Páginas

domingo, 22 de maio de 2011

Novos Horizontes.

E aí? Como está a caminhada? Hum... Então você está correndo? Realmente pode-se chegar mais cedo assim, entretanto cansa-se mais rapidamente. Eu gosto de caminhar. Apreciar a vista de cada lugar e aproveitar ao máximo o que puder na jornada.

Não confunda minha caminhada com estar parado. Não corro porque não quero, mas sei que preciso sempre estar em movimento. Movendo meu corpo, minha mente, alternando e trabalhando as idéias. É assim que tem que ser. Ao menos pra mim. Talvez não pra você.

E o que ficou pra trás? É passado. Se era importante, eu assimilei, e o que me faz sempre irá me pertencer. De uma maneira ou de outra. Assim como os membros superiores e inferiores que fazem parte de mim, ou como aquela lição que eu vou carregar por toda a vida.

Se sinto falta? De quê? Não tenho vergonha de dizer que, sim. Tempos bons que não voltam... Não é ruim lembrá-los e talvez até compará-los com os mais recentes. O equívoco está em querer repeti-los.

Se eu me lembro daquele céu da última noite que nos vimos? Eu não lembro. Quiçá porque faz muito tempo, ou simplesmente não quero lembrar. Mas, e daí? São tantas estrelas, tantas fases da lua. Pra quê se apegar ao céu daquela noite se todo dia o sol se põe?

Eu construí uma ponte. Até agora, só eu a atravessei, talvez porque eu tenha fechado o caminho. Essa ilha só precisa de mim, e ela é justamente o que preciso. Não, não. Não sei as coordenadas. Creio que não existam. Pegue seu barco, avião ou carro e siga pra qualquer lugar. Não me importo. Novos horizontes, baby. Eu busquei os meus com minha caminhada. Ou melhor, sempre busco. Nunca estar parado. Lembra? Se não, pouco importa.

Au revoir!
Igor Nathan

2 comentários:

  1. Enquanto uns buscavam novos horizontes, eu recordava procurando refugiar-me (fuckin Ronaldo). Acabei, por uma lembrança histórica do meu (pré-)histórico do mozilla parando aqui neste blog.
    Fui ler as postagens de um (talvez ex-)gordin, e confesso que me decepcionei no início, umas belas linhas semi-escrotas com entrelinhas dedurando uma certa angústia, custei a crer no que meus olhos liam...

    Até que me deparei com esse texto... tive que ler e reler. Confesso que soltei um meio-sorriso, desconfiado, mas confiante... Reconheci o autor. Finalmente.

    Boa sorte na sua caminhada, e parabéns pela nova ponte.

    ResponderExcluir
  2. Valeu, amigo! Essa ponte é decente! Não é como aquelas que a gente fazia naquele joguinho. kkkkkkkkkkk. Saudade! Abração!

    ResponderExcluir