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terça-feira, 28 de junho de 2011

Sereníssima.


Eu que vi o sol nascer, preferi desesperadamente o brilho da estrela. Já que houvera me perdido na noite. Sem ir e nem vir. Vagando por onde o poeta não quis retratar. Mas com certa paz no coração. Àquela de que apenas os que têm um lugar pra voltar possuem. A sereníssima e a tão redundante paz da verdadeira saudade que temos de quem nos ama.

Igor Nathan

2 comentários:

  1. Foi numa noite de São Pedro do ano de 2011. As estrelas estavam alinhadas, a conversa estava boa e as companhias eram de uma singular vivência. Fogueiras, fogos e muita comida. Realmente fazia tempo que não parávamos e conversávamos sobre a vida, piadas e autores subjetivos. Pelo menos, depois de muito tempo eu acho que "preferi desesperadamente o brilho da estrela". Não é, Caro Poeta Igor?

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  2. A noite é dos poetas. É daqueles que tentam imitar o sol e destruir a escuridão. É, também, daqueles que nela se refugiam somente pra promover o equilíbrio.
    As estrelas nos remetem a luz, e a luz ao conhecimento, e este ao prazer. Prazer, sentimento que tá intrínseco à amizade e boas conversas. Agradeço às minhas estrelas, as que estão no céu, as da terra, as que se foram, as que se fazem presente e àquelas que estão por vir.
    Grande abraço!

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