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sábado, 28 de maio de 2011

[1] Forasteiros em Busca do Ouro.

E aqui estou eu. Com um Bolsa nas costas, de tênis nos pés e usando um moleton verde. Como voltarei para casa não sei, mas de uma coisa tenho certeza: sair desse deserto não vai ser fácil. Sem sinal no celular, sem qualquer oasis por perto, sem alguém para ouvir meus lamentos de que poderia ter vivido mais.

Quem me deixou aqui para ter essa triste morte? Ninguém importante. Ninguém que mereça ser mencionada. Só basta saber que ela é minha arqui-inimiga e jamais, caso se encontrem com ela, acreditem em suas palavras.

Sim, antes de mais nada, se alguém estiver lendo esse texto é por que provavelmente eu estou morto. Entretanto, isso não quer dizer que essa história tenha que parar. Pelo contrário, é apenas mais um motivo para alavancar nossas expectativas diante do que poderá acontencer com minha pessoa.


Prentice Geovanni

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Não Gosto de Você Assim.

Não gosto de você assim,
Parece que o mundo caiu
Entristeceu de repente,
Seu sorriso sumiu
Sua graça foi embora
Gestos angelicais não mais existem
Não se vê passar a hora
Os rigores da face resistem.

Não gosto de você assim
Parece que o sonho acabou
Tudo ficou insensível
Tua aura transformou 




A imagem verdadeira
Ninguém sabe quem tirou
Aquela lenha da fogueira
Há muito tempo gelou.

Não faz sentido desistir
De tudo que o sonho plantou
A vida tem que insistir
Tudo o que se planejou.
Linha reta ou sinuosa
São caminhos que se vêm
Vias certas, tortuosas
São coisas vindas do além.

Cassildo Souza

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Obrigado Pelas Quedas.

Todos estamos acostumados com as reviravoltas que a vida nos oferece e, infelizmente, há quem diga que não existe nada demais nisso. Entretanto, contrariando quem pensa assim, prefiro acreditar que é a partir dessas voltas que temos a capacidade de encontrar alguém importante na nossa vida, ou, até mesmo, uma pessoa que por um motivo qualquer acabou se distanciando do nosso convívio.

Não sei se alguém já percebeu como eu escrevo, mas, quando vou escrever para uma pessoa de quem gosto, eu sempre começo falando daquela velha maneira de sempre: relembrando momentos, lembranças e descrevendo um dia de Sexta-Feira qualquer. Todavia, para a senhorita, eu queria fazer um pouco diferente, posso tentar? Então, lá vai.

Entretanto, antes de tudo, deixe-me dizer como eu faria o seu texto à "velha maneira de sempre", certo?

Primeiramente começaria falando da nossa distância. Diria que cada um seguiu seu caminho, que cada um decidiu se interessar pelos seus próprios objetivos e interesses. Talvez eu dissesse que se fizemos isso foi por uma causa justa, foi por nossos ideais, foi por nossa felicidade. E, para não ficar tão egoísta da nossa parte, eu colocaria um período explicando que sabíamos dos riscos da separação, que sabíamos que nos perderíamos sob esse céu estrelado repleto de solitudes e luas amarelas.

Dito isso, eu falaria dos nossos melhores momentos. Citaria as nossas idas às pracinhas, depois debocharia das nossas caminhadas na praia de noite em um dia de chuva e em seguida contaria os episódios do "cachorro", de "Antúrius", dos onipotentes hambúrgueres chamados de Ponta Negra. E, para colocar sentimentos em minhas palavras, eu enfeitaria o texto com tuas virtudes mais complexas, depois ao meu modo, sairia puxando na tua memória o quanto éramos felizes, o quanto éramos loucos, o quanto fomos parecidos, minha amiga. Não que ainda não sejamos assim, claro que somos, mas, ao falar dessa maneira, no passado, ficaria no texto um toque de melancolia tão doce que certamente eu não mudaria o verbo "éramos".

Enfim, provavelmente ficaria legal. Até gostoso de ler. Acho que um pouco divertido também. Entretanto, como eu já lhe disse, especialmente hoje não farei assim, pois quero lhe dizer outras coisas, beleza? Não se irrita, por favor... Pois, se escolhi fazer desse jeito, foi pelo simples fato de que: não caberia nas minhas palavras o que o momento do nosso encontro, meu bem.

Pois pronto, explicado isso, deixemos de explicações. E que venha o meu "fazer um pouco diferente".

Dia da Toalha.

Todo dia 25 de maio é celebrado mundialmente o Dia da Toalha em homenagem ao escritor e comediante britânico Douglas Adams, o autor de uma das obras que mais aprecio a saga do Guia do Mochileiro das Galáxias. Um ícone de um boa leitura para todos nos que somos nerds, com muito bom humor o autor expõe seu modo de ver o Cosmos e até mesmo as questões elementares que desde sempre assediam o ser humano – quem somos nós? Para onde estamos indo? O que é a existência?

Neste livro fantástico Douglas não poupa sua imaginação no momento de conceber como será o mundo do futuro, de que forma os habitantes do Cosmos se transportarão pelo espaço, como serão os extraterrestres, suas diferentes vidas culturais, as moedas utilizadas por cada povo, a gestão dos distintos Planetas, entre outros tantos detalhes fantásticos e tudo com uma grande dose do humor da rainha.

Mas você agora deve estar se perguntando o porque dessa homenagem um tanto excêntrica? Então vamos ver o que o Guia do Mochileiro das Galáxias diz sobre as toalhas:

A toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon;

Pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas do rio Moth;

Pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você – estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz);

Você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro;

E naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.

Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc., etc.

Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.”

Já coloquei a minha toalha na mochila, e você?
Hand Medeiros

terça-feira, 24 de maio de 2011

O Tempo Não Pára!

A cada hora que passa envelhecemos dez semanas. O tempo fica mais pesado quando passamos tempo demais pensando nas consequências, no que ele realmente pode nos afetar. Mas o que é o tempo? É somente aquilo que determina quando vamos morrer? O que você acha? Já parou para pensar dessa forma?

Devemos tomar cuidado! Um pensamento em falso e ficamos na lanterna dos afogados. E, às vezes, nossos pedidos de socorro não são o bastante para nos salvar. E aí? Acho que a solução é por o tempo ao seu favor, ou ao menos não o termos como nosso inimigo. Que tal acordar, espreguiçar-se e pensar que se tem mais um dia pra ser feliz? Parece-me bem melhor. Bem melhor mesmo. Tão como ideal.

Igor Nathan

Sobre Alguns Caras III

O Refúgio dos Fujões procura, ou pelo menos tenta, seguir com o princí­pio de que estamos escrevendo para melhorar nossas vidas. Nosso objetivo não é só atingir um número de acessos legais, mas também, conseguir ter a capacidade de mudar o humor de alguém para melhor.

Em simples palavras: a finalidade desse Blog, pelo menos por enquanto, é de tocar a alma de quem o lê. E, para isso acontecer, é necessário adquirirmos sensibilidade crí­tica, lí­rica e persuasiva, pois estas, além de serem essenciais, serão de extrema importância para os milhares de âmbitos que talvez queiramos escolher para nossa vida.

Por isso, senhoras, senhores e integrantes desse humilde Refúgio, prestem atenção em todo esse carinho, toda essa energia, que colocamos em nossos textos, afinal, são com essas palavras advindas de nosso interior que aprenderemos a sentir o mundo à nossa volta.

Pois bem, dito isso, começo o "Sobre Alguns Caras III".

Como vocês já perceberam que este Blog tem aquela velha intenção de nos fazer refletir; admirar a sétima arte e aplicá-la ao nosso jeito; informar; trazer musicalidades ao nosso cotidiano; buscar um otimismo muitas vezes encoberto por mazelas diárias; ter um ponto de vista argumentativo; perceber o quanto uma poesia diária nos faz bem; formar imaginação bem mais fluente e, acima de tudo, mostrar o quanto é prazeroso fazer isso.

E foi com Diego Rocha que cumprimos muitos desses quesitos estabelecidos por nós mesmos. Saiba, meu caro, que é uma enorme satisfação tê-lo por aqui rapaz. És um dos pilares argumentativos que esse blog possui, pois além de escrever sobre uma Vida Simples e mostrar sua visão de mundo de uma forma experiente, concisa e bem fundamentada, você, meu amigo, é um dos que mais motiva os integrantes do Refúgio. Com suas palavras, com seu modo de falar bem século XVIII, acabamos por encontrar uma pessoa recheada de histórias, capaz de atrair e nos fazer ficar escutando por horas sobre seu próprio universo. Só posso dizer uma coisa: Obrigado por tudo, nobre escritor. Muito obrigado Diego. Valeu pela força de sempre, pela colaboração, pelo manual de redação, pela gramática, pela sua escrita aqui junta da nossa.

E, por falar em escrita, não sei se vocês perceberam, mas esse blog acabou adquirindo uma função: a de formar escritores nas horas vagas, nos fins de semana e nos feriados. Entretanto, temos um integrante nessa arte de escrever que resolveu entrar de vez no mundo das letras e conhecê-las de perto: E aí­, beleza Cassildo?

Quem diria que a vida iria nos unir a partir dos nossos textos, meu caro Mestre? Quem diria que um dia eu gostaria de escrever? Quem diria que um dia formaríamos parte de uma mesma equipe? Lembra quando disseste que tudo na vida é necessário tempo para amadurecer, moldes para corrigir nossa personalidade, condutas para disciplinar nosso espírito e, principalmente, paciência para se ir longe? Pois é, meu Professor-Amigo, aquelas tardes do CEDAP não foram em vão para nenhum de nós, com certeza levaste muita coisa da gente e, saiba que, levamos bem mais coisas de ti, como por exemplo: sua forma de agir em nossa consciência, seu jeito de nos fazer se preocupar com o futuro, seu zelo em se fazer o que se gosta. Cassildo, um muito obrigado por sua colaboração para com o Refúgio, pela sua periodicidade inglesa, pelo seu Ponto de Vista, enfim, pelos seus conselhos e correções em minha vida.

Espero que vocês tenham percebido o quanto a leitura e a psicologia acabaram tendo uma qualidade enorme para todos os contribuintes, leitores e transeuntes que passaram de passagem com um clique por aqui. Espero também que percebam o caminho musical trilhado por Igor.

Caro Patrão-Amigo, cada vez mais percebo o quanto a música se faz presente em seus textos. Toda vida que vou lê-los já coloco uma melodia em meus ouvidos, já procuro saber qual foi sua frequência ao produzir tais pensamentos, já tento escutar o que estavas escutando para pensar no que irias colocar no papel. Meu irmão, muito obrigado por seus questionamentos, por suas dúvidas, por sua Goiabada Musical. Sei que não é fácil conciliar números com palavras, mas saiba, que estás indo muito bem. Fiquei muito feliz com sua presença no Refúgio, pois seu carisma eleva mais e mais nosso grupo, nossa equipe, nossos feitos.

Por fim, só tenho a agradecer aos três por tornar o Refúgio dos Fujões um lugar mais pensativo, mais reflexivo, mais acolhedor. E agora vou para parada esperar duas horas por uma esperança de subir em um ônibus. Até mais.
Prentice Geovanni

domingo, 22 de maio de 2011

Novos Horizontes.

E aí? Como está a caminhada? Hum... Então você está correndo? Realmente pode-se chegar mais cedo assim, entretanto cansa-se mais rapidamente. Eu gosto de caminhar. Apreciar a vista de cada lugar e aproveitar ao máximo o que puder na jornada.

Não confunda minha caminhada com estar parado. Não corro porque não quero, mas sei que preciso sempre estar em movimento. Movendo meu corpo, minha mente, alternando e trabalhando as idéias. É assim que tem que ser. Ao menos pra mim. Talvez não pra você.

E o que ficou pra trás? É passado. Se era importante, eu assimilei, e o que me faz sempre irá me pertencer. De uma maneira ou de outra. Assim como os membros superiores e inferiores que fazem parte de mim, ou como aquela lição que eu vou carregar por toda a vida.

Se sinto falta? De quê? Não tenho vergonha de dizer que, sim. Tempos bons que não voltam... Não é ruim lembrá-los e talvez até compará-los com os mais recentes. O equívoco está em querer repeti-los.

Se eu me lembro daquele céu da última noite que nos vimos? Eu não lembro. Quiçá porque faz muito tempo, ou simplesmente não quero lembrar. Mas, e daí? São tantas estrelas, tantas fases da lua. Pra quê se apegar ao céu daquela noite se todo dia o sol se põe?

Eu construí uma ponte. Até agora, só eu a atravessei, talvez porque eu tenha fechado o caminho. Essa ilha só precisa de mim, e ela é justamente o que preciso. Não, não. Não sei as coordenadas. Creio que não existam. Pegue seu barco, avião ou carro e siga pra qualquer lugar. Não me importo. Novos horizontes, baby. Eu busquei os meus com minha caminhada. Ou melhor, sempre busco. Nunca estar parado. Lembra? Se não, pouco importa.

Au revoir!
Igor Nathan

sábado, 21 de maio de 2011

Lembrança de Criança: Santa Cruz

Quando vago pela poeira do quintal de titia
Logo vem a mente minha mocidade
Criança pouca e magra, mais nada
Estou em minha cidade. 



Nada vejo nesta idade
Só um templo grande amarelo e opaco
Oca nave de cruz gigante
A ecoare latinorum vespertenium.

Ah, ventos de pardais esvoaçam sobre minha cabeça
Imagino-me silvícola como eles
Meio tonto e ingênuo de alma
Quero é sonhar pois pequeno sou.

Diego Rocha

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Hissatsu FireBird Star!

Finalmente tirei um tempinho para escrever. Lá vai então...

Confesso que fico um pouco constrangido para falar de cada um de vocês, mas é preciso, é necessário, é uma obrigação de minha parte dizer o quanto os senhores contribuíram para a formação da minha personalidade e postura diante dos meus problemas mundanos.

Meus Amigos, nossas aventuras, risadas, e, principalmente, nossas tiradas de tempo para com a vida, realmente são dignas de serem guardadas no lugar mais especial de nossos corações: nas ilhas dos atiradores! [É nesse momento que vocês enchem os olhos d'água e Gabriel arregala os olhos e diz: fuderoso!]

Eu até poderia enumerar todas as nossa peripécias, mas, aqui, nesse texto, não caberia tantas memórias, vivências, vagabundagens, noites mal dormidas, toda nossa embriaguez, farras, festas na UFRN, restaurantes chinês, cafés no Nordestão, ruas escuras nas noites de Parnamirim, muros pichados lidos por Dennel, roncos de Handerson [Meus e de Gabriel também], prostituições e, por fim, as melhores falas de One Piece. Ok. Tudo bem. Para as falas desse melhor, único, perfeito, maravilhoso, tudo de bom, lindo, anime sempre existirá lugar nos meus textos. Comecemos com um dizer de Ussop, o criador da Hissatsu!

"Usopp: Protegendo o que nós mais prezamos como homens é a razão pela qual nós formamos essa tripulação pirata!" 

Proteger o quê? Seria nossos sonhos? Nossas metas? Nossa amizade? Nossos encontros ao acaso? Nosso próprio One Piece? Provavelmente sim, não é Galera? Talvez esse tão simples anime tenha nos unido bem mais do que poderíamos nos unir. Foi com ele [E com nossas atitudes] que descobrimos o que pode ser uma verdadeira amizade em alto mar [Nossas vidas]. Claro que tem o Dennel que não assiste [De besta], mas isso é só uma questão de tempo para começar a fazê-lo e, por tabela, ir à procura do seu próprio One Piece.

Pois é Companheiros, ou melhor, Mugiwaras, aliás, melhor ainda: Hissatsus! Temos passado por uns tempos difíceis. Tempos de provação. Tempos de ausência, tempos para nos tornarmos mais fortes e crescermos intelectualmente, fisicamente e, [Por que não?] ambiciosamente. Saibam que nosso grupo [Essa nossa galera, que agita, que brilha, que anima] tem tudo para encontrar Raftel [Para quem não acompanha o anime, essa é a ilha onde está o One Piece, o maior tesouro do mundo].

Antônio, Dennel, Gabriel, Handerson e Weidner. Meus caros, um grande obrigado pelos inesquecíveis momentos que tivemos e haveremos de ter. E um obrigado também ao Grande Eichiro Oda por ter feito esse anime, pois foi a partir deste que firmamos o alicerce para nossas aventuras, amizade e risos. Dito issso, vamos para um dizer de Eichiro Oda [Criador de One Piece]. 

"Existe um restaurante onde eu e minha equipe vamos sempre, lá também vão muitas famílias e as crianças são realmente barulhentas. Em cada assento há uma TV. Quando nós vamos as Quartas-Feiras as 19:00 horas, as crianças estão lá, sentadas como zumbis sem cérebro, com as bocas abertas assistindo a TV. Elas estão assistindo 'One Piece'. Eu cheguei a conclusão que eu dei o melhor de mim." 


Não somos crianças, nem muito menos zumbis [ou será que somos?], mas de algo bem nosso eu tenho certeza: também damos o melhor de si em nossas escolhas [Handerson], ideologias [Gabriel], camaradagem [Dennel], conselhos [Antônio] e sucos-gummy [Weidner]. É por isso, senhores, meus amigos, que procuro ir bem além, ir em busca de águas mais profundas, de horizontes mais distantes, sempre tentando apanhar menos e lutar mais. Sempre lutando mais... bem mais. 

"Luffy: Eu não sei usar espadas, não sei navegar, também não sei cozinhar e também não sei mentir... O que eu sei é que dependo dos meus amigos se quiser continuar vivendo!

Arlong: E o que você pode fazer então?

Luffy: Posso acabar com você."


E podemos acaba sim com todos os nossos inimigos [problemas, empecilhos]. Basta procurarmos por nossas mais íntimas concentrações, nossos mais nobres pensamentos e termos as melhores [e únicas] atitudes. E, por falar nestas, que venha o nosso Paladino: Antônio.

Antônio: Um dos caras mais nobres que conheço. Caro conzinheiro, seu zelo, cultivo e cuidado para quem consideras teu amigo é um conforto sem compreensão. Mesmo quando ficas em modo berserk quando a internet está fora do ar, és uma boa pessoa. Foi contigo que descobri os melhores pastéis da minha vida e a melhor noitada na praia de Ponta Negra. Meu Amigo, obrigado por escutar minhas dificuldades e ensinar-me a jogá-las na casa do caralho! E, saiba, que se precisar desse orelha seca aqui, ele estará ao seu dispor e favor.

[E é com enorme disposição que deixo aqui uma das melhores cenas do anime]:

Luffy: Robin diga ‘’Eu quero viver!’’.

Nico Robin: EU QUERO VIVER!


E assim vamos vivendo. Ajudando com palavras, com apoio, com sinceridade, no impossível e no possível, quem surge em nossas vidas. Afinal, viver é diferente de está vivo. E, uma das poucas vezes que descobri o viver foi nos sucos de Weidner [Que venha o nosso Guerreiro]. 

Weidner: Meu irmão. Esse “homi” cativa as pessoas rápido demais, bicho. Confesso que não tinha ido muito com tua cara quando te vi, mas depois se tornasse como um irmão para mim [acho que o irmão mais novo de todos os Hissatsus!]. Só tenho a te agradecer pelo apoio, pelos aniversários no Chinês, pelos sucos-gummy. Provavelmente és o mais simpáticos do grupo e com um grande potencial para ir a qualquer lugar que queiras. Valeu brother, tua garra e teu estilo de luta são dignos de alguém vivido e que sabe se defender das brincadeiras [que não tem graça nenhuma] da vida. E, qualquer coisa, estamos aqui.

Shanks: Podem me insultar, me cuspir, até me bater, que eu vou rir, mas se há uma coisa que não podem fazer é magoar algum amigo meu! 

Acredito que a amizade é algo que dure além das distâncias, dos momentos, das condições que nos encontremos. E acredito também que se Handerson não tivesse perdido o bendito ônibus para fazer uma prova do Pró-Uni em Ponta Negra jamais teríamos nos conhecidos. Pois, foi com a perda desse ônibus que ele resolveu fazer o vestibular para desenvolvimento de software [TADS] no Cefet [Hoje IFRN], levando assim, por tabela, nossas vidas para um futuro que acabamos chegando: no nosso conhecimento da vida de cada um e na nossa interferência [pitacos] nos caminhos escolhidos por nós mesmos. Amigos tem disso. Sempre dizer alguma coisa em relação às nossas escolhas de vida. E, se não o fizesse, acho que não seria digno de se chamar de "nosso amigo". E é falando em amizade, ligações e destinos que chego ao caro Handerson [O Mochileiro das Galáxias]. 

Handerson: “Você é mermo que ser meu irmão”. Somos estribilhos nessa canção que o universo está tocando. Você, meu bem, é o elo da galera. Penses como sendo o ponto de partida, precisamente o início de tudo, o começo da nossa jornada em busca de Raftel. Muito obrigado, pelas dicas, pelos lugares de estudo, pelos os mais inóspitos ambientes para se alimentar, se divertir, e, claro [É claro, é claro...], refletir sobre a vida, o universo e tudo mais. Valeu pela presença nessas difíceis [e divertidas também, pois tudo é uma piada] situações que o destino acaba nos colocando. 

Saibam que quem conhecer essa nossa galera jamais se esquecerá do nosso jeito de levar a vida: nunca caindo no esquecimento [Não falo em popularidade, mas sim em o quanto marcamos pessoas próximas com nossos dizeres, isso é o verdadeiro significado de ter ideologias e um bom senso crítico em relação a tudo]. Que venha um dizer do Hiruluk [Pai de Chopper]. 

Dr.Hiruluk: Vocês não vão conseguir me matar. Vocês sabem quando uma pessoa realmente morre...?Quando uma bala atinge seu coração...? Não. Quando uma doença incurável atinge seu corpo...? Não. Quando você bebe uma sopa de cogumelo... altamente venenoso...? NÃO!!! 

VOCÊ MORRE... QUANDO AS PESSOAS TE ESQUECEM!!! Meu sonho será realizado, mesmo que eu não esteja mais aqui. Um dia conseguirei salvar o coração adoentado deste povo!! Quem diria?!! TIVE UMA VIDA MARAVILHOSA!!!" Logo eu que era um tremendo criminoso... e condenado pelo doença... assim mesmo tive a chance de continuar vivo... e de me redimir. Experimentei o tratamento mais milagroso do mundo, que foi capaz de limpar até o fundo da minha alma!!!

SIGNIFICA QUE SEMPRE HAVERÁ UM JEITO NESTE MUNDO!!!... E EU QUERO COMPROVAR ISSO AQUI, NESTA TERRA ONDE NASCI!!!

Feitas essas emoções. Partamos para Gabriel [O Conhecedor da Vida].

Gabriel: Sobrevivente do mundo sombrio. Como ele escapou de lá? Destruindo-o. Tirem por essa metáfora a destreza desse rapaz. Meu amigo, tua capacidade argumentativa e de ver esse mundão [Que infelizmente não tem mais jeito, a não ser que haja uma mudança em nosso modo de enxergar as coisas] Realmente são dignas de serem incrustadas na nossa mente. Só tenho a agradecer por seus conselhos, conversas e madrugadas sem dormir. Fique sabendo que foram com tais questionamentos que cheguei ao ponto de saber dar prioridades aos meus objetivos e, consequentemente, como chegar neles [Muito produtivo isso]. Saiba que se hoje tento ver esperança em alguma coisa eu me lembro dos teus sufocos, da tua experiência de vida, do teu modo de ver o mundo. Obrigado por nos acolher em vossa casa [O QG de todos os Hissatsus!], obrigado pelas madrugadas de jogatinas na “ Digital Way” e um muito obrigado por me tratar com um irmão mais novo que precisa de uma direção para seguir. 

Pois bem, como percebemos One Piece não é simplesmente um anime. É algo mais. É uma extensão do que poderia ser a vida, nossas vivências, nossa amizade. Corro risco de ser chamado de idiota por fazer tal comparação, mas aí terei o apoio de vocês como prova de que não sou. [Posso até ser um idiota, mas por outros motivos, quem me conhece sabe disso]. E é falando em apoiar que começo falando de tu, Dennel [O Cara da ... de Ouro].

Dennel: Um alguém que sabe fazer o cara se questionar. Lembro da primeira vez, lá no Midway, eu todo para baixo, quando esse "homi" chegou sentou e começou a me perguntar o porquê de eu estar daquele jeito, naquela situação. Foi nesse ponto, com tu, que comecei a crescer mais, mesmo com todas as adversidades e citações de poesias [Lembra daquele dia, quando a gente estava esperando por Gabriel, Antônio, Handerson e Ingrid? Pense numa surra ao tentarmos entender o que Quintana queria dizer com aquele poema...]. Um muito obrigado meu amigo, pelo teu jeito calmo, simpático e divertido de ser. [Amanhã vou comer bolo, tenho que falar bem desse tu, rapá]. Só tem você e caceoutro! E, por favor, comece a assistir One Piece quando tiver um tempinho. 

Bem, Senhores, um muito obrigado. Eu poderia terminar esse texto de várias maneiras. Poderia terminar esse texto com o grito da Hissatsu, mas esse já foi dito no título. Poderia terminar falando das breves aventuras que estão por vir, entretanto, isso é muito clichê. Então, como terminar? Simples. Com um frase:

Ser Homem é ter controle.

Prentice Geovanni

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Com Receio de Sofrer.


“Homens realizam vasectomia no coração. Com receio de sofrer, mulheres fazem ligadura no coração. Ambos tornam-se indiferentes e descrentes. Ambos sacrificam a fertilidade, o inesperado, o porvir. São enterrados de pé. Viver não é racionar o que se conhece. O que se conhece é insuficiente. Os riscos fazem parte da euforia. Como a dor, a alegria também pode ser insuportável. Por receio da alegria, sofremos.”

Fabrício Carpinejar


Hand Medeiros

Vem Aqui.


Deita no meu colo e deixa eu te fazer carinho. 
Deixa eu te fazer esquecer do mundo lá fora. 
Eu começo mexendo no teu cabelo e depois vou alisando seu rosto. 
Pode dormir se quiser, eu vou ficar aqui te olhando. 
Vou te proteger de tudo. 
Encosta a pontinha do seu nariz no meu. 
Fecha os olhos. 
Eu posso sentir seu coração. 
Seu sorriso é diferente. 
Ei, fica. 
Eu não tenho pressa; não tenho nada. 
Só uma vontade de você, daquela que não passa.

Isabela Faé.

Hand Medeiros

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Somos Quem Podemos Ser!

“Don't worry about a thing, 'Cause every little thing Gonna be all right”

Como é bom pensar que tudo vai ficar bem. E pode ser assim mesmo. Basta que queiramos e façamos o possível e um pouco do impossível pra que isso ocorra.

Sempre curti escutar o Rei do Reggae. Recentemente fez 30 anos que ele morreu. Grande Robert Nesta Marley, ou como era mais conhecido, Bob Marley. Principal difusor do Reggae, Bob tentou levar amor e paz aos povos com sua música. Missão complicada, não é verdade? De qualquer forma, acho que sua música, como seu legado, nos deixou muito a aprender e a aproveitar também.

Realmente faz tempo que ele morreu, e ainda faz muito sucesso. E, por causa desse tempo todo, não faço muita idéia de como era seu sucesso quando ainda era vivo. Já parou pra pensar nisso? Dentre seus ídolos que já se foram, você sabe se faziam mais sucesso enquanto eram vivos? Ou só depois?

Renato Russo e Cazuza são outros ídolos meus que já partiram. E se foram antes de se tornarem quarentões; apesar de suas mortes terem ocorrido “recentemente” não tenho muita noção também de como eram enquanto estavam entre nós. Então, será que o que somos agora é mais importante do que o que vamos deixar para os outros? Ou uma coisa tá interligada com a outra? O que somos ou seremos é o nosso legado?

Acho que é importante deixarmos algo de bom para os outros, entretanto, creio que não pensamos assim quando fazemos algo pra ficar eternizado. Devemos fazer as coisas ao natural, se formos bons e difundirmos o bem, deixaremos algo bom para os próximos. E não importa se só você ao seu redor fez o bem. O que importa é fazê-lo, pois é o seu legado, o que você realmente é e pôde fazer. A paz e o amor que você quer pra você e para os outros.

“Vivemos em uma sociedade fútil, não deixe de ser você mesmo, não perca sua própria essência...”, Renato Russo.

Igor Nathan

segunda-feira, 2 de maio de 2011

E Você, Como se Sente?

A música tem a grande capacidade de se moldar de acordo com o que cada ser humano é em diversos termos: biológicos, psicológicos e sociais. Daí a grande variedade de estilos e formas de fazê-la. Constituindo assim, um elemento essencial de toda cultura.

No nosso mundo interior, na solidão de ser só um, ela é companheira. Mensageira para o mundo exterior das coisas que sentimos e que de outra forma não conseguiríamos dizer, logo, sabemos muito de uma pessoa apenas observando a música que ela ouve.

Eu comecei grandes amizades através da música. É muito bom quando encontramos alguém que tem o mesmo gosto musical que nós. Somos capazes de ficar horas conversando e provavelmente teremos muita coisa em comum. Ela tem esse poder de aproximar as pessoas, não importando etnia, opção sexual, opção religiosa ou a não religiosidade...

Diante do templo da deusa música cada um sabe o que sente.

Eu sinto uma força imensa, uma tremenda energia que estremece todo meu ser, como se ela conseguisse me levar para o que há de melhor em mim. A música me faz amar mais.


Diogenes Fagner