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sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Música e as Muitas Possibilidades de Ser Humano.

Não sou um apreciador da música que é veiculada nos meios de comunicação de massa, mas é impossível não se envolver com a mesma, pois ela, mesmo contra a minha vontade, vai fazendo parte da minha vida, e vai servindo de pano de fundo para as minhas experiências. Ela está presente em casa, no trabalho, no ônibus, nas ruas, em toda a parte. 

Não sou nenhum purista que vem aqui pregar a supremacia de tal arte sobre tal arte, pois enxergo muita hipocrisia da parte dos que pensam dessa forma, mas também não sou um relativista que vem pregar à máxima: gosto não se discute. 

Eu só acho que a música comercial é muito pouca, não dá conta e nem explora todas as possibilidades de ser humano. Esgota-se muito rápido. É superficial por que só valoriza uma das grandes forças que sustentam a vida do ser humano, a pulsão sexual, e aliada à lógica do capitalismo é produzida e logo deve ser substituída por algo que seja ainda mais estimulante. Essa é a regra. 

Ela não tem muito a oferecer, carece de nuances que representem e despertem sentimentos mais profundos e se nós não nos policiarmos acabaremos tão descartáveis como a mesma. 

Diogenes Fagner

4 comentários:

  1. Agora entendo todo o seu zelo para falar de música. É algo que você tem no fundo da alma, bem lá dentro do seu coração, na sua nobre personalidade. Obrigado por sua contribuição e ponto de vista para com o Blog. Valeu, caro Diogenes. Seja bem vindo ao Refúgio. Enriqueça-o mais ainda com o seu mundo e ponto de vista para com o mesmo. Abraços.

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  2. Muito obrigado Prentice,estou muito feliz em poder participar de um espaço com tanta gente boa.

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  3. Muito bom o texto Diógens!
    Que Deus lhe abençoe.

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  4. Geralmente, a gente reserva um determinado momento do dia para ouvir música. Não é qualquer momento, tem que ter clima, ambiente, disposição. Músicas veiculadas pelo rádio, canais de TV, carros de som, em geral nos pegam "desprevenidos". E a maneira que se utilizam para nos chamar a atenção é com apelos sexuais ou humorísticos. A música em si não necessita de qualidade. E a gente (me refiro à maior parte das pessoas) acaba se acostumando com o baixo padrão de qualidade, que acaba se tornando o padrão básico de gosto musical de quase todo mundo. Essa fatia gorda da população não escuta música, realmente. Só ouvem. E para ouvidos condicionados, ela basta. É fácil fazer, fácil vender.

    É meio que um vício.

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