És a cacimba maior que afronta seca
És a única casa forte da caatinga
És algo que amedronta galegos
Bravos caboclos do sertão.
És o lusitano em alforje de couro
Rajadas que atravessam o grotão
És a força fina do machado
Que despedaça a coluna do touro.
És a única casa forte da caatinga
És algo que amedronta galegos
Bravos caboclos do sertão.
És o lusitano em alforje de couro
Rajadas que atravessam o grotão
És a força fina do machado
Que despedaça a coluna do touro.
És o último gado no pasto
Que abocanha a fome da esperança
És ametista rara largada no chão
Garimpeiros que desvendam o sertão.
És a arma que atira no meio da testa
Cangaceiros de tantos que já matou
És o capucho formoso na plantação
Desde a safra seca do verão.
Que abocanha a fome da esperança
És ametista rara largada no chão
Garimpeiros que desvendam o sertão.
És a arma que atira no meio da testa
Cangaceiros de tantos que já matou
És o capucho formoso na plantação
Desde a safra seca do verão.
Diego Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário