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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sobre Um Pouco dos Hissatsus - Versão Tom Sépia.

Por Favor, não é restart!
É Brandon Flowers, do The Killers.
Como já foi dito aqui num outro texto, o meu anime predileto é One Piece. Não quero me tornar repetitivo, mas só para deixar bem claro: foi graças a esse anime que conheci pessoas que moldaram - e continuam moldando - minha forma de encarar minha vida. E, como essas pessoas são dinâmicas, faz-se necessário, também, novos textos "dinâmicos" capazes de mostrar o quanto estamos sempre mudando no nosso “grau de abstração”. Por isso, estou escrevendo mais uma vez por aqui, sobre nós, os Hissatsus. Começo então pela origem do nosso nome.  Hissatsu, para quem for pesquisar, significa: ataque. E, esse nome, o do grupo, foi escolhido justamente por causa de uma parte bastante simbólica do anime, que é justamente quando Luffy, capitão do bando do Chapéu de Palha, pede a um dos seus companheiros, Sogerking, diga-se Ussop, para tacar fogo na bandeira do Governo Mundial (pessoas que tomam parte por certos acontecimento no mundo do anime) em Ennies Lobby, esta é a primeira prisão (realmente assustadora) que aparece no mundo dos piratas. Ao obedecer à ordem de Luffy, Sogerking atira na bandeira (um símbolo da influência que eles, o governo, tem sobre o mundo todo) e diz àquelas emocionantes palavras cheias de emoção e ímpeto, que acabaram por se tornar em nosso grito de guerra quando estamos reunidos, muito felizes e satisfeitos: Hissatsu... Firebird Star!

Foi daí, de uma conversa e outra, e por sempre ficarmos brincando e lembrando essa passagem do anime que, como se já nos fosse destinado, começamos a nos intitular de "A galera Hissatsu": um grupo de jovens sonhadores que vinham discutindo e debatendo a história e o rumo que tomará One Piece e como aquilo poderia ser útil em suas vidas.

O legal de One Piece é que você se apega (e não é pouco) aos personagens. Cada “Strawhat”, cada vilão, cada ser desenhado por Oda tem aquele toque de uma personalidade bastante complexa e fidedigna com seus ideais. E é isso que torna One Piece tão especial: cada personagem é um mundo em si mesmo; cada aventura acaba por ser tornar uma lição de como encarar situações problemas; cada momento é aproveitado em busca dos sonhos. São com esses temperos que um simples anime de pirata ser torna tão gratificante e cheio de ensinamentos.

Pois é, tirando a dedicação unida ao empenho e carinho com que autor cria tal mundo cheio de sonhos e conquistas, acho que gostamos tanto de One Piece pelo simples fato de nos vermos ali. Em busca do nosso próprio One Piece, ou seja, em busca dos nossos “sonhos idiotas”. E da mesma forma que o capitão, Monkey D. Luffy, vai cativando seus tripulantes para ajudá-lo nessa busca pelo o One Piece, nós vamos também exercendo o papel de capitão em nossas escolhas, caminhos e sonhos. Vamos encontrando nossa própria tripulação, nosso próprio percurso, que é justamente, igualzinho, à Grande Rota.

De início, era eu e Hand na busca de aventuras, de mundos (ilhas) desconhecidos (as) e de situações inesperadas. Depois, veio Gabriel seguido por Weidner, logo após veio Antônio e, por último, o que não assiste, a ovelha negra do grupo, mas que mesmo assim também grita o grito de guerra, o Dennel. Aos poucos, fomos se conhecendo e nos tornando companheiros de experiências e “sonhos idiotas”. Com o passar do tempo, fomos buscando nossas próprias ilhas e lugares para viver nossas singulares situações inesperadas. Com tanta coisa já vivida acabamos nos tornando tripulantes de um Going Marry digno de ser navegável na primeira parte da Red Line. Perceba, quem estiver lendo esse texto, que enquanto, normalmente, a gente ver um bando de homens reunidos falando de mulher e futebol, a gente falava de mulher - é claro - e One Piece.

Evidentemente, nesse cerne dos cincos amigos, existem também outras pessoas que vão se agregando ao grupo. Dentre estas pessoas, umas ficam, outras se vão, outras voltam, outras estão por aí. Mas o que importa é que passaram por nossas lembranças e nos ajudaram a construir àqueles momentos tão únicos que passamos juntos. E, sinceramente, foram muitas recordações boas e engraçadas. Algumas ruins, mas isso não importa, o que importa é que aprendemos algo com todos que passaram e estão passando em nosso mar: moldar nosso Eu mais sólido e consciente de si, ou seja, quem fomos, quem somos e quem seremos.

Dito tudo isso, sem mais delongas, começo a falar um pouco da gente. E o primeiro será Jeferson (réééé). Faz tempo que quero falar desse cara. 


"E esse hômi é ator, é?" Gabriel e Jeferson, atores
Hollywoodianos.
Jeferson: Não é por ser irmão de Gabriel que eu sou teu amigo, meu caro. Gabriel foi como uma ponte para a gente se conhecer, e saiba, assim como eu, que ele tem um orgulho enorme de ti, oras. Fique sabendo, a partir de hoje, que somos amigos, eu acho, pelo fato de sentarmos, unidos, na mesma mesa, na mesma ceia, diante das pessoas que gostamos e rirmos. Somos amigos porque temos o dom para promover grandes presepadas. Considero-te meu amigo porque estou te devendo dois baurus (amigos sempre tem uma dívida não paga um com o outro, mas que um dia, sim, um dia irão pagar) e porque você é sincero e sabe ser quem você realmente é. Brincalhão, desenrolado e exímio pescador. Além do mais é um dos caras que fica mais bem vestido de jaqueta de couro. Esse "hômi" é ator de cinema, é? Grande Jeferson, obrigado por me fazer enxergar o quanto é importante saber sorrir, brincar, se divertir e jogar War. Só tem você e cace outro.

Do cara que saber ajeitar um mau contato no som do seu carro apenas fazendo manobras para lá e para cá, vamos para a garota que entrou em nossas vidas através de um apelido convidativo: Forever.

Ingrid diz: Dooooido, se ligue!
Diga não às drogas.
Ingrid: De início eu sentia como se você não me desse muita atenção. Conversávamos pouco e, é eu achava, sua de cara de poucos amigos. Toda vida que eu brincava contigo, eu recebia uma cara séria. Entretanto, aos poucos, fomos convivendo, conversando, passando por bons momentos e acabamos por descobrir que temos em comum o ato de falar demais quando estamos sob efeito de alguns, digamos, drinks, em especial, um tal de True Blood, feito no Jazzy. (rá! Eu sei que você vai falar: “Doooooooido, é mentira!” Mas, a verdade tem que vir à tona, minha amiga). Foi um dia engraçado aquele, mas acho que nos tornamos realmente tripulantes de um mesmo navio naquele dia em que, no ônibus, você estava meio perdida em seus pensamentos, olhando para janela, e não me viu quando eu sentei ao seu lado e mandei uma mensagem dizendo: “Tudo bem? Olha do lado.” E quando você olhou e me viu, ali, do ladinho... Pense num medo. Eu ri nesse dia,visse? E foi nesse momento que concretizamos nossa amizade. Saiba que você, como namorada de um dos meus melhores amigos e, por ser minha amiga também, pode se sentir à vontade para me dar sermão quando bem entender, afinal, é assim que você põe Gabriel nas rédeas, não é? Enfim, muito obrigado. Pelas idéias, pela companhia, pelas risadas e pães de alho bem recheados.

Da garota que desenha rostos reais, vamos para a garota que atrai às festas para perto dela.


Katy Winehouse. Espero que ela
não morra aos 27.
Katilene: Uma grande amiga. Sabe me ouvir e sabe cativar na medida certa. Meu bem, sua voz sexy ao telefone (arrepiou-me a epiderme...) e seu zelo pela companhia de quem considera seus verdadeiros amigos, são uma, dentre muitas, das características que mais admiro em ti. Choras quando tem vontade, tens risos com espontaneidade quando te contamos uma presepada bem contada, abraças quando estamos tristes. Você é ótima. Obrigado pelos momentos loucos, estes foram mais do que essenciais para mim, eles foram únicos. E sim, suas palavras e pitacos em minha vida, no meu mar, são válidas, viu? (rá!) Enfim, nunca mais me deixe só com Handerson naquela rua da residência, naquele estado ébrio em que estávamos. Graças a isso adquiri uma cicatriz no rosto e uma lembrança na alma. Valeu, por tudo, e cuidado com os cachorros poodles. Eles são bonitinhos, mas extremamente perigosos.

Da garota que sabe fazer um almoço e temperá-lo na medida certa, vamos para o elo de ligação. (Não é pleonasmo! Antes que alguém diga “Se é elo, é de ligação.” Ah, vá. Saiba que essa expressão tem outro significado.)


Handerson: As coisas mudaram na tua vida de um jeito espetacular esse ano, meu caro amigo. Por isso, sei que serás mais do que capaz para exercer as boas aventuranças na vida das pessoas que estão à tua volta. Não digo isso porque as mudanças surgiram no teu mar, mas sim porque estavas preparado para a situação em que serias colocado. Aos poucos fostes edificando o grupo, aos poucos fostes conhecendo pessoas extraordinárias, pessoas estas, capazes de te fazer enxergar além do teu limite. Essas pessoas, esses amigos, estarão sempre guardados em suas melhores memórias, sempre atuando em seus julgamentos diante das suas decisões. E saiba, meu amigo, que lhe desejo ponderação nas suas escolhas, sempre pense no bem comum, pense no seu semelhante, pense em como melhorar o dia de alguém. E, lembre-se, que somos aquilo que queremos ser, ouviu? Por fim, saiba ter serenidade quando for resolver um problema. (E olha o cachorro!) 

Do cara que aprendeu a andar igual a um mestrando, vamos para o que formatou o net book de minha irmã. (Confesso que tive medinho ao ver a tela preta do Linux e nada da máquina ligar). 

Dennel e Handerson, os Garotos
Simpáticos.
Dennel: Meu amigo, assista One Piece. Quantas vezes vou ter que dizer isso. Tu já és um amigo e tanto sem conhecer a história do anime, imagine quando tu conhecer. Obrigado pelo socorro de sempre, obrigado por me ensinar um pouco de carisma e simpatia. Valeu também pela preocupação em relação à minha alimentação e a de Handerson, cara, porém, eu ainda acho que você queria comer em outro lugar que não fosse no Arlindo, diiiiiga, seu cabra. (rá!) Valeu pela presença e companhia quando estamos nos sentido sozinhos e para baixo. Lembre-se, meu caro, a vida está cheia de oportunidades e novos horizontes, mas para isso faz-se necessário cumprirmos certas etapas impostas por nós mesmos. Continue com essa fé tão singular tua, continue buscando seus sonhos, e prossiga sempre pensando no bem de todos e da tua família, que por sinal é bastante divertida e acolhedora. ( Viva o teu aniversário e os UFC's dos sábados à noite! Viva Anderson Silva, Brasil! É selva!)

Do cara que acha que escrever uma carta para uma amiga como prova de uma amizade aos treze anos é coisa de homem não muito sério, vamos para o cara que sabe as respostas para boa parte de minhas perguntas.


Handerson, estraga foto e Gabriel, interpretando
um dos caras malvados em Hollywood.
Gabriel: “Pra que pensar no que há além do universo se a porta está fechada.” (Fuderosooooo!) Além de saber discutir sobre o que pode acontecer no próximo mangá a ser lançando de One Piece, tu sabes sobre como fazer o cara encontrar a melhor solução a ser tomada naquele preciso momento em que estou (ou estamos) passando por uma dificuldade qualquer. Meu amigo, temos que adquirir o mesmo grau de abstração que enxergas o mundo, para assim, nos tornarmos pessoas melhores e, conseqüentemente, capazes de mudar nosso mar para águas mais tranqüilas e cheias de ensinamentos. Você é um dos poucos caras que eu sei contar meus “sonhos idiotas”, meu nobre amigo. Por isso, obrigado por opinar no que eu tenho que fazer e por saber intervir na minha vida quando necessário. Com certeza seremos bons professores na arte de passar o sentido de pensar. E, saiba que não tem nada mais zen do que passar um dia de domingo na sua Fabulosa Fantástica Casa com a galera Hissatsu comemorando o aniversário de Handerson. Valeu companheiro, obrigado. Por tudo.

Do cara que pilota igual ao Speed Racer, vamos para o cara que tem bastante comer em casa. (“Diga ao Dennel que aqui em casa tem comida!”).

Antônio e Ingrid: com fome na formatura
de Handerson.
Antônio: O cara dos hissatsus que mais tem domínio sobre as artes culinárias. Um dos poucos amigos que sabe quando o cara precisa de uma conversa para dar aquela desopilada. Meu amigo, teu humor é uma das coisas que mais admiro. O jeito como tu imitou o robô lá no aniversário de Handerson, eu me acabo de rir sozinho. Aplique mais isso nos seus relacionamentos, no seu dia a dia. Não seja tão sério. Exponha seus pontos fracos e os fortaleça com o amor e carinho das pessoas que te cercam. Aprenda a cativar mais e mais teus amigos, você é um cara que com certeza sabe como fazer as pessoas se sentirem especiais, pois, assim como eu, você sabe mais do que tudo que a solidão não é para ser eterna. Te desejo mais sorte no war na próxima vez, meu caro. (rá!) E obrigado, por sempre está ali, a um envio de uma mensagem. 

Do cara que toca guitarra, vamos para o cara que fala muito. 

Mateus: Meu amigo, muito obrigado por nos apresentar Community. Valeu pelo episódio do Pastel. Obrigado por aquela conversa, na noite de São João, sobre os mais diversos jogos e coisas do nosso tempo de infância. É muito bom ter um amigo que sabe das coisas antigas e melancólicas que existiram. Valeu por me deixar entrar nas tuas memórias e lembranças: na tua comemoração por tua vitória no TCC e, claro, pela foto com cara de mal ao teu lado lá na formatura de TADS.

Mateus sempre bem acompanhado.
Aprendi contigo a ser mais calado e saber de quem me aproxima. Aprendi a ser mais reservado, meu caro. Valeu pelas risadas e vídeos de diplomas em branco, certamente, são essas as funções de todos os formandos que passaram três anos de sua vida estudando no IFRN: tirar onda da situação (que foi única, afinal não é todo dia que vamos para uma formatura e Handerson é o orador da turma e de todos os cursos) em que se encontravam naquele momento. Que tenhamos muitas aventuras ainda.

Do cara que disse que um dos melhores episódios de Community é o sexto da segunda temporada (e realmente é verdade), vamos para ele, o que sabe preparar uma caipirinha como ninguém.

Antônio e Weidner versão
pose Cool.
Weidner: Apesar de estar um pouco distante do grupo, espero que estejas fazendo o caminho certo e as escolhas certas, viu, meu caro amigo? Você sabe mais do qualquer um do grupo que o caminho para ser feliz é difícil e cheio de provações. Sabe também que queremos o teu sucesso e ir a mais shows de Matanza contigo (eu queria ter ido só para ver a presepada que foi). Ei, cara, de todo coração, se cuide aí por onde esse “homi” andar. Aprenda que para aprender é necessário ser atento às experiências que tivemos. Aprenda a fazer mais bebidas (é claro que eu tinha que pedir isso aqui, meu irmão) e aprenda a traçar um objetivo capaz de cumpri-lo. Enfim, eu disse no outro texto que tens um grande potencial, já nesse aqui, eu falarei que tens uma enorme capacidade para colocar todo esse potencial em prática. Valeu meu caro, até outra calourada. E pense no que escrevi aqui. 

E, por fim, espero que cada um de vocês se tornem um capitão no mar de suas vidas. Saibam escolher seus tripulantes. Saibam escolher seus navios. Saibam escolher quais aventuras se aventurar. Pois, se não fizerem isso, jamais estarão prontos para navegar em mares mais tempestuosos em buscar de seus próprios One Piece's. Se querem saber, eu já escolhi quais pessoas vão me ajudar a realizar meus "sonhos idiotas". Enfim, só me resta dizer: Vivam para sempre e continuem a avivar mais e mais nossa aventura! 


Obs: – Estão vendo àquela bandeira?  Transforme-a em cinzas! 

– Hissatsu Firebird Star!

 Té mais.

Prentice Geovanni

domingo, 18 de setembro de 2011

Pra Ser Sincero.


Agora, mais da metade do dia já se foi. E eu perdi tempo pensando no que poderia fazer pra aproveitar melhor o dia. Hoje é meu aniversário. E em vez de comemorar eu parei um pouco pra refletir. Tenho 20 anos e ainda falta um tempão pra terminar a faculdade. Acho que preciso me sentir mais útil. Coisa de quem se sente parado e travado por ainda não ter seu emprego e saído da “aba da mãe”. Falo de independência. Tenso o tempo. Ou tempo tenso.

Tanto faz. No final, é só mais um dia. E o tempo continua a passar. E a vida continua. Mas sinto que tô errado. Esse tempo que perdi parado agora... Tempo necessário e útil... Poderia fazer qualquer coisa com ele, menos ficar parado e não aproveitá-lo. Vou pegar minha bandana!

Preciso me sentir um pouco mais irado. E eu vou.

Igor Nathan

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Capítulo 3 - Sweet Talk.

"Now hold on
I'm not looking for sweet talk
I'm looking for time" 

Voando na nossa Sopwith Camel.

- O mundo, o universo são regidos pelas coisas boas, ou seja, pelo bem. Em tudo há o toque divino. Acredito, como Santa Claus, que nosso propósito final sempre será fazer o bem, mesmo que tenhamos uma visão distorcida de como fazer isso. As pessoas, as atitudes, as escolhas, tudo que surgir em nosso lampejo de vida, deverá seguir o rumo de que evoluiremos como indivíduos bons. Tudo que nos for acrescentado, desde a mais ínfima besteira cotidiana, servirá para exercemos o bem futuramente. E é dessa maneira que interligamos o presente ao futuro. Essa interligação, em se preocupar com o hoje pensando no amanhã, é o que eu costumo chamar como o: Toque da Divina Graça. É com ele que podemos fortalecer nosso Eu, nossos julgamentos, nossas escolhas e, por fim, nossas forças de encarar os obstáculos colocados por algo chamado: destino. Infelizmente, poucos enxergam isso. Inclusive vocês dois, Vick e Pps.

- Nada haver... - responderam baixinho para si mesmo, os dois, sem saber que pensaram na mesma resposta. - eu tento fazer o bem por aí, sim.

- Fazer é uma coisa, enxergar é outra. Muitos acham que a prática cega, sem o conhecimento que sustente essa mesma prática, seja a melhor maneira de encarar a vida. Quantos não já se perderam em seus caminhos pensando estar preparados para encarar, o que chamam por esse mundo de meu Deus, de problemas? Por isso, é importante uma base, sabiam? Uma base bem fundamentada. Cheia de pilares chamados: perseverança, humildade, reconhecimento dos nossos erros, pessoas que gostamos, conhecimentos adquiridos através de muito esforço e dedicação e, claro, tudo isso sedimentado pelo Toque da Divina Graça. Além dessa base, é preciso aprender a enxergar. Enxergar o problema, enxergar a vida, daí poderemos encontras as soluções à nossa volta. Estão acompanhando?

- Sim. - aceitou Pps.

- Não. - falou Vick.

- O que você não entende, meu bem? - Santa Claus, todo simpático, falou.

- O que isso tem haver comigo? Não vi explicação nenhuma para o que está acontecendo em minha vida? De repente, sem nenhum motivo, sou culpada por algo que eu não fiz: ter arruinado o natal. Você, sim, você! Apareceu do nada, todo suado, sujo, e, o pior de tudo, todo malucão, veio até mim como se toda desgraça por o natal não acontecer fosse minha! E o mais estranho é que estamos em Outubro! OU-TU-BRO! Além do mais, o que estamos fazendo nesses converses do mundo?

- … Você ainda não está enxergando? - falou Pps, meio sério.

- Enxergando o quê!? - gritou Vick.

As pessoas mudam. Inclusive os Santa Claus doidões. - disse Pps olhando para o outro lado da rua movimentada e cheia de transeutes.

- … Ok. Certo. E as outras questões? Como ficam? E, vejam que eu nem coloquei aquelas três coisas que sabem meu nome... - disse Vick meio que resmungando e chateada.

- Posso falar? - disse o Papai Noel calmamente, ignorando o que Vick tinha falado sobre as três coisa.

- Todo tempo. - falou Pps.

- Já era pra te começado. -falou Vick.

- Hum... Não sei por onde começar. Rá! - começou a rir o Santa Claus.

- Pps me segura, eu vou pegar esse velho maluco de barba ruiva e dá-lhe uns bons tapas e beslicões! - furiosa e cheia de razão avançou Vick para cima do Papai Noel.

Porém, antes disso acontecer, Pps fez uma pergunta que mudou o percurso de toda a história dele e de Vick.Flowers. Pois é, às vezes a pergunta certa, na hora certa, no momento preciso, por conjunção estelar mesmo, é mais do que bem vinda. Aliás, uma pergunta, é bem acolhida para mudar o que seria uma coisa, tornando-a em outra. Enfim, que venha a pergunta de Pps:

- Qual é o seu nome? - perguntou curioso, nosso querido Pps.

- HEIN!? Agora vai apanhar você e ele! - surtou Vick.

- Por quê?! - com vontande de chorar, já aceitando a sua surra, Pps falou.

- É por quê!? - o Papai Noel já com medo também e aceitando sua condição de surrado.

- Estão me fazendo perder tempo! My family já deve estar aos prantos, gente... - com os olhos cheios d'água, ela falou para os dois.

- Ah! Quanto a isso nem se preocupe. Estamos atemporais. - falou com o sorriso no rosto o Santa Claus e dando um jóia com sua mão direita para nossa preocupada protagonista.

- Pronto. - disse Vick.

- Pronto, o quê? - perguntaram os dois: Pps e Santa.

- Pronto. Enloqueci mais ainda! - concluiu Vick.

- Não sei o por quê de você sempre ficar assim. Já estou tão acostumado, que nada mais que possa aparecer irá me surpreender. - falou o cético Pps.

- Bem, meu nome é Sentimental. - disse o Papai Noel, meio que interrompendo os dois.

- COMO É? - falou Pps, todo surpreso.

- Ah... por isso você muda tão rápido a maneira como encara as coisas e, com qualquer coisinha que mude seu mundinho, você fica todo abalado. Isso explica sua raiva comigo, quando eu ia chegando em casa. - disse Vick, toda cheia de conclusões.

- Na verdade. Isso não explica nada. E saiba a senhorita que eu não mudo meu temperamento por qualquer “besteira”. Você acabou com o natal e se isso é uma “coisinha que abale meu mundinho”, sim, “essa coisinha” abala mesmo. - disse Sentimental, porém, meu receoso de magoar Vick.

- Valha, desculpe, coisa ignorante! Você não explica o que tudo isso significa... aí fico confusa. - disse Vick.

E Sentimental, o Santa Claus, explicou.

- Antes de mais nada, deixe-me dizer a vocês dois: eu viajo no tempo. Pois é, eu também fiz essa cara assustada e ao mesmo tempo de desdenho quando eu descobri isso. E o mais engraçado essa é uma herança passada de Santa Claus para Santa Claus. Só que, eu também descobri, que essa herança só surge quando algo muito ruim aconteceu ou acontecerá. Francamente eu não sabia que os Papais Noéis tinham a capacidade de mudar as coisas à favor de que o natal sempre aconteça.

- Como você sabe disso? - interrompeu Pps, já totalmente já familiarizado com o papo maluco.

- Ah, isso foi fácil, álias, foi até bastan categórico, pois, a herança, vinha com manual de instruões. - respondeu Sentimental.

- Bem simplista mesmo. - concluiu Pps.

- Continue, Sentimental. Já nem ligo mais com essas maluquices. Afinal, chega uma hora na vida que só devemos aceitar. Aceitar que estamos ferrada, aceitar que estamos cercada por um bando de malucos, aceitar que estamos aceitos nesse mundo very crazy. - aceitou Vick.

- Vejo que alguém está amadurecendo... - sorriu Sentimental para o lado dela, querendo arrancar alguma simpatia de Vick.

- Ou elouquecendo. - rebateu Vick. - mas continue.

E o Santa Claus continuou.

- A herança de início me pareceu complexa. Eu não sabia como viajar através do espaço-tempo. Foi aí que fiz uns testes... e vocês sabem como é, né? Testes, coisa e tal, e tal e coisas... aí, … aí acabamos por parar aqui na França, rá! Pelos arredores da Torre Eiffel. Vocês não acham Paris encatadora? - falou Sentimental, já se preparando para a surra.

- Foi o que eu falei pra Vick. Mas ela não tá nem aí pra essas coisas. Essas coisas de curtir o momento. - falou Pps.

- Mas, como eu acabei com natal... - Vick falou, aceitando sua entrada naquele mundo maluco e nem dando cabimento às palavras de Pps.

- Você não criou uma estrela. Foi por causa disso. - falou Sentimental, olhando meio triste para Pps.


- Como assim eu não criei uma estrela? -falou Vick.

- Não sei dos detalhes. Mas você tem essa capacidade. Por isso estou aqui. Para despertar em você algo que você esqueceu: o poder da criação estelar. - disse Sentimental.

- … Acho que isso é demais para mim. O que tem haver uma estrela com o Natal? - Vick falou.

- Para que haja alguma coisa, ou seja, para que um fato ocorra é necessário que se faça conhecimento desse fato, não é? Se o menino Jesus nascer e não houver uma estrela do oriente que guie os Três Reis Magosui até ele, o natal jamais irá acontecer. Certamente, a melhor maneira de encarar isso é de pensar que somos anjos da guarda natalinos. E é por isso, Vick.Flowers, que nós estamos aqui: para encontrar a arte de se fazer estrelas, para que assim, você possa ser capaz de criar a estrela mais luminosa e mais importante da história cristã. Por isso, precisamos de toda ajuda necessária e do Toque da Divina Graça para fazer isso. - falou Sentimental todo sério e cheio de si.

- … - calada Vick ficou. Pensando no que tinha acabado de ouvir.

- Eu tenho muitos amigos por aí. Já é de grande ajuda. Eu acho. - disse Pps com um ar de quem nunca se encontra desaparado. - Que tal um abraço agora, Vick?

- Claro que não, idiota. Me deixa. - falou Vick.

- Vixi... Um dia você vai me abraçar, hunf! - falou indignado Pps.

- Ei, vamos para de briga. - falou Sentimental. - O fato é: eu estou aqui porque aprendi a usar a herança.

- Certo. Então? Vamos pra onde? Jerusalém? Ano zero da era cristã? - falou Pps todo empolgado.

- Na verdade... vamos para Noruega. Temos que pegar uns “equipamentos” por lá. - disse Sentimental meio preocupado em acabar com as perspectivas de Pps.

- Noruega?! Agora quem vai surtar sou eu... Vick, tem lugar para mais um doido aí do teu lado? - falou Pps.

- Me deixe em paz. - falou Vick, sem dar muita importância a Pps.

- Que que você tem? Estou começando a ficar preocupado contigo, ó garota do pijama surrado mais sexy que já conheci! - tentou brincar Pps.

- Sai Pps, é sério. Não estou com a mínima vontade de te aturar agora. Se toque. -falou Vick.

- Certo... - consentiu Pps.

E o Santa Claus voltou a falar.

- Bem, está aqui a herança! - falou Sentimental enquanto mostrava um Snoopy de pelúcia em miniatura do tamanho de sua mão aproximadademte.

- ? - Pps e Vick não entenderam nada.

- Essa é a herança, o dispositivo, para viajar por aí, para qualquer lugar, para qualquer tempo.

- Esse Snoopy de pelúcia? Ai, que fofo! - falou Vick.

- Costumo chamá-lo de: Elemento Fantástico. Foi assim que descobri como viajar pelos os mais fantásticos lugares. Só é dizer “Elemento Fantástico” e pensar para onde se quer ir. Os saltos quânticos, às ordens de grandezas, a constante de Planck, farão o resto. Tudo isso é palpável por aqui. Massa, né? - Sentimental todo empolgado falou.

- Isso é o que nos vai dar suporte para salvar o natal? - perguntou Pps.

- Sim. Admiro muito a física como um todo. Desde galileu à Einstein. - Respondeu Sentimental.

- Tem certeza que isso nos leva para qualquer lugar? - perguntou Vick.

- Claro. - mais confiante falou o Papai Noel.

- Eu acho que não. - disse Pps.

- Nem eu. - disse Vick.

- Ai, ai, tanto que eu falei das coisas boas para vocês... os pilares, o enxergar, o Toque da Divina Graça... pensei que tinha escolhido vocês como as pessoas certas.

- Sentimental... - falou Vick.

- Oi, minha cara. - falou Sentimental.

- Por que sou eu que tenho que criar uma estrela? - perguntou Vick.

- Deixar eu te perguntar outra coisa: e por que não você?

- É. Por que não você? Eu voto pelo sim. Tem que ser elaaaa! - falou Pps.

- Pps. - falou Vick.

- Oi, ó minha criadora de estelar! - falou Pps.

- Se prepare para a maior surra de sua vida! - falou Vick estralando os dedos.

- Pois bem, vamos para à Noruega! - falou o Papai Noel.

E foi então que eles reapareceram também.

- podemos participar também dessa doce conversa que vocês estão tendo. Acho que está na hora de agirmos e acabar de uma vez com vocês três. - falou o criador dos sonhos.

- pois é. - falou o criador das estrelas.

- … - disse alguma coisa o Spaceman?

- Quem são eles? - perguntou Sentimental.

- Eu pensei que você soubesse?! -gritou Vick.

- Estou os vendo agora! - preocupou-se Sentimental.

- Droga... a rua ficou deserta... e eu não percebi. - disse Pps.

- E o que tem isso? - perguntou Sentimental.

- Não sei, mas eles só aparecem quando existe poucas pessoas. Acho que eles não gostam de multidões... - falou Pps.

- correto, caro... como é mesmo seu nome? - falou o criador das estrelas.

- Pps! Eu já disse! - inconformado falou Pps.

- ah, é mesmo. Entretanto isso não importa agora. Vamos matar todos os três. -falou o criador dos sonhos.

- Por quê? Estou com medo... - disse Vick quase chorando.

- e precisa de motivo? - falou o criador dos sonhos apontando sua arma em direção à Vick, Pps e Noel.

Pode parecer que nossos Contos Natalinos estejam perto do seu fim. Porém, essa não é uma história em que seus personagens morrem praticamente no início da aventura. E foi pensando nisso, em dar continuidade à história, que ele apareceu.

- acho melhor vocês mudarem os alvos. - falou o alguém desconhecido.

- hum? - se espantaram os três criadores.

- eu, a partir de agora, me encarrego de proteger esses três e ajudá-los a fazer o que bem entenderem. Ou eu não me chamo Mr. Brightside! Deixe-me derrotá-los senhores, que já voaremos na nossa Sopwith Camel de quatro lugares! - falou Mr. Brightside para nossos herois.

Finalmente alguém apareceu para lutar contra os criadores. Vai Mr. Brightside!

Prentice Geovanni

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Capítulo 2 - Spaceman.

Mas, a vida tem disso, de nos levar para dentro de problemas. 
"The star maker says it ain't so bad
The dream maker's gonna make you mad
The spaceman says: Everybody look down
It's all in your mind."


 
No príncipio eram dois criadores e um Homem do Espaço. Tinha-se o criador das estrelas e este, como o próprio nome diz, tinha a capacidade de criar estrelas. Tinha-se também, o criador dos sonhos, este possuía o poder de fazer os mais diversos sonhos se tornarem realidade, ou pesadelo. E, por fim, tinha-se o Homem do Espaço. Bem, ninguém sabia exatamente qual era sua especialidade, mas, dizia-se por aí, que era melhor manter-se longe dele o máximo que puder. Especulava-se até que seria melhor nem saber de sua existência. Talvez seja por isso que poucos saibam a respeito dele.


- Bom dia, Vick e... - falou o criador das estrelas.


- Pps.


- Que seja. - mostrou-se desinteressado o criador.


- Seu nome é Pps? - Perguntou Vick pensando em "Ah, fala sério que esse é mesmo seu nome."


- Você não gostou? - Respondeu Pps pensando "Ela vai adorar meu nome!"


- É estranho... - Vick depois percebendo que falou alto demais...


- Pois é... - Pps já meio sem graça e evitando olhar agora para a garota vestida com o pijaminha surrado sentada na sua cama bem fofinha.


- Acho que vocês dois deveriam se preocupar nesse momento com questões mais importantes, como por exemplo, fugir da gente. Ou pelo menos, nos perguntar quem somos nós, ou o que queremos, ou ainda, o que vamos fazer com vocês. - falou o criador de sonhos, todo ja entediado com o que se passava.


- Quem são voc...


Mas, antes que Vick fizesse à pergunta, Pps já estava puxando ela e correndo para longe dali. Para longe mesmo. Para longe, muito, muito, longe. Ele mais do que ninguém sabia do que aqueles três juntos eram capazes de fazer com a criação de alguma coisa, com os sonhos, com uma vida. Por vezes, nem sempre, uma trindade quer dizer segurança, pensou Pps.


- Se você sabe do que eles são capazes, por que não se lembram de você? - perguntou Vick.


- eles são esquecidos. Apenas isso. - respondeu seriamente Pps.


- Mas eles sabiam meu nome, Pps! - falou meio preocupada Vick.


- E? - perguntou Pps enquanto procurava um lugar com mais pessoas para assim os três seres não chegarem próximos deles dois. Ele sabia que coisas como aquelas não costumam aparecer em multidões, só para poucas pessoas, e poucas pessoas consideradas, de acordo com Pps, especiais.


- E? E que estou preocupada! Álias, estou alarmada! Primeiro um Santa Claus louco aparece pra mim, depois minha casa some, logo em seguida, estou na Torre Eiffel, daí chega você, sendo perseguido, por essas coisas que sabem meu nome! O que você acha que eu estou sentindo passando por tudo isso?


- Fome?


- Eu te odeio!


- Que nada. Nem tudo gira em torno de você, ó garota que todos sabem o nome.


- Ahhh, se prepare para porrada e beslicões!


Deixemos os dois correndo pela Paris deserta e nos foquemos agora no erro de Pps. Pps estava errado quando disse que nem tudo gira em torno de Vick.Flowers. Felizmente, tudo nesses Contos Natalinos depende das atitudes dela diante dos problemas que irão surgir. Ela, todos sabemos, é capaz de grandes virtudes e de realizar grandes feitos, pois Vick desde muito cedo aprendeu a fazer as escolhas certas, nas horas certas, nos momentos certos, com as pessoas certas.


Aprendeu desde cedo que precisava ter maturidade para as dificuldades da vida, aprendeu que aos poucos, construindo um caminho, poderia chegar a qualquer lugar que desejasse. Percebeu a necessidade de sempre sorrir, nem que seja por um único momento, quando tudo se encontra perdido em meio ao caos. Foi com muita garra que nossa protagonista conseguiu entender a importância de não deixar seu espírito de luta na mão. Foi com muito esforço, com um grande incentivo, com imensas discussões que ela aceitou que nada que valha a pena vem fácil nesse mundo.


E foi com grande destreza e habilidade que ela conseguiu saber a diferença entre escutar e filtrar as palavras escutadas para colocar em seu coração. Sabia quando deveria ceder ou não ao cabimento para com as pessoas que a cercavam. Realmente, Vick, é uma protagonista mais do que capaz para tornar esses Contos Natalinos possíveis de existir.


- Acho que agora está tudo bem, Vick. - disse Pps todo cheio de marcas de 
beliscões e tapas.


- É. Parece que finalmente as pessoas resolveram sair um pouco na rua. E agora?


- Vamos procurar alguma coisa para comer?


- Não estou com fome e não tenho dinheiro algum.


- Tenho amigos por todos os lugares, não se preocupe quanto a isso.


- Hum... você me deve explicações.


- Como assim?


- De onde você conhece aqueles caras? O que são eles? E há quanto tempo vossa pessoa está pelo mundo afora?


- É... eles são apenas os criadores e o Homem do Espaço. São prepotentes, não é?


- criadores? Homem do Espaço?


- É. O criador das estrelas, o dos sonhos e o Homem do Espaço.


- E o que eu tenho haver com eles?


- Nada, oshi. Só porque sabem seu nome, você fica toda incucada. Já lhe falaram que você é uma grande cabeça dura egocêntrica?


- Quer apanhar de novo?


- Nãooo. Por favor...


 - Mas, mesmo assim... sei lá... é muito estranho. Tudo está tão confuso. O que vamos fazer agora?


- Toma.


- Que isso?


- Café da manhã.


- Como você conseguiu?


- Eu num já lhe disse que tenho amigos em todos os lugares dispostos a me ajudar.


- Louco.


- Prefiro acreditar que sou simpático e fácil de fazer amizade.


- Louco.


- Vamos comer.


- Vamos.


Ao sentarem numa rua em que nunca estiveram antes, de uma cidade que nunca pensariam de estar, diante de pessoas que nunca pensariam de ver, Vick e Pps, deixaram-se levar pelo agora, pelo momento, pela situação em que se encontravam, pelo gosto do bom café que estavam tomando. Já era dia e só precisavam encontrar a volta para casa, acharam melhor não dar atenção aos criadores e homens do espaço. Seria melhor apenas buscar o caminho de casa e deixar-se ir a favor da corrente em que foram, os dois, colocados. Afinal, nem tudo na vida precisa de explicações, ora, loucuras acontecem todos os dias, em qualquer lugar do universo. Para que se preocupar com mais uma, como esta dos Contos Natalinos?


Mas, a vida tem disso, de nos levar para dentro de problemas. De nos colocar em testes, de tentar fazer a gente mais forte. E, justamente, quando não há mais o que fazer e o que explicar sempre aparece algo para nos fazer uma surpresinha.


- Bem, já que você tem muitos amigos, você poderia tentar me levar de volta pra casa. - falou Vick, ao terminar sua parte do café da manhã.


- Vou tentar. - falou Pps enquanto olhava para os lados para ver se encontrava algum de seus amigos.


- Olha aí, até que você é legal. Mas, sei lá, eu ainda queria explicações... sobre o que está acontecendo comigo, e claro, com você. - falou Vick, com um jeitinho simpático.


E foi então que ele reapareceu.


- Se é explicação que vocês querem, é explicações que lhes darei. - falou o Papai Noel sentando ao lado deles.


- ÃH! - gritaram juntos, Vick e Pps.

Prentice Geovanni

Convite.

Tô com uma vontade grande de sair sem dinheiro e a pé "prum" canto bonito qualquer que me lembre cheiro bom, gosto de vida e toque de flor...


Nem tão longe e nem tão perto, mas o suficiente para sentir que caminhei o bastante para expandir meu consciente
e também inconsciente, por que não?!


E quem vai comigo não importa,só leve na bagagem o melhor de sua essência, paciencia e tranquilidade.


Coragem também faz parte e vontade de ser e estar interagido inteiramente com tudo o que pode ser visto de belo, puro e positivo...


Então...vamos!?


Passo por aí e te busco com o meu melhor sorriso.
Conto com tua companhia e disposição.


Até...

Whanea Guimarães

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Capítulo 1 - Don't Shoot Me, Santa.

The sun is going down and Christmas is near.
Não foi à toa que Vick.Flowers estava deitada naquele lugar escutado The killers, uma de suas bandas favoritas. Pode-se pensar que é mais uma daquelas histórias malucas, mas não o é. 

Entretanto, antes de presumirmos qualquer coisa, e de chegarmos ao lugar em que ela se encontra agora, escutando de cara para cima sua canções, saibamos de um fato importantíssimo que mudou sua vida para sempre, ou pelo menos até o próximo programa de amor e sexo, na quinta-feira à noite: há algumas horas um Papai Noel maluco começou a persegui-la do nada. Ela vinha numa rua, pela manhã, chegando de uma balada provavelmente, e se deparou com aquela figura estranha na sua frente a encarar-lhe com os olhos de poucos amigos. O Santa Claus todo suado e sujo, com um gorro na mão, mostrando sua mechas ruivas, estava bravo por alguma razão que a nossa querida protagonista não tinha a menor ideia do porquê. Foi aí que ele gritou: 

 - É você! 

 - Eu o quê? - Vick respondeu baixinho, já com medo. 

 - A responsável por tudo que eu estou passando. Se não fosse por você, as crianças do mundo inteiro estariam agora recebendo seus preciosos presentes de natal.

 - Mas nem é natal, estamos em outubro. - replicou Vick, e ao mesmo tempo pensando porque discutia, logo a uma hora daquela, com um louco vestido de vermelho. Estava cansada e indisposta para tal situação.

 - Cuide de seus problemas, que eu cuido dos meus. Que já são muitos por sinal... Ai, ai. - respondeu o bondoso velhinho, ou melhor, a figura estranha vermelha. 

 - Tá bom. Até mais. - disse Vick, ao enrolar a esquina mais próxima, para assim, chegar em casa e se afastar dele o quanto antes. 

 - Eiiiiiii... Volte aqui! Não vai sair barato o que você fez sua sem coração! - Brandou o Papai Noel com os olhos cheios d'água. - Eles virão atrás de você. Aí sim que eu quero ver se você vai fugir. Sua... sua... hum... Boba! 

 Qualquer pessoa normal entraria porta adentro de sua moradia e só saíria com alguém capaz de a proteger, ou em circunstâncias maiores, se já tivesse chamado a polícia, ou melhor, se esta já se encontrasse ali no local. E, em se tratando de Vick, até aquela manhã, pode-se dizer que ela era uma pessoal normal. Ora, até aquela manhã não havia sentimento de culpa por natais perdidos e nem crianças e Papais Noeis chorões. Dito isso, já sabemos o que se passou.

Vick entrou. 

Vick foi para seu quarto. 

Vick se deitou na sua cama. 

Vick estava dormindo.

Vick estava sonhando. 

Vick estava acordando. 

Vick estava abrindo os olhos. 

Vick estava gritando a ponto de chorar: Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Onde está minha casa?! Por que minha cama está aqui, no meio da rua, diante da Torre Eiffel? Se é que isto é a Torre Eiffeil, é a Torre Eiffeil? 

Ainda bem que naquele dia, antes de chegar em casa ela só resolveu vestir um pijaminha surrado, nada de babydool após baladas e curtições. Pijama é mais aconchegante para quem se encontra cansando. E ainda bem que ainda bem, que ela estava vestindo seu pijama mais atraente e sensual, e claro, surrado também, pois foi somente assim que alguém, um transeunte qualquer, que estava pelas redondezas se aproximou dela. 

 E foi assim, então, que ele apareceu na vida dela.

- Bonita cama para uma garota Bonita. Você vem sempre aqui, com cama e tudo? Estou tão cansando... Posso me deitar com você? Parece tão quentinho aí com essas cobertas fofinhas... 

 - TÁ LOUCO! Claro que não. 

 - Então vou ficar pelo menos nos pés da cama, aqui embaixo, ao seu lado. 

 - Por quê? 

 - Porque assim como você, eu acho que estraguei o natal. O Papai Noel maluco apareceu atrás de mim também. 

 - Pronto.

- Pronto, o quê?

- Pronto, endoidei de vez. 

 - Calma. Eu já estou, de certo modo, mais vivido que você nessa vida de perseguições "noel-lescas". Agora que temos um ao outro, pelo menos podemos encontrar uma resposta para alguma coisa. Como é que um Papai Noel aparece em pleno mês de Outubro colocando uma culpa na gente? 

 - Ta aí, foi justamente o que eu falei! "É outubro, é outubro!" Mas ele nem pra mim ouvir! Olha, eu só quero uma coisa: minha vida de volta! Minhas baladas de volta! Minhas praias de volta! Quero minha casa, minha família, minha galera e meu cachorro Fufi de volta!

 - Caramba! 

 - Quê? 

 - Como você grita. 

 - Eu vou te baterrrrr! 

 - Calma. Wait, wait, wait... ou seja, espere um pouco, por enquanto eu apenas posso te fazer uma coisa.  

- Me levar de volta pra casa? 

 - Na verdade não. Porém, posso te dar um gostoso abraço. E depois disso, podemos começar a procurar o caminho de volta pra nossas vidas de antes.

- Do que adiantaria um abraço agora? 

 - Ah, você é bonita, está numa cama de frente pra Torre Eiffel... diga-me se existe alguma situação mais romântica e desbravadora do que esta em que nos encontramos: cama, Paris, bosques, casal - eu e você, e essa manhã ensolarada? Além do mais, você é bastante sexy nesse pijaminha surrado. Certamente, um abraço agora despertaria um clima legal entre a gente. 

 - Por que eu ainda pergunto, meu Deus. É claro que eu não vou te abraçar. Idiota. 

 - ... 

 - E se calou? 

 - Shii... silêncio! Eles estão aqui. 

Prentice Geovanni

domingo, 4 de setembro de 2011

Ufa, Conseguimos!


Se tem uma frase que consegue definir bem esse momento, essa frase seria: Ufa, conseguimos.

Todos que estão se formando nesse prezado momento, creio eu, tiveram experiências semelhantes para chegar até aqui. Quanto de nós tivemos que nos sacrificar para poder conseguir esse nosso objetivo final - que era de nos formar. Deixamos diversões de lado, deixamos nossos amigos de lado, quantos de nós tivemos que recusar um convite para uma festa, para um show, para sair com a namorada ou namorado porque logo em seguida tínhamos uma prova, ou até mesmo, trabalho?

Ninguém disse que seria fácil, ninguém disse que esse caminho era de diversão, pelo contrario, o que nos esperava era muito trabalho, muito suor, dedicação e esforço. Aristóteles disse certo dia que: "A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces." E visando saborear tais frutos, abrimos mão de tantas coisas para que alcançássemos o objetivo maior, o tão sonhado canudo.

Esse ano demos um grande passo para nossa formação acadêmica, um passo a ser adicionado aos que já demos e menos um aos que iremos dar visando alcançar nossos sonhos.

Mas, não vamos apenas lembrar dos momentos de sufoco, mas também, vamos lembrar com alegria todos esses anos que passamos nessa instituição, toda a bagagem que ela nos proporcionou e a todo o conhecimento adquirido no decorrer desses anos.

Mas não foram apenas ideias, conceitos e fórmulas que aprendemos, não vamos esquecer das pessoas que nos acompanharam durante toda essa jornada: Nossas famílias, que nos deram força nos momentos de dificuldades e nossos amigos, cujos quais podemos considerar como irmãos. Nesses períodos que dividimos, tais pessoas jamais serão esquecidas. Olhando para trás, podemos vislumbrar o quanto crescemos, tais experiências são tesouros de incalculáveis valores.

Momentos de alegria, descontração, jogatinas pelos corredores e laboratórios, refeições compartilhadas, aqueles velhos e guerreiros salgadinhos e "sebosões" comidos nos barraquinhos da vida, momentos de "aperreio", viradas e mais viradas de noites estudando, se matando. Mas todos estávamos ali, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, sejam nos momentos de complicação ou de felicidade, sempre estivemos juntos, um dando força para o outro. Esse laço que foi criado, e cultivado, é algo muito difícil de se encontrar hoje em dia, em um mundo cheio guerras, ódio, orgulho, egoísmo e preconceito. Plantinhas como essas que nascem em meio ao asfalto devem ser cuidadas e regadas para que não venham a perecer.

Cada um irá seguir seu caminho agora, em busca da realização dos sonhos, em busca da tão sonhada felicidade, mas lembrem-se a felicidade é um caminho e não um destino. Que o futuro venha, cheio de realizações, conquistas e se chegar acontecer algo de ruim, que sejam dadas voltas por cima.

Por fim, quero pedir uma salva de palmas para todos vocês, pois cada um que chegou aqui merece ser chamado de vencedor, obrigado.

Hand Medeiros

É Uma Partida de Futebol.

experimentou jogar a bola pro alto pra ver onde ela pode cair? E ela já caiu na tua cabeça? Deve ter doído, mas claro que isso depende da bola e do quão forte ela foi arremessada pro alto. Quanto mais alto for, com mais força ela retorna.

Chutei poucas bolas pra cima. Gosto de controlá-las no chão mesmo. Não sou “fominha”. Sempre que é necessário eu passo a dita pelota. Assim o jogo corre melhor e eu posso ganhar mais vezes. É óbvio que tem aquelas partidas que você faz tudo certo, mas mesmo assim não se consegue vencer. Claro, às vezes não depende só de nós.

Realmente é complicado, amigo. Por isso alguns jogam a bola pra cima. É pra dizer que não querem mais jogar. E essa vontade ou sentimento pode ser só pra aquele jogo, só pra aquela hora ou quem sabe pra sempre. Depende do que está em jogo, do campeonato, do que a vitória pode representar e do quão cabeça dura você pode ser pra decidir que vai até o fim.

Igor Nathan

Perfeição.

O que vamos comemorar hoje? O que você tem de bom pra comemorar? Ou até o que você
tem pra criticar? Poderíamos celebrar a ironia. Quem sabe?

Analisar o que as coisas tem de bom ou ruim faz bem, assim como também faz não fazê-lo.
Consegue entender? Tudo depende da intensidade. É justamente aquela história do equilíbrio.

Realmente só criticar vendo o lado negativo das coisas é ruim. Não acha? Tanta negatividade
faz mal ao coração. Muito mal mesmo. Lembra quando líamos algum texto em voz alta na
sala de aula e a professora ou os colegas nos corrigiam imediatamente quando errávamos a
leitura? Isso ocorria mais na época do ginásio e quase sempre alguém engolia mesmo uma
palavra na leitura. Mas agora veja essa palavra: imperfeição. Leia-a novamente e esqueça
as duas primeiras letras. Acredite! Não vou te corrigir e nem te chamar de analfabeto. Pois
acredito que isso seja um tipo de visão especial. E possivelmente essa pode ter sido a leitura
correta.

Procure exaltar aquilo que existe de bom. E não afundar tudo com seu pensamento de que
tudo tem erros e problemas e ponto. Então comece procurando algo pra comemorar hoje. E
repita isso por todo o sempre. Pode ser, pessoa feliz?

 Igor Nathan