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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Para a Garota da Lua.

Cláudis e Gabis.
Amigaaaaa, é hojee! Primeiro, não me mate por descobrir esse segredo! Mas, é importante pra mim, neste dia que você não gosta, poder te dá meus parabéns!! Poder te dizer que desejo sinceramente tudo de melhor pra ti ,e que você é uma amiga muito especial! Foi Deus que te colocou na minha vida, com esse jeitinho tímido e fofo conquistou minha amizade, e além disso, conquistou minha confiança e adimiração.

Seu jeito meigo esconde uma mulher tão forte, que as vezes quando conversamos eu fico um pouco admirada... Como alguém pode ter duas características tão diferentes e tão bem combinadas? Adoroo seu jeito aluado! De quem não está vendo nada e que surpreendentemente vê muito mais do que as pessoas querem mostrar!

Enfim amiga, só tenho mesmo a agradecer a Deus por ter me dado amigos tão incrívelmente raros, e entre eles, você! Que além de amiga tornou-se família! Eu quero mesmo que meus filhos tenham você como tia sabia? Para a senhorita estar sempre por perto com seus conselhos, mesmo sabendo do risco que eles correm de você querer pintar o cabelo deles de loiro! (risos) Mas isso, só o tempo nos dará... Dará também, com certeza, mais mil histórias tão gostosas de viver, como aquela da linha do trem!

No mais, não sou tão boa com as palavras como meu amigo Prentice! E que meu textinho perto do dele, vai ficar humilhado, certeza! Mas o que importa, é que eu amo você, e vou estar sempre aqui, viu? Veneninho!

(Bota assim, viu, Prentice!?)

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Nos conhecemos de uma forma bastante lunática, por assim dizer. Sendo assim, pode-se dizer que ela é uma garota da Lua. Tem casa ambientada de frente para Marte, tem boneca rosa de enfeite do lado de seu espelho, e tem um jeito sincero e inocente de ser. Seu nome? Cláudis.

E foi dentre provocações e ameaças de bombas que acabamos nos conhecendo mais ainda. Eu soltava uma piada, ela soltava outra. Eu falava que ela era legal, ela me dizia que eu era chato. Eu a achava bonita, ela me achava bacana. Nunca combinávamos. Aliás, combinávamos sim. Somente em uma coisa: em alcançar nossos maiores objetivos. Egoísmo? Talvez. Isso importa? Se for para o bem comum, acho que não.

E é dessa maneira, com esse feedback, que nossa relação acabou por se estabelecer: eu querendo entendê-la e ela querendo ser mistério.

Mas nem sempre foi assim.

Antes de chegarmos nesse ponto, o de interesse mútuo, tivemos que passar por alguns vácuos em ônibus, trancas no Messenger, no velho orkut, e, claro, pessoalmente. Mas, gosto de dizer que esse caminho de vácuos e trancas foi justamente um meio para nos encontrarmos. E foi encontrando ela que muitas vezes acabei por me encontrar também. Dito isso, fica aqui registrado o quanto gosto dela e o quanto desejo a ela as maiores felicidades e virtudes de uma vida: ser feliz nas escolhas e ter determinação sem jamais perder o jeito de ser.

Parabéns, Cláudis. Muitos anos de vida.

Quantos anos? Vinte oito, três meses e cinco dias, né? (Lá na lua o tempo passa mais rápido e atrapalhado, não é!?) Não sei, e se sei, não lembro. Mas, certamente lembro dos seus maiores micos (teve aquela vez, naquela tarde... não, não irei contar nada aqui, não se preocupe.), das suas melhores risadas, das nossas melhores saídas, dos nossos melhores cachorros-quentes e, principalmente, dos seus melhores conselhos. Lembro do quanto você tomou forma na minha vida. Do quanto você adquiriu uma importância suprema nos meus referenciais. Lembro quando você me ensinou a visitar o Mundo da Lua quando se estar entediado. Lembro de aprender contigo que não adianta fazer o que eu não quero somente para agradar alguém. Lembro também de que não te devo chamar para “tomar uma” no meio da semana. Lembro de lembrar que vossa senhoria angelical (você não se nomeia assim? Então.), realmente, é diferente das outras.

E é na sua diferença que todos à sua volta (eu, Veneno - vulgo: Gabriela - e outros aí que não conheço) te acham tão especial e cativante. Tenho notícias que até quem não te conhece te acha legal e simpática. Engano? Claro que sim. Você é muito mais. Muito mais chata, muito mais encrenqueira, muito mais enjuada e, agora, com a idade chegando, deve fica muito mais casmurra do que já é. (Eu tinha que dizer isso aqui, meu bem, pelos inúmeros foras que você me deu, eu tinha que dizer, oras!) Porém, você é muito mais que tudo isso. Você é muito mais que todos esses adjetivos. Você é aquela que faz a gente sorrir quando estamos tristes, você é aquela capaz de nos fazer sentir únicos quando precisamos, você é aquela que ajuda, apoia e se preocupa com quem se importa. Você é aquela, aquela lá, aquela que espera da gente o melhor.

E por você ter esperando o meu melhor, eu aceitei a querer me tornar melhor, ouviu? Só espero, algum dia, também poder retribuir esse “esperar” contigo.

Enfim, obrigado, por me notar naquele ônibus lotado e me fazer parte de tua existência. E muito obrigado pelas conversas sinceras comendo Bib'sfihas e tomando coca-cola. Até daqui a pouco na Lua.

Prentice Geovanni

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