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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sobre um pouco de Bigodes.

Antes de mais nada, este texto é sobre Você.

Ele é sobre Bruna, a Meiga, a Educada, a Singela, a Audaciosa, a Sagaz, a Irônica, a Bêh, a Bruninha, a Baby, a “Bebê de Mãe”, a UltraRomântica, a Guitarrista, a Garota do Sushi, a Garota que Conta as Melhores Piadas de Direito e Eu Não Entendo Nada, a Integrante Mor do “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band”, a Garota de Iracema, ou ainda, e apenas:

Buh.

Por isso, reitero: este texto é sobre você. Afinal, nele há uma sequência de fatos para se chegar até... Bem, verás no “Fim do Texto”. Por isso, preste atenção nos detalhes e, claro, se divirta bastante!

Mas, antes de comerçarmos uma espécie de “Epopéia Honey Pie-nesca”, ou ainda, uma Série: Das aventuras para se chegar até a Importante Cordial Excelentíssima Pessoa Singular Pra Caramba Intitulada de Buh, ponha aquele baita sorriso nessa tua boca de lábios vermelhos da cor do chapéu do Mário [Que comparação esdrúxula, hein?] e arrume essa franja que impede esses seus Olhos Cintilantes de retornarem para a originária Galáxia das Centelhas de onde surgiram.

Feito isso, sem mais delongas, e iniciando o prólogo com um ar de “ Ei, Buh, não vá embora, vamos conversar um pouco mais?!”, partamos para o “Final do Texto”.

Rsrs…

*******

A história sobre como nos conhecemos, e entramos pra valer na vida um do outro, começou bem antes de nossa amiga em comum me chamar num domingo esporádico para ir à praça ao encontro de vocês.

Na verdade, tudo começou bem antes. E acho que foi quando escutei pela primeira vez o DVD Acústico de Cássia Eller, comprado lá no velho guardião da música Gutenaldo, num dia qualquer, numa tarde escaldante, que somente as cidades interioranas possuem.

Mas, espera…

O que tem a ver um simples DVD para nos servir de “Big-Bang” para termos criado nosso tão fabuloso singular universo de Conto de Fadas de relações cativantes?

Tem tudo a ver, oras. Pois, essa foi uma das várias premissas para se chegar até Vossa Senhoria. Pois bem, dito isso, resolvi começar assim, com Cássia, porque queria começar falando de algo em comum da gente: o Rock‘n‘Roll.

Saiba, que mesmo sem entender o que realmente era isso, sempre busquei por tentar compreender sua Composição, “Magical Mistery Tour” e suas Causas. Porém, nunca fui interessado em querer descobrir origens macabras e demoníacas que dizem existir por trás desse som, como dizem por aí, "tão maneiro". Então, como se o destino quisesse me alertar “Ah, cara, tens que ver essa versão! Quem sabe isso não lhe ajuda em alguma coisa? ”, surge um mangá chamando 20th Century Boy's, do mestre Naoki Urasawa, falando um pouco sobre essa famigerada origem.


Naoki Urasawa dizia na sua obra que o Rock’n Roll havia sido criado e dado pelo "demo", numa encruzilhada, à meia-noite, a um Cicrano Fulano de tal [não lembro o nome do transeunte. Daí, Cicrano-Fulano com essa "receita" em mãos, descobriu como retirar canções de sua (e tão somente única) profunda consciência poética, lírica e divinamente humana.

Em seguida, como se fosse para acontecer, vieram os sons de Guitarras arrepiantes, Baixos e Baterias compassadas na medida certa. Eles deram aquele toque de enorme energia - vindo num sei da onde- de protestar, se animar, de lutar mesmo, contra qualquer obstáculo presente na vida de cada indivíduo que fosse tocado por todos esses "temperos" entregues pelo diabo. Por isso, era dito que quem escutava esse estilo musical estaria possuído por umas entidades aí. Logo, bem assim, sem caprichos, as pessoas que cultuavam um “Rock-zinho“, por tabela, cultuavam o "demo". A lógica é simples. A rebeldia, o caos e os ideais no espírito dessas "almas perdidas" também. Fora que, quando se escutava músicas com esse perfil e do nada surgia uma lembrança súbita "de não sei onde, mas...", provavelmente, seria a mente e a alma em comunhão, ambas jantando uma "comida" preparada pelo cozinheiro das trevas.

Muito legal essa versão, não é? Claro que tem a “versão Wikipédia” e outras por aí Mundo afora. Porém, deixemos Versões diabólicas (Xô, Capeta!) de japoneses e partamos para uma melhor.

Uma em que sigamos o seu instinto Romântico-Ultra-Extremista-Fundamentalista-de-Esquerda. Uma em que tenhamos aquela visão mais romantizada da coisa [Olha aí, suas influência aparecendo] como, por exemplo, o rock sendo visto como Dois Olhares Apaixonados se encontrando reciprocamente numa parada de ônibus. [Iguais aos nossos naquele dia que você ia caindo e eu te segurei, lembra? - Ahahaha… Eu sei, isso nunca aconteceu, mas não custa nada imaginar essa cena]

E não custa imaginar também, vá lá, uma outra visão, um pouquinho menos Romântica [só um pouquinho, ok?] e bem mais Psicodélica:

Uma visão bem doidona em que nosso Eu-interior se dividida em três plenas consciências cheias de si. "Escutando", "Sentindo" e "Vivendo", elas se uniriam numa mesma sala de estar para baterem literalmente um papo cabeça de "E aí? A vida vai bem? É ótimo estarmos juntos tomando café nesse recinto tão confuso chamado de Alma. E mais com músicas ambiente inebriantes para ter aquele toque de animação, hein? Perfeito. Tem Beatles? Claro. Por favor, ponha a faixa 2 e 13 do Sgt. Peppers. Não esqueça de “In My Life”, do Rubber Soul. Caramba! O quê? Os caras são bons mesmo".

Pois é, Nobiliárquica, Nobre Parlamentar, Intrigante, Buh, o Rock'n Roll é fascinante. E a grandiosidade dele estar em cada pessoa que o cria à sua maneira, com doses macabras ou não. E, provavelmente, em linhas gerais, é isso o mais importante no final: cada um possuindo sua visão de quais bandas escutar [e seguir] para contribuir em sua personalidade.

É algo bem íntimo mesmo. Por isso, de maneira íntima, voltemos ao Acústico de Cássia.

Meu Bem, sinto te dizer, mas eu não senti emoção alguma ao ver Cássia colocando "pra descer" quando interpretava singularmente a canção “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band”. Tanto que até pulava essa faixa do DVD. Todavia, como se fosse atraído por uma força maior, por conjunções estelares, alinhamentos de planetas, destinos predestinados e minha irmã gritando comigo "Veja o maldito DVD completo de uma vez por todas!", escutei-o mais calmamente, com bons ouvidos, admirando e tentando entender aquele "jeitão" maluco de Cássia Eller quando chegava nessa parte do show.

Acho que nesse ponto fui tocado por ela. Depois de obedecer às palavras de minha irmã e ter escutado todo o repertório do espetáculo, voltei para a faixa do Peppers. E voltei. Voltei. Voltei. Uma, duas, três, quatro, inúmeras vezes... Voltei. Voltei até cansar o aparelho. Voltei até me cansar. Voltei mais uma vez. Voltei para ter certeza de que conheci a minha divisão plena da consciência. Voltei, para não esquecer dela. Voltei, pois era preciso conhecê-la verdadeiramente, assim como ela me conhecia.

E fiz isso fazendo uma pergunta.

Ora, há de convir que tudo na vida que nos passa despercebido, sem nosso interesse, acaba por se tornar fútil, desnecessário, sem importância. E por esse motivo, desde criança, cultivamos o ato da dúvida para encontrarmos as respostas cabíveis à nossa curiosidade e questionamentos. Por isso, temos uma essencial necessidade de fazer perguntas sobre "O que eu quero pra mim?", "Será que serei um profissional supimpa?" e "Por favor, que horas sairá o almoço?". Perguntamos o que é do nosso agrado, do nosso querer e, claro, da nossa ambição: "Qual o seu nome?", "Está tudo bem?", "Vamos sair hoje?", "Gostas de mim?", "Sério?", "Você me ama?", "Quais são suas metas", "Vem sonhar comigo?", "Quem escreveu a letra 'Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band'?"

- Quem escreveu a letra "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band"?

Fazendo essa pergunta, certamente, foi a primeira vez que fui tocado por uma das Maiores Bandas de Todos os Tempos sem saber propriamente quem era uma das Maiores Bandas de Todos os Tempos.

“The Beatles”.

Buh, tenho a vaga lembrança dessa ter sido a primeira vez que vi os nomes John Lennon (Buh Lennon) e Paul McCartney (Pp MacCartney) juntos. Pois é, além de conquistarem o Mundo, eles chegaram a Santa Cruz naquele encarte do DVD de Cássia Eller. Portanto, torna-se evidente a tremenda ousadia no espírito desses Quatros Grandes Jovens de Liverpool!

Acho que tive algum tipo de epifania ao ler aqueles dois nomes, pois, assim como eles, os integrantes da Banda do Sargento Pimenta - que entravam e saíam de moda, mas garantiam levantar um sorriso [They've been going in and out of style, But they're guaranteed to raise a smile] -, eu também quis ser ousado.

Puxa, como eu apanhei por querer isso. Na verdade, até hoje continuo apanhando. Muito.

Ah, Buh, obviamente, não foi de imediato que saí defendendo a "Bandeira da Ousadia". Inclusive, até hoje não consegui defendê-la. Aliás, até hoje eu nunca encontrei bandeira alguma no meu guarda-roupa. No entanto, descobri minha forma de ser ousado às avessas, ou seja, de praticar minha ousadia do meu jeito. Para isso, parti do seguinte príncipio: o das promessas. O Príncipio de: Cumprir Promessas. Logo, percebe-se, que não brinco com elas.

Levo-as bastante a sério.

E foi assim, desse modo, partindo desse Príncipio e escutando exaustivamente o "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band", que me veio a vontade de prometer uma "Grandiosa Promessa" daquelas bem prometida mesmo.

E, dada à enorme relevância dessa, eu tinha - claro que eu tinha - conhecimento que levaria muito tempo para realizá-la da melhor maneira possível. Eu sentia isso. Eu sabia que um dia, sim, um dia, eu iria executá-la no ano, dia, hora e lugar certo.

Realmente era uma daquelas “Promessas Grandiosas”.

Contudo, apesar de toda essa grandiosidade exagerada, a vida, os fatos, as outras promessas feitas por aí, acabaram por tirá-la de minha memória… Ora, o acaso praticado pelo Destino tem costume de nos fazer peripécias sem que percebamos o que o futuro nos reserva. Realmente, essas coisas existem mesmo. Somos guiados para o lugar que queremos ir. Seja com escolhas erradas, as que por ventura nos atrasam o caminho a esse “determinado lugar”, ou seja com as escolhas certas, que por sua vez, adiantam nossa chegada a esse tão desejado “determinado lugar”. Por isso, de maneira despercebida, não percebi que minhas escolhas, minha vida, meus caminhos, estavam sendo preparados para o cumprir de uma “Esquecida Promessa Grandiosa”.

E essa preparação começou justamente no meu primeiro ano de ensino médio. Quando meu Professor de Matemática me chamou pelo apelido de Cozinheiro [Juro que não tenho relação alguma com receitas entregues em encruzilhadas à meia-noite]. Ele reclamava muito comigo, mas foi um dos melhores e maiores professores que conheci. Suas lições eram simples e diretas:

- Num é assim não, fila da mãe, preste atenção que só vou ensinar mais uma vez!

Claro que ele ensinaria se eu perguntasse outra vez, mas nunca precisei perguntar duas vezes. Tanto que não sei, se foi por medo, ou por atenção infinitamente triplicada, que nunca tive problemas com matérias relacionadas ao primeiro ano.
Teve uma vez que ele me elogiou na frente da sala inteira: “O Cozinheiro lá do Fundão tirou um Merecido Oito e Meio, parabéns”.

Confesso que provavelmente senti um pouco dessa ousadia [desconhecida, claro] dos Beatles em mim. Um Oito e Meio naquela época em que meu pai já não estava mais comigo, em que abandonei a causa por querer tirar notas altas e somente fazer “apenas o necessário” para passar em qualquer que fosse a coisa, prova ou obstáculo de minha vida… Um Oito e Meio, pôxa, Um Oito e Meio me caiu extremamente bem. Um Oito e Meio ousado ao “Estilo Beatleniano”. Isso sim que é uma nota. Sei que você já tirou um desses. É massa demais, não é?

Essa época me fez perceber que de uma maneira, ou outra, eu iria chegar até… Até… hum…Vamos em frente! “Se adiante daqui, Menino”, como certa vez uma vizinha minha lá do Km 6 disse comigo. Pois, mesmo com DVD’s de Cássia, Oito e Meio ousados… a Epopéia “Honey Pie-nesca” tem que continuar.

Deixemos essa época em anexo, pois esses lugares da minha vida que sempre irei lembrar [e esquecer] contribuiram muito para… Enfim, partamos novamente para mais um pouco de Rock’n’Roll.



Buh, a primeira vez que escutei o Acústico de Engenheiros do Hawaii foi no terceiro ano do ensino médio. Bêêêh, a faixa 1, o Papa é Pop é massa demais! A bateria, os violões e o compasso como se vai levando a melodia são ótimos. Meus amigos e eu no nosso primeiro vestibular fizemos as maiores paródias e mais belas canções que podíamos fazer naqueles tempos. É, Baby, escutei bastante o Velho Humberto e, particulamente, adorava quando chegava no seguinte trechinho do Papa é Pop: “Mas afinal? O que é Rock’n’Roll? Os óculos do John ou olhar do Paul?”

- Mas afinal? O que é Rock’n’Roll? Os óculos do Jonh ou olhar do Paul?

E foi cantando e carregando violão, folhas de papel com músicas cifradas, gravadores furtados [deixa isso pra lá], fazendo longinquas caminhadas de uma casa para outra, discutindo se uma determinada coisa fica legal “dessa ou daquela” maneira, que passei a querer sempre buscar mais. Foi nesse vai e vem de caminhadas que despertei em mim o querer de marcar [despertar] os pequenos detalhes do imaginário de cada um. Pode ser idiotice minha querer isso. Mas a idiotice não é minha? Não seria a responsabilidade minha por querer despertar os sonhos de quem eu quisesse? Então? Oras.

Eu sabia que algumas vezes conseguiria realizar essa proeza, sabia também que outras vezes fracassaria. Mas tudo bem. Faz parte da vida. Todos possuímos nosso “próprio imaginar” de como as coisas são. Para alguns bastaria uma faísca, um “empurrar” em menor grau, para que se tenha uma boa lembrança e de brinde um toque de imaginação. Para outros, bem, só eles poderiam fazer seus próprios caminhos.

Sabia também, que era melhor procurar buscar isso não como fuga de uma realidade qualquer, mas como algo conciliatório. O mundo real e da imaginação devem andar de mãos dadas, pois o nosso jeito de imaginar, realizar e deixar os nossos sonhos e metas, decepções, perdas, glórias, mais esplendorosos [e mágicos] somos somente nós que podemos decidir isso. Além do mais, melhorar a maneira de como enxergamos nossa vida [talvez seja] é o nosso pequeno grandioso dom divino, portanto cuidemos bem disso para que não fiquemos receosos quando tivermos uma ilusão besta qualquer. Afinal, a vida sem um pouco dessas visões toscas “de si mesmo“, sem o deixar de marcas significantes e de bons momentos nas memórias [diga-se também coração, alma, cérebro] de quem gostamos e amamos não terá sentido algum. Será mais ou menos como um livro chato em que abandonamos antes mesmo de começar a aventura de lê-lo.

Escrevamos bem nossa história. Escrevamos essa “danada” de forma divertida.

Entretanto, Buh, não quero ser um “marcador” na vida de ninguém, só quero me sentir bem perto de alguém marcante. E você me faz bem. E Você é marcante. E o mais interessante é que todos devem sentir isso. Todos sentem. Todos te querem perto. Saiba de sua importância e jamais esqueças disso em relação à qualquer coisa de Vossa Preciosa Vida.

É legal demais, não é? É legal demais ser querida, não é, Buh? Ter quem sinta falta da gente e do nosso jeitão de dizer e fazer as coisas. É legal demais. É legal demais imaginar Deus como um grande leitor. [diga aí, a doideira?!] Mas façamos de conta que Ele fosse. E, entediado da eternidade, resolveu nos criar para escrevermos um baita de um Bom Livro para entretê-lo durante esse tempo de sobra que Ele possuía. Cada vida, um escritor. Cada escritor, um Livro. Cada Livro, uma Grande Aventura. Cada Aventura, um prazer de se esquecer que é Eterno. Por isso, se considerarmos cada pessoa como um livro, vamos conhecer os mais diversos, infinitos e estranhos mundos.

E você, Buh? Sabia que És um Livrão?

Um Livro-Guia-Cativo-Florence-Romântico-Beatleniano-Aventureiro-Edição-Única-Com-Capa-Dourada-Bem-Desenhada!

Agradável e emocionante de se ler e com a crítica dizendo “Realmente um Livrão inesquecível! Impossível passar por esse lapso de existência sem ter lido um pouco de tal obra! Nele estão contidas as maiores construções de universos, caixas desenhadas, retalhos laranjas, poucas vogais, Beatles, tropeços, sushis, lágrimas nos olhos cintilantes, frio da meia-noite, romântismo extravagante…E… E… E… No mais, sugerimos que se leia enquanto se escuta um Rock‘n‘Roll no fundo da sala, ou no computador do quarto”.

Rsrs…

Olha, Buh, talvez minha compreensão em querer saber sobre um pouco de Rock’n’Roll tenha a ver com o fato de que um dia irias entrar “In My Life”. Talvez Rock’n’Roll seja uma tentativa de encontrar meu próprio caminho até chegar em sua vida, até você. Talvez Rock’n’Roll seja o cativar, chegar no coração de alguém, chegar no seu coração. Talvez Rock’n’Roll seja sorrir, seja te fazer sorrir. Talvez Rock’n’Roll seja apenas Rock’n’Roll e nada a ver com isso, não é?

Talvez Rock’n’Roll seja te ouvir cantarolar qualquer música dos Beatles. Caramba, como eu adoro quando você faz uns “tãn-rãn-rãn…” e começa a cantar. É uma das coisas mais meigas que já vi.

“Tãn-rãn-rãn…I read the news today, oh boy…”; “tãn-rãn-rãn…Penny Lane is in my ears and in my eyes…”; “tãn-rãn-rãn…You say yes, I say no…” ; “tãn-rãn-rãn…Do need anybody? Táriláriláráráá…”

É muito massa ter vivido isso contigo. É muito massa ter aprendido contigo:

“Mesmo, com todas dificuldades, desenganos e tristezas que estamos propensos a viver, compartilhar, Pp, são a partir delas que nos tornamos mais fortes. Aprendi muito por aqui, sabe? Comecei a dar valor a todas as coisas que tenho, que consegui e vivi. Percebi que tenho pessoas que se importam comigo, tenho pessoas que gostam de mim. Por isso, tenho muito o que aprender. A matéria nova que está por vir, a música interessante que escutei, a poesia que li. Tenho que ter minhas responsabilidades, minhas competências e preciso ser forte... Mas, diga aí, já leu Harry Potter?”

Li sim, Buh. Li. [É nós que voa, Bruxão!]

E li outros por aí também. Tanto que sempre achei qualquer livro, por mais simples que fosse, especial e com sua própria magia. [Deu pra perceber, não é?] Afinal, quem os escreve certamente foi pegar recursos no Mundo Imaginário da Imaginação e entendeu que, assim como são os livros, também são os corações das pessoas. Cada um com seu o jeito singular de ser lido. Cada um contendo seu próprio vocabulário e gravuras coloridas. É minha visão bonita de ver a vida, Buh.

Porém, é preciso de embasamento para ver a vida desse ângulo, não é? E é preciso também que cada um obtenha seu próprio olhar para discenir seus ideiais do jeito que quiser, não é mesmo?

No meu caso, eu precisei fazer uma promessa. [sempre, né? É o meu jeito, oras, cada um tem o seu…] Bem, a minha promessa consistia em achar Livros escritos que comprovassem minha teoria de ver a vida como um Conto de Fadas. Um Livro que eu pudesse dizer “Caramba, alguém escreveu um algo que é quase minha história!”.

Daí, parti para a peregrinação dessa busca. Pôxa, por um bom tempo procurei esses Livros. Livros que falassem de pais que se foram, de medicina, de filosofia e de ver a vida como um Contos de Fadas. Não vou dizer o que eu faria quando realizasse essa promessa.[Depois te conto]

Todavia, nessas voltas que o mundo faz, acabei por encontrar todos esses requesitos em apenas um lugar, em um só Livro. E o mais legal que foi ao acaso, quando justamente parei de procurar. Tanto que só lembrei disso quando o li inteiro [Francamente, outra Promessa esquecida…]. Como eu fiquei feliz. Afinal, é sempre bom saber, de vez em quando, que eu escolhi um caminho divertido de se trilhar.

O nome do Livro? Hum… Um dia te digo. Afinal, o texto é seu e somente seu, não lembras? O que eu falei até agora são premissas. Premissas que precisei passar, conhecer e viver pra poder chegar até… Até…

Tais ligada, né?! Oras… Sendo assim, continuemos a Epopéia “Honey Pie-nesca!”. [Caramba, ainda tem mais?!]

Buh, todo tempo estamos tomando decisões e, querendo ou não, elas nos moldam. Esquerda ou Direita? Pra cima ou pra baixo? Leste ou oeste? Vou querer sorvete misto ou de baunilha? Escuto ou não escuto os Beatles?

“Você deve escutá-los. É muito show!”

“Tá, ok.”

E escutei. Meu Bem, tive muitas epifanias. Liguei diversos pontos de minha vida enquanto passava por Paul, Lennon, George e Ringo. Confesso que eles tiraram um pouco da minha ansiedade e me fizeram perceber que a vida tem seus altos e baixos. Aprendi com eles que o processo de criatividade deve ser constante, mesmo que surja alguma “bola fora” de vez em quando. Suas canções representam um mundo impressionante. Um mundo repleto da história de suas vidas. Um mundo em que estão seus amores, amigos, derrotas e sonhos. E, claro, que o sonho não acabou. Pois, cada beatlemaníaco carrega um pouco desse sonho dentro si. E foi com esse pensamento que entendi o quanto é importante ficar um pouco sozinho escutando as guitarras, baixos e baterias desses caras.

Foi fazendo isso que comecei a refletir se eu seria capaz de encarnar algum personagem [mesmo que derrubado, piegas] e te fazer participar do meu jeito de ver a vida com um pouco da magia dos Contos de Fadas. Foi bastante divertido refletir sobre isso. E acho que esse é o motivo principal para a existência desse “pequeno” texto: ter transformado uma cena imaginada contigo em realidade.

E qual foi a cena, minha cara? Para esclarecer isso, vamos ao

“Fim do Texto.” [Finalmente! Ahahaha…]

Ora, essa cena - a que fizemos perfeitamente - seria aquela em que nós dois, naquele frio que até hoje meus ossos lembram, colocamos os óculos do John e fizemos o olhar do Paul.

Ora, pode parecer bobagem eu ter escrito um texto para te dizer apenas isso. Mas é justamente nesse ponto que caímos na realização da “Grandiosa Promessa” que eu tinha prometido!

Buh, a “Grandiosa Promessa” era conseguir tirar uma Foto que nem aquela que tiramos naquele dia.

Ao ver Cássia colocando pra descer quando cantava a canção “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band“, eu tinha prometido apenas uma simples foto “maneira”. A pose legal, com óculos bacana e com alguém que fosse “show“ [como você mesmo diz] foi o jeito do destino dizer “É isso aí, garoto, conseguiu, hein?!”. Mesmo sabendo que demoraria para encontrar esse alguém tão legal [e show, claro] para fazer essa proeza comigo. Valeu a pena esperar tanto. Passar por todas as premissas [Um DVD de Cássia com a Música “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band“, Um Mangá falando do Rock‘n‘Roll, Um “Oito e Meio Beatleniano”, Um DVD de Engenheiros do Hawaii, Uma Promessa de Encontrar Um Livro] faladas no texto. Cada uma me moldando, me guiando, para se chegar até…

Até…

Até… Você, Bruna: a Integrante Mor da “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band”!

Até naquele dia, naquela noite, naquele local, naquela hora. Até te mostrar um pouco do seu Contos de Fadas Beatleniano e assim formarmos Nosso Tão Fabuloso Singular Universo de Conto de Fadas de Relações Cativantes. Por isso quero agradecer aqui. Por me impusionar a conhecer os “The Beatles”.

Brigado, Buh. Por tudo.

Pode até parecer que escrevendo aqui, possa ficar a ideia de que boa parte de minhas escolhas e presepadas foram ações que me levariam até você. Se você chegou a essa conclusão, bem… Foi isso mesmo. Preciso afirmar? Pois sim,

Buh, essas memórias e realizações me trouxeram você. Por isso que esse texto é de “para você” indo “até você”. E o resultado de tudo isso. De todas premissas, de todas realizações, de todos os risos e imaginação, foi um sutil, carismástico e meigo [por estar em você, claro]: Bigode.

Esse Bigode é o símbolo da chegada Até a Importante Cordial Excelentíssima Pessoa Singular Pra Caramba Intitulada de Buh. Ele é o fim da Epopéia Honey Pie-nesca. Ele é o resultado das cenas que criei e de todo caminho trilhado para se chegar até…

Até você, Buh.

E mesmo que essas palavras escritas aqui nao cheguem a lugar algum. Pois palavras não represenam ações e tudo acaba por se tornar um roteiro sem um elenco capaz de executá-lo, acho que a cena [foto] que criamos e todo o caminho que eu trilhei para realizar isso valeram a pena. E não importa o que seja dito.

Você sentiu única, especial. E no final é isso que valeu no momento, na lembrança, na ação. Fico extremamente feliz de feito esse texto para ti. Ele me mostrou o percurso - ao escutar o Sgt. Pimenta e a concretização da “Promessa Grandiosa”- de se chegar até a a foto de Vossa Senhoria com óculos e bigodes.

No mais é isso. Não esqueça de ajudar Dona Maria, ela precisa de você!
E lembre-se: O fim de uma viagem é apenas o início de outra. [Já disse o Grande Roqueiro José Saramago]

E pra finalizar. Fiquemos com o seus “Tãn-rãn-rãn…”… Como eu adoro esses “Tãn-rãn-rãn.”

Prentice Geovanni

# Quero agradecer aqui a imensa ajuda de Márcia Rejane, Júnior Souza e Theo Alves. Sem eles eu não teria conseguido vislumbrar uma Epopéia. Obrigado a vocês.

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