sim. Afinal, sempre é bom ter jeito para tudo. Inclusive construir castelos. Castelos de sonhos e companheirismos. Vivemos essencialmente para isso: erigir castelos e ter alguém que seja bom em pilhar os tijolos de castelos junto com a gente. Até princesinha dormindo feito anjo já tenho comigo.”

Percebe-se de imediato: ela, possuía muita fé e acreditava no português sentimental. Enquanto ele, coitado, ainda estava se acostumando com ser crente e escritor. Entretanto, apesar disso, aos poucos seu envolvimento com as palavras recíprocas dela e, suas conversas rápidas correndo em busca da princesa - tão Clara, e tão querida -, ele acabou de perceber algo que sempre quis ouvir: a voz dela. E pensou: como é bom ouvir a voz dela. Era do jeito que imaginara no ensino médio: envolvente, doce e aconchegante como uma noite de sábado ao lado de quem se gosta vendo as estrelas no céu taciturno das dez.

E os olhos? O que têm? Mais tarde ele descobriu que foram quebrados por causa de uma queda das alturas. Mas, mesmo assim, os achou tão bonitos de se encarar numa noite de réveillon enquanto se inicia um ano novo repleto de promessas e grandes metas a serem alcançandas. São como duas jóias raras, difíceis de se obter, cujo o objetivo seria jamais deixá-las molhadas com lágrimas. Exceto as de alegria, é claro.

Algum dirá isso a ela? Algum dia ela dirá isso a ele? Adianta pensar nisso agora? Provavelmente não, mas já é um bom começo pensar assim, não é? É? Quem sabe? Ela? Ele? Os dois juntos? Tá aí uma coisa boa, legal: os dois juntos. Ele escutando, ela falando. Ele receoso, ela com coragem. Ela ligando e ele na mensagem. Ele em busca de uma frequência, ela a procura de uma sintonia.

E assim, eles continuaram sendo ele e ela da maneira que são. Não esquecendo de cativarem mais e mais o algo que surgiu de bom entre os dois. 


Prentice Geovanni

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sobre Alguns Caras IV.

Bem, vamos ao Alguns Caras IV. Começo com Galileu.

Galileu, tem uma forma bastante peculiar de escrever. Ele gosta de envolver suas experiências, gosta de envolver as engrenagens que movem sua vida no seu arranjo textual. E é isso que o torna importante aqui no Blog. Além do mais, aprendo nos textos dele o sentido de querer sempre procurar a melhor maneira de compor meus escritos.

Acho que se for pra falar sobre a personalidade de Galila, eu diria que seria como escutar um Cd de Paralamas do Sucesso na beira da praia. Um Cd acústico. Cheio de instrumentos, com muitos músicos tocando e dando tudo de si, com bastante esforço, dedicação, naturalidade e brisa marítima. É mais ou menos por aí o que encontramos nesse tão nobre Alquimista: uma orquestra de sentimentos que vão de acordo com a situação, público e estado de espírito.

Por isso, fico muito feliz de ter esse cara por aqui. Passei muitas tardes divertidas lá no CALL, rindo da vida e querendo saber sobre os maiores mistérios da vida, ao lado desse amigo. E, espero de todo coração, que você, meu caro, encontre e desenvolva bem mais a arte da escrita. Para que assim, possamos alcançar e cultivar muitas pessoas. E quem sabe mudar um pouco nosso teatro social.


***

Partindo dele, da orquestra, vamos para a serenidade: ela, a garota mais Serena do Refúgio: Luziana. Acho que foi com ela que mais me surpreendi. Não subestimando, é claro. Mas sim, surpreendido de ficar surpreso, de ter surpresa. Por quê? Simples. Meu intuito com Luzi era apenas dela escrever sobre Física. Porém, aos poucos ela própria foi tomando o caminho sobre, e como, modelar seus textos aqui no Blog. Falou de seus sentimentos, falou de seus filmes, falou de sua perseverança, de sua atitude, de sua força. Enfim, falou do seu Universo, que por sinal, acabou se tornando o universo de quem a lê e compartilha de seus rabiscos. E foram com esses rabiscos sobre todas as coisas que o Refúgio se tornou envolvente de uma maneira bem motivadora e estimulante.

No mais, é graças ao jeito acolhedor dessa garota de dizer “uau, é possível sim!” que os dias de seu público se tornaram mais motivacionais e reflexivos. Por isso, minha amiga, continue evoluindo, compartilhando do seu mundo, da sua experiência e, principalmente, do teu universo. Espero por inúmeras contribuições suas. Muitas.

Obs.: não esqueci daquele pastel que te prometi. 


***

E o pastel que vamos é perto da casa do grande Hítalo Praxedes. Ele é o cara que nos faz beber geografia de uma maneira espontânea, simples e informativa. Acho que a maior característica dele é sua empolgação ao escrever sobre o que gosta, aliás, não só na escrita, mas também, em todas as áreas de sua vida.

E é por esse motivo que fico muito empolgado por te ter por aqui, ora o Refúgio precisa de teu jeito para continuar indo em frente sem jamais desanimar. E caso isso venha acontecer, lembraremos de você, meu amigo. Muito obrigado, pela sua contribuição e pelo teu jeito de contar as mais engraçadas histórias. Continue nos ensinando a gosta mais dos teus gostos, pois certamente isso nos fará mais felizes e desenrolados com a vida.

Ah, e jamais nos esqueçamos da nossa amizade e da Equipe Dominó!

Por enquanto, são esses que estão conosco. Por fim, fico por aqui escutando Tendo a Lua, de Paralamas do Sucesso.

Prentice Geovanni

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Como Aquilo Vai Ser?

Ah...
Conte-me como é que partiu
Aquilo que você me deu
Como é que topou
Onde é que aceitou
Minha atração fatal
Parece que a coisa não acabou
E vai ser contínuo

Não ali, que tal aqui
Ponha assim, e diz ai
E pensei que não saia, e sai
Como é que tudo foi
Mas nem duas vezes pensei


E se o calor nisso voltar
É loucura pra emanar
E voltamos a fazer até gritar
E o negócio vai calar
Por quanto tempo durará

Como aquilo vai ser
Preocupo-me em não ver
Nunca mais em mim você
Os desejos agonizantes de viver
Que lembremos pra sempre
Não esqueça se foi ou é


Diego Rocha
 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Para a Garota da Lua.

Cláudis e Gabis.
Amigaaaaa, é hojee! Primeiro, não me mate por descobrir esse segredo! Mas, é importante pra mim, neste dia que você não gosta, poder te dá meus parabéns!! Poder te dizer que desejo sinceramente tudo de melhor pra ti ,e que você é uma amiga muito especial! Foi Deus que te colocou na minha vida, com esse jeitinho tímido e fofo conquistou minha amizade, e além disso, conquistou minha confiança e adimiração.

Seu jeito meigo esconde uma mulher tão forte, que as vezes quando conversamos eu fico um pouco admirada... Como alguém pode ter duas características tão diferentes e tão bem combinadas? Adoroo seu jeito aluado! De quem não está vendo nada e que surpreendentemente vê muito mais do que as pessoas querem mostrar!

Enfim amiga, só tenho mesmo a agradecer a Deus por ter me dado amigos tão incrívelmente raros, e entre eles, você! Que além de amiga tornou-se família! Eu quero mesmo que meus filhos tenham você como tia sabia? Para a senhorita estar sempre por perto com seus conselhos, mesmo sabendo do risco que eles correm de você querer pintar o cabelo deles de loiro! (risos) Mas isso, só o tempo nos dará... Dará também, com certeza, mais mil histórias tão gostosas de viver, como aquela da linha do trem!

No mais, não sou tão boa com as palavras como meu amigo Prentice! E que meu textinho perto do dele, vai ficar humilhado, certeza! Mas o que importa, é que eu amo você, e vou estar sempre aqui, viu? Veneninho!

(Bota assim, viu, Prentice!?)

******

Nos conhecemos de uma forma bastante lunática, por assim dizer. Sendo assim, pode-se dizer que ela é uma garota da Lua. Tem casa ambientada de frente para Marte, tem boneca rosa de enfeite do lado de seu espelho, e tem um jeito sincero e inocente de ser. Seu nome? Cláudis.

E foi dentre provocações e ameaças de bombas que acabamos nos conhecendo mais ainda. Eu soltava uma piada, ela soltava outra. Eu falava que ela era legal, ela me dizia que eu era chato. Eu a achava bonita, ela me achava bacana. Nunca combinávamos. Aliás, combinávamos sim. Somente em uma coisa: em alcançar nossos maiores objetivos. Egoísmo? Talvez. Isso importa? Se for para o bem comum, acho que não.

E é dessa maneira, com esse feedback, que nossa relação acabou por se estabelecer: eu querendo entendê-la e ela querendo ser mistério.

Mas nem sempre foi assim.

Antes de chegarmos nesse ponto, o de interesse mútuo, tivemos que passar por alguns vácuos em ônibus, trancas no Messenger, no velho orkut, e, claro, pessoalmente. Mas, gosto de dizer que esse caminho de vácuos e trancas foi justamente um meio para nos encontrarmos. E foi encontrando ela que muitas vezes acabei por me encontrar também. Dito isso, fica aqui registrado o quanto gosto dela e o quanto desejo a ela as maiores felicidades e virtudes de uma vida: ser feliz nas escolhas e ter determinação sem jamais perder o jeito de ser.

Parabéns, Cláudis. Muitos anos de vida.

Quantos anos? Vinte oito, três meses e cinco dias, né? (Lá na lua o tempo passa mais rápido e atrapalhado, não é!?) Não sei, e se sei, não lembro. Mas, certamente lembro dos seus maiores micos (teve aquela vez, naquela tarde... não, não irei contar nada aqui, não se preocupe.), das suas melhores risadas, das nossas melhores saídas, dos nossos melhores cachorros-quentes e, principalmente, dos seus melhores conselhos. Lembro do quanto você tomou forma na minha vida. Do quanto você adquiriu uma importância suprema nos meus referenciais. Lembro quando você me ensinou a visitar o Mundo da Lua quando se estar entediado. Lembro de aprender contigo que não adianta fazer o que eu não quero somente para agradar alguém. Lembro também de que não te devo chamar para “tomar uma” no meio da semana. Lembro de lembrar que vossa senhoria angelical (você não se nomeia assim? Então.), realmente, é diferente das outras.

E é na sua diferença que todos à sua volta (eu, Veneno - vulgo: Gabriela - e outros aí que não conheço) te acham tão especial e cativante. Tenho notícias que até quem não te conhece te acha legal e simpática. Engano? Claro que sim. Você é muito mais. Muito mais chata, muito mais encrenqueira, muito mais enjuada e, agora, com a idade chegando, deve fica muito mais casmurra do que já é. (Eu tinha que dizer isso aqui, meu bem, pelos inúmeros foras que você me deu, eu tinha que dizer, oras!) Porém, você é muito mais que tudo isso. Você é muito mais que todos esses adjetivos. Você é aquela que faz a gente sorrir quando estamos tristes, você é aquela capaz de nos fazer sentir únicos quando precisamos, você é aquela que ajuda, apoia e se preocupa com quem se importa. Você é aquela, aquela lá, aquela que espera da gente o melhor.

E por você ter esperando o meu melhor, eu aceitei a querer me tornar melhor, ouviu? Só espero, algum dia, também poder retribuir esse “esperar” contigo.

Enfim, obrigado, por me notar naquele ônibus lotado e me fazer parte de tua existência. E muito obrigado pelas conversas sinceras comendo Bib'sfihas e tomando coca-cola. Até daqui a pouco na Lua.

Prentice Geovanni

domingo, 15 de janeiro de 2012

Sobre Um Pouco de Vestibas, Canapês e 20th Century Boy's.

[Vai Conseguir Vencer as Barreiras e Abrir os Caminhos.]
Bem, hoje vim falar sobre um das caras que esse blog me fez conhecer muito bem. Seu jeito carismático, irônico e defensor de um ponto de vista qualquer está bastante explícito em sua personalidade. O interessante é que minhas preocupações, muitas vezes, tornaram-se suas preocupações. E é nisso que eu vejo o verdadeiro significado da amizade: quando um cara, uma garota, sente a mesma dor que estamos sentindo e nos servem de apoio com os alicerces que encontram ao seu redor. Esses alicerces podem ser uma companhia durante uma sessão de um filme numa tarde de sabádo, pode ser uma noite ébria na praia vendo as estrelas, pode ser uma ida ao parque de diversões. Ou, até mesmo, uma simples conversa sentado num velho Correio de sua cidade interiorana. O fato é que as formas de alicerces são muitas, mas a maneira como se é construído o momento mágico do "entender o significado da amizade" vem de cada um. E é isso que torna a vida tão impressionante e misteriosa.

Posso afirmar que conheci muitas pessoas ao longo de minha vida de estudante em "cursinho pré-vestibular". Acho que tive a oportunidade de conhecer muitas pessoas no auge de seus sonhos. Nessa época da vida da gente, os que prestam esse exame, não existe nada que ofereça resistência de alcançar seus objetivos. Somente uma prova e inúmeros conteúdos. Já vi muitas reviravoltas. já vi muitos desistirem de sonhos que pensavam ser os seus sonhos, mas que na verdade era o sonho dos outros. Descobri também que muitos conheceram mais de si quando entraram numa universidade. Enfim, conheci muitas pessoas e seus sonhos. E foi conhecendo eles que quero dizer a você, caro amigo, que te desejo mais do que isso.

Não queira apenas descobertas, queira também resultados. Não Queira desistir dos seus sonhos, queira fazer de tudo que estiver ao vosso alcance. Queira dar tudo de si para com as pessoas que você ama. Seja receptivo, jamais trate ninguém com indelicadeza nem arrogância. Seja ético e justo (sei que você é), e se alguma vez você não for, lembre-se de voltar atrás e pedir desculpas.

Caro amigo, vou te pedir que você se esforce bastante e que tente ser o melhor dentro do seu potencial. Lá na frente, precisarei de teus sonhos para tornar meu sonho em realidade. E saiba que, por enquanto, devemos apenas nos se entregar de corpo e alma aos nossos projetos, nossas escolhas e nossas decisões. Vamos levar nosso jeito de ser para mais e mais pessoas que existe nesse mundão de meu Deus. Vamos contribuir um pouco com a humanidade, vamos tornar real o que ninguém mais acredita hoje em dia: a realização de sonhos. Temos de ser os velejantes e possuídores dos sonhos. Temos que ser barco, navegantes e mar. Temos que ser o que somos de coração: sonhadores. Não nos deixemos desanimar. O ato de sonhar não estar morto, apenas foi esquecido. E acho que será nossa função sonhar cada vez mais alto, sonhar cada vez mais sonhos, sonhar passo a passo em como sonhar acordado com uma realidade. Com a realidade que escolhemos.

Muito obrigado, pelos conselhos para seguir em frente, pelos ensinamentos em acreditar num ponto de vista e, é claro, por me fazer defender esse ponto de vista. Obrigado de coração, pela miniatura do Monkey D. Luffy. (Nunca agradeci publicamente) E, principalmente, obrigado: por sempre acreditar em mim. E me apoiar nos meus alicerces. Espero que um dia, eu possa retribuir a você, com meus alicerces, todas as palavras e considerações que você desmonstrou para comigo. No mais, jamais esqueça de sempre seguir em busca de seus sonhos e de seus novos objetivos.

Tem uma citação de 20th Century Boy's que gosto muito. E quero que você leve ela com você, em seus pensamentos, na sua psique. Trata-se de um momento bem sutil da história do mangá. E são nesses momentos que devemos prestar bastante atenção na obra que estamos acompanhando, não é? Você sabe disso mais do que eu. Por fim, que venha a citação.

"- Já está cansado, filhote de formiga?

- O que eu posso fazer pra ser mais forte?

- Mais forte?

- Isso.

- Para ter 'força', deve-se conhecer a 'fraqueza'. E a 'fraqueza' é 'timidez'. 'Timidez' é esperar por algo importante. e 'esperar por algo importante' é 'força'."

Ou seja, sem nada importante, nunca seremos fortes. Daí vem as perguntas: você já encontrou algo, alguém, para ser forte? Você está esperando por algo importante também? Você quer ser forte? Quais caminhos terás de seguir para conseguir sê-lo? É mais ou menos por aí que deves seguir, meu nobre amigo. Fazendo perguntas, procurando respostas e encontrando resultados. Lembre-se disso, que eu me lembrarei também. Parabéns pela sua conquista no Vestibular e peço desculpas pelas vezes que não apareço e não cumpro com minhas palavras.

Valeu pelo canapê, 
e que tenhas muitas outras conquistas, 
meu amigo, 
Júnior.
Prentice Geovanni

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Serif e Eles.

Dedicado para a garota do pacote de serenatas perdido. Não te esqueci e nesse ano vamos resolver nossas pendências.

E Foi a primeira vez que me vi perdido no meio da multidão. As pessoas eram muitas. Os jeitos de olharem eram bem diferentes do que eu olhava. E, realmente, isso me impressionou muito, pois, por algum motivo, eu queria ter um pouco daquele olhar também. Entretanto, mesmo com os objetivos iguais e caminhos iguais, eu não conseguia entender a razão de não ter os mesmos olhos deles. E isso me preocupou bastante. É fato. Procurei muito pelos olhos deles. Acho que foi procurando por isso que aprendi muito do que sei hoje em dia. É, a procura por aqueles olhares sempre me motivaram a trilhar os mais tempestuosos caminhos. Eu gostava de ver eles olhando para o que eu não conseguia olhar. Eu gostava de ver como eles viam o que eu não via, mesmo que eu não pudesse ver o que eles viam.

E foi procurando por esses olhos que acabei por encontrar meu próprio jeito de olhar.

Gostava de ver a determinação de cada um deles. Eu ficava animado quando via suas conquistas, mas ao mesmo tempo me perguntava: por que eu não consigo minhas conquistas também? Faltava determinação? Faltava. Faltava competição? Faltava. Faltava disciplina? Faltava. Sempre me faltava algo. E por me faltar algo, eu me deixava faltar. Faltar em mim, faltar nos outros, faltar no faltar.

E foi faltando que aprendi que não adianta seguir os passos dos outros, se meus passos são diferentes destes. Aprendi que minha história não era igual a deles. A história deles era a história deles. A minha história é minha história. Os caminhos, os encontros, as decisões, cabe a mim tomá-las e seguí-las. As pessoas, as aventuras, os momentos, quem escolhe sou eu vivê-los. Aprendi que não adianta tomar por base a vida de ninguém, afinal, apesar de tudo, somos considerados um mundo, um universo em si. E cada mundo tem sua regra, sua lei natural, de como funcionar.

Funcionando estou. E da maneira certa.
Prentice Geovanni
 

Considerações Iniciais.

Ok. Vamos para as considerações iniciais. Já está em tempo. Tanto que 2012 já chegou todo afoito e destemido, oras! Como vocês podem perceber, aos poucos o Refúgio dos Fujões está se construindo, tomando forma. É certo que paramos o pouco o ritmo e tiramos um tempo para descansar. Mas, de uma forma ou de outra, sinto que esse ano será decisivo para todos nós, integrantes daqui. (É apenas um pressentimento, viu?)

Bem, primeiramente, quero lhes dizer que as camisas não foram feitas por motivos maiores de doenças (Bora, Handerson) e reprovações nos vestibulares (ó, eu aqui). Entretanto, isso não é motivo para desgosto e muito menos mal humor. Afinal, estamos todos com saúde e dispostos a estudar de novo seja lá para o que for. O que eu quero dizer é que se 2011 foi bom, 2012 será melhor ainda. Pois, várias sementes foram plantadas nesse ano que se passou e, passado um tempinho, parece-me que algumas dessas começaram seu processo de crescimento. Logo, só nos resta esperar e continuar nossos vidas de onde paramos e de onde estamos para ir. (Não é?)

E, olhando para onde estamos indo, eu, Handerson e Aldir continuamos a planejar novas alternativas futuras para com esse nosso (e de vocês também, óbvio) projeto. Finalmente, implementamos o Tutorial explicando como as coisas por aqui funcionam e, além do mais, continuamos a procurar por mais ferramentas que tornem o blog mais interativo, acolhedor e dinâmico. Para isso, é necessário pesquisas no velho mundo virtual. (Pois é, tem muita gente habilidosa por aí que nos serve de inspiração.)

Por isso, espero que todos integrantes daqui percebam que existe muita coisa de muita gente boa espalhada pelo Refúgio. E, uma dessas coisas que me orgulho em utilizar um pouco é: a criatividade de Saint Antonie Exupéry aqui pelo Blog. Temos os Asteróide B-612, temos nossos códigos com pensamentos do principezinho, enfim, procuramos ter uma relação estreita com determinado autor que gostamos muito. Seja Rubem Alves, seja Schulz, criador do Snoopy, não importa. Apenas acho que essa é uma das maneiras de cultivarmos e, de certo modo, levarmos aquilo que cada autor quis nos passar para nossa construção. Seja de caráter, de observação, ou ainda, de entendimento de nossa alma.

E acredito também que devemos procurar adquirir uma relação estreita com nosso Eu mais intímo utilizando dos autores que mais gostamos, pois com certeza, desse modo, poderíamos empregar isso de forma mais intensa nos nossos textos, na nossa vida, na nossa realidade. (Esse seria nosso grande lance e diferencial: unir nossa leitura, dos mais diversos escritores, ao nosso cotidiano.) Eu sei que pode parece balela minha, mas acredito que possamos fazer isso, galera. Podemos fazer o que os autores queriam que fizéssemos: mudar nosso quadro social a partir da leitura em si. Afinal, não podemos ficar na mesma quanto à forma de escrever e se expressar. Oras, podemos sempre procurar o aperfeiçoamento. Nunca esquecendo de nossas imperfeições, é claro. (Não confundam o que eu estou dizendo aqui, nesse texto, como algum tipo de cobrança, certo?)

Todavia, a procura por querer ser melhor em alguma coisa (no nosso caso, escrever bons textos, e também, em tudo de nosso interesse) é difícil, porém querer ser bom em algo, tornar a busca bem animada e divertida. Pode ser uma virtude entender que os caminhos mais cheios de dificuldades e complicações, seja o caminho mais sensato. Ou, talvez, seja mais sensato escolher os caminhos com maiores dificuldades, para somente assim, nos tornarmos mais sábios. Não sei.

Sei que, como vocês podem perceber, minha intenção com "Essas Considerações Iniciais" é apenas motivar cada um de nós a continuar escrevendo sobre a vida, sobre nossos bons momentos, sobre nossos queridos filmes, pensamentos, amizade, opiniões, poesia, enfim, sobre o que tivermos vontade. Que nesse ano, possamos entender quais os nossos planos, nossas metas, nossas atitudes. No mais, jamais esqueçamos da diversão que é unir nossos sentimentos à técnica da escrita. E que venha um Novo Mundo!


Prentice Geovanni