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sábado, 21 de maio de 2011

Lembrança de Criança: Santa Cruz

Quando vago pela poeira do quintal de titia
Logo vem a mente minha mocidade
Criança pouca e magra, mais nada
Estou em minha cidade. 



Nada vejo nesta idade
Só um templo grande amarelo e opaco
Oca nave de cruz gigante
A ecoare latinorum vespertenium.

Ah, ventos de pardais esvoaçam sobre minha cabeça
Imagino-me silvícola como eles
Meio tonto e ingênuo de alma
Quero é sonhar pois pequeno sou.

Diego Rocha

2 comentários:

  1. Grande Diego! Gostei do poema.
    Da minha infância em Santa, num posso esquecer de jogar bola ali em frente a extinta sede dos escoteiros. Eita, saudade do Goiás!

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  2. Palavras que abraçaram meu coração e tomei como verdade! Lindo!

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