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sábado, 4 de junho de 2011

[2]. Forasteiros Em Busca Do Ouro.

Sempre acho o corpo de Maki bem mais sensual depois que transamos. O sabor da volúpia delineada nas curvas de seu corpo misturado ao seu sorriso travesso enquanto fazemos amor, realmente são dignos de alguém inesquecível.

Entretanto, deixando essa cena picante de lado, se estou com ela agora, nesse colchão, no piso queimado desse quarto, no meio de lugar nenhum, é porque estou com sérios problemas. Afinal, de uma coisa tenho certeza: se Maki me salvou de morrer naquele deserto escaldante, com certeza ela quer algo em troca, além do sexo gostoso, é claro. 


E, a partir desses dois primeiros paragráfos, quero deixar algumas coisas bem esclarecidas: primeiro, Maki não é flor que se cheire. Segundo, como vocês também podem ver, ela não é minha arqui-inimiga, mas sim, uma grande amiga em horas difíceis. Terceiro, tenho certeza que ela não iria me tirar de um lugar tão inóspito sem nenhum motivo aparente. E, quarto, por enquanto, é melhor eu ficar só olhando, daqui da cama, para os vitrais acima da janela fechada de madeira. 

Afinal, eu não tenho a mínima ideia de como fui encontrado por essa mocinha selvagem, nem de como vim parar nesse quarto tão agradável por assim dizer. Todavia, de início, confesso, comecei a gostar da possibilidade de ter tido uma baita de uma transa com uma mulher que só me causou problemas.

Prentice Geovanni

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